quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

VOLVO: DIRIGIMOS O CAMINHÃO MAIS POTENTE FEITO EM SÉRIE

Com 750 cavalos, o FH 16 750 faz bonito até no Autódromo de Interlagos.

Seu motor de 16 litros e 750 cavalos é o mais potente que qualquer caminhão de série pode ter no mundo. De tão grande, o veículo impõe respeito até parado. Na hora de andar, vida mansa para o motorista, nada de pedal de embreagem: a transmissão i-Shift de 12 marchas permite trocas sequenciais ou automáticas. Assim é o Volvo FH 16 750, trazido da Suécia para o mercado brasileiro desde o fim do ano passado pelo preço sugerido de R$ 1 milhão - o que faz dele também o caminhão mais caro do mundo. 

No Autódromo de Interlagos, Automotive Business conferiu de perto o bom desempenho e conforto desse cavalo mecânico fabricado em Gotemburgo. Liberado o freio de estacionamento, saímos em direção ao S do Senna. Vem a reta oposta, que acaba rápido, devorada pelo apetite do motor. No modo automático do câmbio, as trocas ocorrem abaixo de 2 mil rpm. 

Falar do desempenho nas curvas do miolo do circuito seria bobagem, já que foram todas feitas muito devagar, por segurança, mas é na junção, onde começa a subida em direção à reta dos boxes, que este Volvo prova a vantagem de ter um motor de grande cilindrada. São 16 litros, que resultam no colossal torque de 3,5 mil newtons/metro, suficientes para puxar até 250 toneladas de carga. 

Durante o evento em Interlagos, até mesmo jornalistas habituados a avaliar caminhões desciam da cabine rindo sozinhos depois do test drive, satisfeitos com a novidade. A repórter de uma emissora de TV repetiu algumas vezes que era mais fácil dirigir aquele Volvo do que seu carro. Entre os recursos há até suspensões pneumáticas ajustáveis por controle remoto. 

Depois de vencer os degraus até a cabine, o motorista encontra muito espaço e altura útil de 2,1 metros. Na parte de trás da cabine, um beliche garante o descanso nas paradas. 

“O novo modelo FH foi lançado na Europa no segundo semestre e nós o trouxemos para a Fenatran”, afirma o gerente de engenharia de vendas, Álvaro Menoncin. “É um modelo 8x4, ideal para transporte de cargas indivisíveis. Sua Capacidade Máxima de Tração (CMT) é de 250 toneladas”, recorda.

O FH 16 750 é apropriado para o transporte de turbinas, transformadores, componentes para plataformas de exploração de petróleo e maquinário para a indústria de base, por exemplo. Inclusive, o modelo dirigido já tem dono e vem carregando vigas para a construção do monotrilho da zona sul da cidade de São Paulo. 

“Já vendemos mais de 15 unidades. Nosso projeto inicial é vender 30. Isso pode ocorrer no primeiro semestre ou até o fim de 2014”, afirma o diretor de caminhões da Volvo no Brasil, Bernardo Fedauto. “Ele será necessário em obras de infraestrutura. É um mercado que exige alta potência e capacidade de tração.” 

DESEMPENHO DA COMPANHIA EM 2013

O ano que terminou foi de recuperação para os caminhões, que experimentaram retração em 2012 com a entrada em vigor do Proconve P7. Em 2013, o setor se recuperou e a venda de caminhões pesados cresceu 34,5%. Nesse segmento a Volvo teve o segundo maior volume de vendas, com quase 15 mil unidades, atrás apenas da Scania, que se aproximou das 18 mil.


Fonte: Automotive Business

BRS 251, 365 E 364 SÃO NOVOS PONTOS DE PERIGO EM MG

Estas rodovias registraram o maior aumento de mortes no Estado.

Estreitas, com poucos pontos de ultrapassagem, esquecidas por planos de implantação de radares, malconservadas e fora dos processos de duplicação. A soma de fatores de risco, segundo a Polícia Rodoviária Federal e especialistas, tornou as pouco conhecidas 251, 364 e 365 as rodovias federais que cortam Minas onde houve maior aumento de mortes entre 2012 e 2013. Ao contrário das demais, a 251 apresentou também alta na média mensal de acidentes (+11%) e feridos (28%). Os dados são da PRF.

De forma geral, oito das 21 rodovias monitoradas pela corporação tiveram proporcionalmente mais óbitos em acidentes no ano passado, até novembro, na comparação com todo o ano anterior. A BR-251 chegou a registrar 40,9% mais vítimas por mês, uma média de 6,2 pessoas que perdem a vida a cada quatro semanas, contra 4,4 óbitos em 30 dias em 2012. Em seguida vêm a 364, com 14,2% mais vítimas, e a 365 (11,3%.) As mortes de dezembro ainda não foram computadas.

Duas das rodovias onde as mortes dispararam, a 251 e a 365, se encontram no Norte de Minas, na cidade pólo de Montes Claros. Segundo o inspetor Nilmar Silva Ferreira, da PRF da região, o trecho mais crítico da 251 é a serra de Francisco Sá, entre o km 470 e o km 480, uma sequência de curvas numa área de declive acentuado, onde os acidentes são constantes.

A BR-365 foi revitalizada há poucos meses, mas ainda tem trechos perigosos onde o fluxo rodoviário e o urbano de Montes Claros entram em conflito. O número absoluto de mortos nesse período de 2013 é maior na 381 (261) e na 040 (213), vias que apresentaram variação menor de mortes por mês, superando em 3% e 5,4%, respectivamente, a quantidade de pessoas que morreram em batidas e atropelamentos em 2012.

O Dnit informou que existe um projeto de restauração para reforço e alargamento de pontes, viadutos, pista, melhorias em interseções e trechos de duplicação previstos para a BR-251, mas que ainda precisa ser aprovado e licitado. O órgão não informou sobre melhorias nas demais rodovias.


Fonte: Estado de Minas

CUSTO DO TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGA CRESCEU 7,6% EM 2013

Estudo aponta que aumento foi maior para viagens longas.

O custo médio do transporte rodoviário de cargas fechou 2013 com elevação maior que a inflação. Segundo estudo da NTC&Logística (Associação Nacional dos Transportadores de Carga e Logística), a alta para a carga completa foi de 7,67% e para a carga fracionada foi de 7,85%. O Índice Nacional da Variação de Custos do Transporte Rodoviário de Carga Lotação (INCTL) e o de Cargas Fracionadas (INTCF) medem a evolução de todos os custos da carga, incluindo transferência, administração, gerenciamento de riscos e custo valor.

Conforme o diretor técnico da entidade, Neuto Reis, a alta ocorreu porque insumos importantes para o setor também tiveram crescimentos significativos de preço: o diesel aumentou 15% (passando de R$ 2,152 para R$ 2,475 por litro), os salários 10,22% e os pneus 12,7%. “A partir de fevereiro ou março é possível que isso tenha que ser repassado, já que a elevação vem somada a uma defasagem crônica no valor frete”, explica ele.

Além disso, o óleo diesel S-50/S-10, cujo preço vem sendo acompanhado desde março/12, foi comercializado em dezembro de 2013 a R$ 2,579 por litro, com aumento de 17,2%, se comparado ao mesmo período do ano anterior. O Arla 32, aditivo utilizado para reduzir as emissões de poluentes, foi negociado a R$ 3,89 o litro, uma variação acumulada de 5,12% nos 12 meses.


Fonte: Agência CNT de Notícias

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

MAN LA FAZ RECALL PARA TRÊS LINHAS DE VEÍCULOS VW

Risco de incêndio envolve caminhões Delivery, Constellation e chassis para micro-ônibus.

A possibilidade de vazamento de combustível no compartimento do motor e consequente risco de incêndio e danos físicos levou a MAN Latin America a convocar os proprietários de caminhões Volkswagen Delivery, Constellation e chassis para micro-ônibus, todos com anos-modelo entre 2011 e 2013. O atendimento já ocorre na rede MAN Latin America para verificação e substituição dos tubos de combustível.

Segundo a fabricante, os proprietários dos veículos envolvidos na ação serão avisados por carta. Para informações adicionais é possível consultar uma das revendas ou o serviço Chamevolks pelo telefone 0800 019 3333. 

VEJA ABAIXO OS VEÍCULOS ENVOLVIDOS


Fonte: Automotive Business

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

CAMINHÕES RECUPERAM FÔLEGO EM 2013

Anfavea prevê crescimento de 5% no mercado interno no novo ano que se inicia.

O ano de 2013 trouxe a recuperação no setor de caminhões, tanto em mercado interno como na produção local. A marca de 154.549 unidades emplacadas foi a terceira melhor da história. Ficou 10,6% abaixo de 2011 (ano em que os frotistas anteciparam encomendas para escapar dos preços maiores do Proconve P7) e foi apenas 2% menor que a de 2010. 

A produção de veículos comerciais pesados em 2013, de 190,3 mil unidades, teve seu segundo melhor período, atrás somente de 2011, quando os fabricantes montaram 223.388 unidades, também motivados pela antecipação de compras. 

O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, está confiante em 2014: “Este ano o setor deve crescer 5%”, estima o executivo, destacando que o agronegócio deverá continuar aquecido, assim como obras de infraestrutura decididas em 2013 que começam a sair do papel este ano. “Ainda temos um PSI (financiamento via BNDES) competitivo com a redefinição da taxa em 6% ao ano.” Outro fator que deve ajudar o setor será a definição, ainda no primeiro semestre, do programa de renovação de frota de caminhões. 

“Esperamos uma posição do governo até o meio do ano”, afirma o vice-presidente da entidade, Luiz Carlos Moraes, também diretor de assuntos governamentais e comunicação da Mercedes-Benz. Sobre as dificuldades para pôr em prática o programa, ele diz: “Primeiro é preciso convencer o caminhoneiro a entregar seu veículo, depois desmanchar esse caminhão em uma empresa homologada e dar baixa em sua documentação. Outro ponto é como conceder o crédito a esse caminhoneiro”, recorda Moraes. 

EXPORTAÇÕES

A recuperação de 2013 também ocorreu nas vendas ao exterior, com 25.019 unidades embarcadas, alta de 4,7% em relação ao ano anterior. “Acreditamos que o crescimento das exportações deve ocorrer mesmo em 2015, com as regras definidas do Exportar-Auto”, diz Luiz Moan. Ao contrário do que ocorreu no mercado interno, a exportação de caminhões teve queda de 10,2%. Foram 9.932 unidades em 2013, ante 11.066 no ano anterior. 

MERCADO INTERNO

Segundo a Anfavea, a alta nas vendas internas e na produção de caminhões em 2014 será motivada pelo bom momento que vive a agricultura e por obras de infraestrutura. Os modelos pesados tiveram a alta mais expressiva em 2013, de 36%, com 55.559 unidades emplacadas no ano. “O segmento deve continuar crescendo em 2014”, diz Moan. A maior variação negativa ocorreu para os semileves, que registraram 5.493 unidades, retração de 15,8% ante 2012. 

Em razão da Copa do Mundo, a Anfavea vê espaço para crescimento na venda de modelos menores este ano. 


Fonte: Automotive Business

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

MICHELIN COMEMORA ANO COM RECORDE DE VENDAS E PROJETA CRESCER 10% EM 2014

Não foram apenas as fabricantes de caminhões que colheram resultados positivos em 2013. A Michelin revelou nesta terça-feira uma marca importante alcançada neste ano pela empresa: mais de um milhão de pneus vendidos no ano. O volume representa um crescimento total de 23% em relação ao ano passado, tanto para o mercado de primeiro equipamento quanto o de reposição.

“O PIB agrícola nos ajudou muito a chegar neste número”, afirma Feliciano Almeida, diretor de Marketing e Vendas de pneus de ônibus e caminhão da Michelin para América do Sul. Como já era plano da companhia, nos próximos 5 anos, serão renovados 85% da linha de pneus para transporte rodoviário, urbano e misto no transporte de carga e passageiros, sendo que o X Multi D, um pneu desenvolvido para o eixo trativo, estará disponível no primeiro semestre de 2014. “Ele oferece até 10% de ganho no rendimento quilométrico, além de mais economia, força, segurança e conforto para o transportador”, explica Isabella Ferraz, gerente de Marketing de pneus de ônibus e caminhão da Michelin.

Com o reforço do novo produto e apoiado no mercado de recapagem, a Michelin espera crescer cerca de 10% em 2014. Número bastante otimista, uma vez que a própria empresa acredita que o próximo ano deve apresentar crescimento mais tímido, de cerca de até 3%.

Ao lado de China e Índia, o Brasil é um dos mercados mais importantes para a empresa no momento. Para manter o crescimento aqui, haverá investimentos na fábrica de Campo Grande (RJ). “Até o fim de 2014, ampliaremos em 30% a capacidade de produção da unidade industrial de Campo Grande no Rio de Janeiro”, revelou Feliciano Almeida.


Fonte: Brasil Caminhoneiro