sexta-feira, 10 de agosto de 2012

APOSTA EM EGR DÁ CERTO E CAMINHÃO VOLKSWAGEN É CAMPEÃO DE VENDAS

O Constellation 24.280 foi o mais emplacado em julho na categoria semi-pesado.

A aposta da Volkswagen no sistema EGR para caminhões mais robustos deu certo. Colocado no mercado no início de junho, o Constellation 24.280 foi de longe o mais vendido em julho na categoria semi-pesado da Federação Nacional da Distribuição dos Veículos Automotores (Fenabrave). Foram 561 emplacamentos do modelo contra 332 do segundo colocado, o 24.250, da própria MAN.

“Temos tido um feedback muito positivo dos nossos clientes tanto de ônibus quanto de caminhão”, afirma Ricardo Alouche, diretor de Vendas, Marketing e Pós-Venda da MAN Latin America. Segundo ele, são vários os motivos que justificam a boa aceitação do veículo. “O primeiro é que o cliente não gasta um centavo sequer com Arla 32”, ressalta. Ao contrário da tecnologia SCR, a EGR não necessita da ureia líquida para funcionar.

De acordo com o diretor, o 24.280 também vem se mostrando mais econômico que os modelos SCR da concorrência na mesma faixa de potência. “Falava-se muito no mercado que o sistema EGR iria consumir mais diesel a ponto de compensar pagar pelo Arla no SCR. Isso se revelou uma completa mentira. Há relatos de clientes que rodam com o nosso caminhão e com o dos concorrentes mostrando que o nosso é mais econômico”, afirma.

Alouche diz também que os clientes apontam o melhor desempenho do motor como uma vantagem do caminhão da MAN.  “Temos ainda clientes acreditando na nossa tese de que o motor EGR vai durar mais que os SCR”, afirma.

O diretor conta que os testes da montadora apontam o EGR como o sistema ideal para os veículos leves – de 7 a 10 toneladas – e para determinados segmentos de pesados. “Para os veículos estradeiros 6×2 e 4×2, o EGR se mostrou mais econômico e, por isso, adotamos essa tecnologia também neste segmento”, conta.

Questionado se a MAN pretende estender a tecnologia a outras categorias, Alouche responde: “Para outras faixas, neste momento, ela não se justifica. Mas os testes continuam e sempre há essa possibilidade no futuro”, afirma.  

Fonte: Carga Pesada