segunda-feira, 30 de junho de 2014

LIFAN COMEÇA A TRAZER PICAPE PARA 800 KG

Foison tem motor 1.3 de 85 cv e preço inicial de R$ 34.990

Caçamba tem 4,6 m² de área e volume de quase 1,5 m³
Com mais de seis meses de atraso, as revendas Lifan começam a receber a partir de julho a picape Foison, utilitário com capacidade para 800 quilos de carga equipado com motor 1.3 a gasolina de 85 cavalos. O preço sugerido inicial é de R$ 34.990, valor que passa a R$ 37.990 com a inclusão de com ar-condicionado e direção com assistência elétrica. O veículo é montado no Uruguai a partir de componentes enviados de Chongqing, na China, e tem garantia de dois anos ou 40 mil quilômetros.

“A Foison ocupa um espaço existente entre os modelos chineses com motor 1.0 e os comerciais leves com motores maiores, mas com área e capacidade para carga menores”, afirma o diretor de marketing da Lifan, Luiz Zanini, referindo-se às picapes pequenas e outros comerciais derivados de carros de passeio. A empresa pretende vender 200 unidades por mês até o fim do ano. 

Sua caçamba tem 2,8 metros de comprimento e 1,52 m de largura, resultando em uma grande área de 4,26 metros quadrados. Os 33,5 centímetros de altura da caçamba resultam em um bom volume, de 1.426 litros, pouco menos de 1,5 metro cúbico. Os três lados da caçamba podem ser baixados e facilitam a movimentação de carga. Segundo a Lifan, a Foison foi submetida a testes severos e compatíveis com a realidade brasileira. 

Ar-condicionado, direção eletroassistida e rádio elevam preço para R$ 37.990. Em todas as versões, o tecido dos bancos é impermeável e o assoalho, emborrachado para facilitar a limpeza.
A picape rodou mais de seis meses em diferentes condições de carga, clima e piso até que a Lifan pudesse definir intervalos apropriados de manutenção. Além do ar-condicionado e da direção assistida, a versão completa inclui rádio AM/FM com entrada auxiliar, tomada de 12 volts e luz de leitura. Desde a versão de entrada a Foison vem com bancos forrados de tecido impermeável e o assoalho é revestido de borracha para facilitar a limpeza. Branca e prata são as únicas cores disponíveis e a Foison é vendida apenas em versão com cabine simples e caçamba. 

Não há planos até o momento de versões com cabine dupla, van ou furgão, todas existentes na China. A opção de chassi-cabine também não é cogitada no momento.


Fonte: Automotive Business

quinta-feira, 26 de junho de 2014

MARKSELL LANÇA PLATAFORMA DE AÇO PARA ATÉ 500 QUILOS

Equipamento tem peso menor, similar aos feitos de alumínio.

A fabricante de plataformas elevatórias Marksell lança um novo modelo confeccionado em aço, com peso de 237 kg, semelhante ao de uma plataforma feita de alumínio. A MKS 500P3E tem capacidade de carga de até 500 quilos e pode ser instalada em qualquer modelo de carroceria como aberta, sider ou baú, e ainda em semirreboques ou chassis, neste último caso, com ajustes.

“Foram dois anos de trabalho e estudos até chegarmos ao produto final, que uniu o melhor dos dois mundos: a durabilidade e resistência do aço e a leveza do alumínio”, enfatiza o diretor de novos negócios da Marksell, Jorge Franchi.

Em sua ficha técnica, a empresa recomenda que o uso da nova plataforma de aço é ideal para os veículos Hyundai HR, Kia Bongo, Mercedes-Benz Sprinter, Renault Master, Iveco Daily, JAC T-140 e Ford Transit. 

A plataforma é sustentada por três cilindros hidráulicos, dois de elevação e um de inclinação. O acionamento padrão é realizado por alavanca, mas a empresa dispõe a possibilidade de acionamento por botoeira. O equipamento é fabricado na unidade da empresa, com sede em Itapevi, na região metropolitana de São Paulo.


Fonte: Automotive Business

quarta-feira, 25 de junho de 2014

DAF ADIA LANÇAMENTO DA LINHA CF PARA 2015

Já é testada, mas cronograma apertado de inauguração da fábrica atrapalhou.

A DAF, que desde outubro de 2013 produz caminhões extrapesados XF 105 em Ponta Grossa (PR), vai adiar o lançamento da linha CF, de caminhões médios e pesados, que havia sido prometido para 2014, para o início de 2015. 

A fábrica brasileira da DAF ainda trabalha em ritmo lento e sequer teve sua inauguração oficial, o que deve ocorrer no segundo semestre deste ano. Segundo a assessoria de imprensa da fabricante, o lançamento da CF teve de ser postergado, mas os testes com a nova linha já começaram e a planta está recebendo os investimentos necessários para a sua produção. 

A DAF garante que os demais lançamentos terão data mantida. Ainda este ano, a DAF deve trazer mais uma opção de motor para o extrapesado XF 105. É um bloco de 510 cavalos de potência. A empresa prevê também para 2014 o lançamento da Super Space Cab, que será vendida como a maior cabine de caminhões do mercado. Entre 2015 e 2016, deve ganhar forma em Ponta Grossa a linha de leves LF, de modelos urbanos usados em pequenas distâncias.


Fonte: Automotive Business

APÓS ACORDO COM A ARGENTINA, CARCON ELEVA EXPECTATIVA DE PRODUÇÃO

Consultoria projeta a fabricação de 3,35 milhões de veículos leves em 2014.

A Carcon LMC elevou a projeção para a produção de veículos leves este ano. Em atualização do estudo divulgado mensalmente na área de estatísticas do Portal Automotive Business a consultoria apontou que a indústria brasileira fabricará 3,35 milhões de unidades em 2014. Até então a empresa sinalizava a produção de 3,31 milhões de veículos. A revisão reflete a renegociação do acordo automotivo com a Argentina, que garantiu o fluxo de carros nacionais ao país.

A nova expectativa da Carcon LMC ainda mostra queda de 4% na comparação com o ano passado, quando foram fabricados 3,49 mil veículos leves. Mesmo assim, se a indústria caminhar para este resultado, suavizará a queda registrada no acumulado de janeiro a maio, que já chega a 13,5%. 

Apesar de ter elevado o volume projetado para este ano, a consultoria fez suave redução na estimativa para os anos seguintes. Segundo o estudo, a indústria brasileira deve seguir em expansão até 2018, quando sairão das fábricas locais 4,05 milhões de veículos leves. Ainda que seja expressivo, o volume é menor do que as 4,08 milhões de unidades estimadas anteriormente para 2018.

A perspectiva para as vendas de veículos leves foram mantidas em 3,44 milhões de unidades este ano. É estimado crescimento gradual a partir de então, com o mercado passando de 3,59 milhões de carros em 2015 para 4,26 milhões de automóveis e comerciais leves em 2018. 

CAMINHÕES

Em suas projeções, a Carcon LMC estima para 2014 a venda de 140 mil caminhões, o que representaria queda de 9,4% em relação ao ano passado. A perspectiva para os próximos anos, no entanto, aumentou. De acordo com o estudo, o mercado deve avançar para 145 mil emplacamentos em 2015 e chegar a 155 mil unidades no ano seguinte.

Já a produção deve se manter em 160 mil caminhões em 2014, com expansão para 165 mil unidades no próximo ano e 175 mil veículos em 2016.


Fonte: Automotive Business

PESQUISA MOSTRA VOLVO COMO UMA DAS PREFERIDAS PELOS EXECUTIVOS

Levantamento foi feito com mais de 4,5 mil gerentes seniores, diretores e presidentes de companhias.

A Volvo é uma das dez empresas mais desejadas pelos executivos brasileiros, segundo pesquisa realizada pela DMRH em conjunto com a Nextview People. O levantamento, chamado “Empresa dos sonhos dos Executivos”, está em sua terceira edição e foi feito com mais de 4,5 mil gerentes seniores, diretores e presidentes de companhias. A Volvo ficou na décima colocação e é a única empresa do setor automobilístico a figurar na pesquisa.

“É um orgulho estar neste ranking e ser a única do setor automotivo”, diz Carlos Morassutti,  vice-presidente de RH e Assuntos Corportivos do Grupo Volvo América Latina. Ele lembra que a Volvo está sempre presente em pesquisas que escolhem as melhores do Brasil.

“O interesse pela Volvo é proveniente da percepção de que a companhia trabalha de forma alinhada com os seus valores corporativos de qualidade, segurança e respeito ao meio ambiente”, afirma Carlos Ogliari, diretor de RH do Grupo Volvo América Latina. Para ele, “os gestores da Volvo priorizam as pessoas e se tornam referência dentro e fora da companhia”. A declaração de Ogliari vem de encontro ao que revela a pesquisa: “a identificação com os valores da organização é um dos fatores que os executivos mais prezam em uma empresa”, diz a reportagem do Valor Econômico.

A Volvo nos últimos anos tem estado presente entre as 10 melhores do País também na pesquisa “As Melhores Empresas para Trabalhar”, da revista Você S/A, da editora Abril: foi o primeiro lugar em 2008, obteve a segunda posição em 2010, a terceira em 2009, a quinta em 2007 e, novamente, foi a melhor para trabalhar no Brasil em 2011. Em 2012, voltou a figurar entre as melhores, sendo destaque em “Desenvolvimento de pessoal”. A empresa sempre esteve entre as cinco melhores empresas desde 2007.

“A oferta de políticas sólidas de RH e a constância de nossos propósitos foram fundamentais para recebermos esta premiação e são a base para os reconhecimentos que temos amealhado todos os anos”, finaliza Morassutti. Fabricante de caminhões pesados e semipesados, chassis de ônibus urbanos e rodoviários e equipamentos de construção, e motores marítimos e industriais, a Volvo tem 4,5 mil funcionários na capital paranaense, sua sede latino-americana, e cerca de 800 funcionários em sua fábrica de máquinas amarelas localizada em Pederneiras, interior de São Paulo.


Fonte: Carga Pesada

SCANIA REFORÇA LINHA SEMIPESADA COM AÇÕES NA ESTRADA

Entre os dias 24 de junho e 5 de setembro a Scania promove a terceira edição do Circuito Semipesado, que tem como objetivo mostrar os produtos da categoria, a qual a montadora atua desde 2010. Serão 11 etapas realizadas em unidades do Ceasa, algumas Casas Scania e em postos de combustível. A concessionária Brasdiesel de Lajeado (RS) foi a escolhida para estrear a ação. Para participar da ação, conhecer os produtos semipesados Scania e dirigir um dos caminhões disponíveis, basta ao interessado procurar a estrutura Scania montada nos locais específicos e a equipe de vendas e da organização. 

 “A Scania é a marca que mais cresce nos semipesados e a que oferece a melhor solução de transporte; e cada vez mais clientes novos e tradicionais dessa categoria estão descobrindo as vantagens de nossa linha”, afirma Wagner Tillmann, gerente de negócios para caminhões semipesados da Scania no Brasil. “O Circuito Semipesado 2014 chega para reforçar o quanto o produto Scania traz de benefícios à operação.

Neste ano, aumentamos o alcance da ação para englobar o cenário de trabalho (unidades do Ceasa) e o ambiente onde o cliente compra o veículo, faz suas manutenções e adquire nossos serviços (Casas Scania). Além do test drive, que aproxima o motorista das qualidades práticas da linha.”

Entre janeiro e maio de 2014, a Scania emplacou 730 unidades. No mesmo período em 2013, o total de registros chegou a 502 produtos, resultando em um crescimento de 45,4%. Em termos de participação de mercado, a marca fechou os primeiros cinco meses com 4,1%. No ano de 2013, em igual escala de comparação, o share foi de 2,6%. O P 310 continua sendo o campeão de emplacamentos da Scania nos semipesados. A principal versão do modelo, de configuração de rodas 8x2, obteve 543 unidades registradas de janeiro a maio deste ano. Das 730 unidades totais de semipesados emplacadas pela fabricante neste ano, 74,4% foram do P 310 8x2. 

Para a empresa, o fato de a linha Scania oferecer de fábrica desde janeiro de 2014 a caixa automatizada Opticruise, contribuiu para o bom resultado no segmento de semipesados. 

CALENDÁRIO DO CIRCUITO SEMIPESADO 2014:

Lajeado (RS), na concessionária Brasdiesel – de 24 a 27 de junho;
Passo Fundo (RS) na concessionária Mecânica – de 1º a 4 de julho;
Pelotas (RS), na concessionária Suvesa – de 8 a 11 de julho;
Araçatuba (SP), no Posto Cacique com organização da Casa Quinta Roda – de 15 a 18 de julho;
Brasília (DF), no Ceasa, com organização da Casa Varella DF – de 22 a 25 de julho;
Uberlândia (MG), no Ceasa, sob responsabilidade da Casa Escandinávia – de 29 de Julho a 1º de agosto;
Rio de Janeiro (RJ), no Ceasa, com organização da Casa Equipo – de 5 a 8 de agosto;
Governador Valadares (MG), na concessionária Covepe – de 12 a 15 de agosto;
Vitória (ES), no Ceasa de Cariacica, sob responsabilidade da Casa Venac – de 19 a 22 de agosto;
Itabaiana (SE), na concessionária Movesa – de 26 a 29 de agosto;
Votuporanga (SP), no Posto Trevão, sob coordenação da Casa Escandinávia - de 2 a 5 de setembro.


Fonte: O Carreteiro

segunda-feira, 23 de junho de 2014

GOVERNO PRORROGA PSI ATÉ O FIM DE 2015

Medida faz parte de novo pacote de incentivos para a indústria.

Atendendo a diversos apelos da indústria, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou um pacote de medidas de incentivo ao setor durante uma reunião na tarde de quarta-feira, 18, na presença da presidente Dilma Rousseff, do ministro do Desenvolvimento, Mauro Borges, e de representantes dos principais segmentos do setor, incluindo o automotivo. Entre as medidas estabelecidas, está a prorrogação até o fim de 2015 do Programa de Sustentação do Investimento (PSI), do BNDES, que garante financiamento de bens de capital (incluindo caminhões, ônibus, implementos rodoviários e máquinas agrícolas) com taxas de juros abaixo da inflação. 

Criado em 2009 e já prorrogado algumas vezes, o PSI estava previsto para terminar em 31 de dezembro deste ano. Seu fim era uma das principais preocupações do setor automotivo, que depende fortemente desta linha de crédito com juro menor para sustentar as vendas de veículos comerciais pesados. Atualmente, a taxa do PSI está fixada em 6% ao ano. Para 2014, o PSI tem orçamento de R$ 80 bilhões, dos quais R$ 65 bilhões com recursos do BNDES. Para 2015, o valor ainda não está definido, mas, de acordo com o ministro Mantega, deverá ficar próximo ao volume disponível este ano. 

O PSI ganhará ainda uma modalidade que financiará a modernização de fábricas: o subprograma oferecerá linhas de crédito para a compra e o leasing (arrendamento) de máquinas e equipamentos novos de fabricação nacional. 

Segundo Mantega, a prorrogação do PSI havia sido pedida em maio no Fórum Nacional da Indústria, que reuniu empresários de 36 setores com a presidente Dilma Rousseff. Na ocasião, o grupo discutiu propostas para melhorar a competitividade da indústria brasileira. As medidas anunciadas são uma resposta aos pleitos desses setores. 

OUTRAS MEDIDAS

O governo também decidiu zerar, de forma permanente, o IPI para bens de capital, o que significa que manterá isenção total do imposto federal para caminhões, ônibus, máquinas e outros equipamentos.

Além disso, decidiu também retomar ainda este ano e tornar permanente o Reintegra, programa que vigorou de 2012 a 2013 e permitia o ressarcimento de parte do valor exportado de produtos manufaturados, como uma restituição estimada de impostos embutidos nas exportações. O porcentual de devolução agora será de 0,1% a 3%, a ser aumentado gradualmente a cada ano. De imediato, a taxa fixada é de 0,3%. O Reintegra entra em vigor novamente nos próximos dias, a partir da edição de uma medida provisória. O governo calcula gastar de R$ 200 milhões a R$ 250 milhões com restituições este ano.

Segundo o ministro, a alta do dólar no ano passado tinha melhorado o ambiente para os exportadores, no entanto, a queda da moeda americana nos últimos meses justificou a retomada do programa. 

Outra medida diz respeito às compras do governo: haverá margem de preferência de 25%, que será aplicada nas licitações para nas aquisições governamentais de produtos manufaturados e serviços nacionais. A medida terá validade até 2020. O ministrou explicou que antes havia margens diferenciadas para cada setor.

Mantega afirmou ainda que o governo vai remodelar o Refis, programa de parcelamento de dívidas tributárias vencidas até 2013, alterando a entrada. A versão anterior previa o pagamento de 10% para empresas com dívidas de até R$ 1 milhão e de 20% para valores superiores. Agora, o governo estabeleceu uma escala, na qual a entrada começa em 5% para dívidas até R$ 1 milhão, subindo para 10% para débitos de R$ 1 milhão a R$ 10 milhões, 15% para entre R$ 10 milhões e 20 milhões, e 20% para dívidas superiores a R$ 20 milhões.

NOVO CICLO

O ministro salientou que as medidas tomadas pelo governo têm o objetivo de reforçar a competitividade da indústria brasileira no cenário internacional, que está “no limiar de um novo ciclo de desenvolvimento. Queremos que a indústria esteja preparada para o novo ciclo”, disse. 

Por sua vez, a presidente Dilma Rousseff avaliou que as medidas anunciadas para estímulo à indústria objetivam aumentar a competitividade do setor. “Eu acho que não só é uma questão de melhorar a relação com os empresários, é uma questão de melhorar a situação de competitividade da nossa indústria”, disse, depois de se reunir com os integrantes do Fórum Nacional da Indústria. 

Dilma explicou que o pacote atende a uma série de demandas apresentadas a ela pelos empresários em maio, que vão desde redução da parcela que deve ser paga inicialmente pelas empresas que desejam renegociar suas dívidas até a ampliação da margem de preferência dos produtos nacionais para as compras públicas. 

Outra medida incluída no pacote, a desoneração permanente da folha de pagamento, que troca a tributação de 20% dos salários pagos por 1% do faturamento, já havia sido confirmada pelo governo no fim do mês passado.


Fonte: Automotive Business

terça-feira, 17 de junho de 2014

GRUPO MICHELIN COMPRA SASCAR

Valor do negócio seria de R$ 1,6 bilhão.

A Sascar divulgou nota comunicando que assinou acordo “vinculante e definitivo”, que prevê a sua venda para o Grupo Michelin, que assumirá 100% das ações da companhia. A negociação está sujeita à aprovação do Cade e outras autorizações típicas de transações desta natureza.

“Os clientes de ambas as empresas se beneficiarão de forma relevante das sinergias existentes nos negócios. A Michelin tem uma forte presença com as grandes frotas, além de uma representativa rede de revendas em todo o país, enquanto a Sascar tem grande relevância junto às médias e pequenas frotas, bem como com os transportadores autônomos independentes, embarcadores, seguradoras e pessoas físicas, com capilaridade também nacional”, diz o documento assinado pelo presidente da Sascar, Márcio Tabatchnik Trigueiro.

Segundo a publicação Automotive Business, o valor do negócio é de R$ 1,6 bilhão – equivalente a € 520 milhões. Do total estimado, R$ 1,35 bilhão serão pagos aos sócios investidores da Sascar, dos quais cerca de R$ 580 milhões serão para o fundo GP Investments, principal sócio da Sascar, com a venda de sua participação de 46%. Os demais R$ 247 milhões representam dívidas da empresa que serão assumidas pela Michelin.

 “A Michelin é líder em todos os mercados de pneus e serviços relacionados com a mobilidade. Referência mundial, a Michelin tem uma história de 130 anos, o que contribui para a sua visão de longo prazo. Hoje é uma das 10 marcas mais reconhecidas do mundo, independente do setor, está presente no Brasil há mais de 30 anos e conta com quase 5.000 colaboradores no País. A Sascar, por sua vez, é líder em gestão de frotas e monitoramento de veículos e cargas, o que pode otimizar a utilização e a economia no consumo dos pneus da empresa francesa por seus clientes.

Aproveitamos a oportunidade para informar que toda a diretoria da empresa permanece desempenhando suas funções, buscando cada vez mais a consolidação da Sascar na posição de líder do mercado de monitoramento de bens móveis no Brasil. Márcio Tabatchnik Trigueiro permanece no cargo de CEO.

A meta da Sascar é manter e até mesmo acelerar seu plano de crescimento para os próximos anos unindo forças com o Grupo Michelin, expandindo o foco de atuação no mercado. Iniciamos um movimento muito relevante e nos posicionaremos de forma ainda mais abrangente no setor.

Há 15 anos atuando no mercado nacional, a Sascar é especializada em gestão de frotas e rastreamento de veículos e cargas, preparando os clientes para enfrentar os desafios associados à gestão, produtividade e segurança. A Sascar é a única empresa do segmento a operar em larga escala com as tecnologias GSM/GPS, via Satélite e Rádio Frequência. Suas soluções fornecem em tempo real o monitoramento dos veículos, acompanhando o consumo de combustível, velocidade, dirigibilidade, rotas e trajetos, reduzindo custos e aumentando a lucratividade das empresas clientes.

A Sascar vem crescendo de forma consistente nos últimos anos, com uma taxa anual de 15% a 20% desde 2010, muito acima da evolução do PIB. Buscando inovações, a empresa investiu nos últimos três anos cerca de 40 milhões de reais em pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias, tendo uma plataforma tecnológica robusta e preparada para grande crescimento. Com mais de 230 mil veículos ativos e rastreados, possui uma estrutura de instalação e assistência técnica com mais de 400 técnicos de campo, além da maior equipe comercial própria do segmento. Em 2013, foi eleita pelos associados da NTC & Logística como a melhor prestadora de serviços de monitoramento do mercado brasileiro.”


Fonte: Carga Pesada

segunda-feira, 16 de junho de 2014

ANTT COMEÇA A COLHER SUGESTÕES PARA NOVAS CONCESSÕES DE RODOVIAS

Estudos incluem Rondonópolis a Goiânia e a BR 163, até Miritituba (PA).

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) vai realizar tomada de subsídios com o objetivo de colher contribuições de melhorias para os estudos dos novos projetos de concessões rodoviárias federais, descritos nos editais de chamamento público MT nº 2 a 5/2014. A agência diz que irá disponibilizar a documentação no site www.antt.gov.br ainda nesta segunda-feira (16).

As sugestões por escrito poderão ser enviadas das 9 horas do dia 16 até às 18 horas do dia 1º de agosto (horário de Brasília), por meio do formulário de envio de contribuições, que estará  disponível no sítio eletrônico da Agência. Também será possível encaminhar por via postal para o endereço: SCES Trecho 3, Polo 8, Lote 10, Projeto Orla, Bloco C, 1º andar, Superintendência de Exploração de Infraestrutura Rodoviária (Suinf), CEP: 70200-003.

Os editais nº 2 a 5/2014 foram publicados em 3 de fevereiro deste ano. Destinam-se à elaboração de estudos de projetos para as concessões de 703,7 quilômetros das BR-364/060/MT/GO, que ligam Rondonópolis (MT) a Jatái (GO) e a Goiânia (GO); de 976 quilômetros das BR-163/230/MT/PA, do entroncamento com a MT-220 até o Porto de Miritituba (PA); de 439,2 quilômetros da BR-364/GO/MG, que vai de Jataí (GO) ao entroncamento com a BR-153/MG (Comendador Gomes); e de 493,3 quilômetros das BR-476/153/282/480, que vão de Lapa (PR) até a divisa SC/RS, passando por Chapecó (SC).


Fonte: ANTT

COMEÇA DUPLICAÇÃO DA 163, PERTO DO TERMINAL DA ALL EM RONDONÓPOLIS

Antes da cobrança de pedágio em nove praças, a CRO deverá duplicar 10% do trecho da rodovia que ainda opera em pista simples.

A concessionária Rota do Oeste (CRO) iniciou as obras de duplicação da BR-163, a Rodovia da Soja, em Mato Grosso, no trecho que vai do trevão de Rondonópolis (km 119) até o acesso ao terminal de grãos da América Latina Logística (ALL) (km 94). Segundo a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), a previsão é de que até o final de junho sejam concluídos os serviços de terraplenagem em cinco quilômetros da rodovia. Já foi concluída a retirada da vegetação nos 10 quilômetros iniciais.

A Concessionária Rota do Oeste (CRO) venceu o leilão da BR-163/MT, realizado em novembro de 2013, com deságio de 52%. Foram concedidos 850,9 quilômetros, dos quais serão duplicados 453,6.

De acordo com a ANTT, antes da cobrança de pedágio nas nove praças, a CRO deverá duplicar 10% do trecho da rodovia que ainda opera em pista simples. A BR-163/MT atravessa 19 municípios em Mato Grosso e terá nove praças de pedágio.

Até quinto ano da concessão, a concessionária deverá executar 27,5 quilômetros de vias marginais e travessias urbanas, 43 intersecções, 11 passarelas e nove melhorias em acesso.

Em setembro, seis meses após o início da concessão, terá início a operação da rodovia, com a disponibilização gratuita aos usuários de serviços de socorro médico e mecânico.

Para a cidade de Rondonópolis, no sul do estado, está prevista a implantação de um contorno de 10,9 quilômetros. O prazo da concessão é de 30 anos.


Fonte: ANTT

sexta-feira, 13 de junho de 2014

RECEITA DETERMINA PRAZOS PARA IMPLANTAÇÃO DO MDF-E

Em circulação desde janeiro, o Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais (MDF-e) é uma ação instituída em todo o país pela Receita Federal em parceria com as Secretarias da Fazenda estaduais. São obrigadas a emitir o MDF-e empresas que atuem no transporte de cargas e emitentes de NF-e com carga própria, arrendada ou terceirizada. Para empresas cadastradas nos regimes tributários de lucro real ou presumido, a data para implantação fica estipulada para 1º de julho. Para empresas do simples nacional, a data limite é 1º de outubro.

Segundo nota técnica divulgada pela Receita Federal, com o MDF-e a empresa emissora gerará um arquivo eletrônico contendo as informações do veículo de carga, condutor, previsão de itinerário, valor e peso da carga e documentos fiscais. Uma vez preenchido pelo transportador, o arquivo eletrônico do MDF-e é transmitido pela Internet para o ambiente autorizador, que fará uma validação do arquivo e devolverá uma mensagem eletrônica com o resultado da validação, podendo ser de rejeição ou autorização de uso. Sendo que o transporte só poderá ser iniciado com essa autorização de uso.

O MDF-e vem para aumentar o cerco do governo para uma fiscalização em tempo real das mercadorias transportadas no País. Em contrapartida, as novas exigências levam o transportador à necessidade de contar com recursos tecnológicos cada vez mais seguros e eficazes para atender as novas exigências do governo. 

É importante destacar que o MDF-e é necessário apenas para transportes interestaduais e para cargas que possuem mais de uma nota fiscal. O manifesto também vai exigir um documento auxiliar em papel, o DAMDFE, que acompanha o transporte da mercadoria. Ao fim do percurso a empresa eminente deve encerrar o MDF-e, ficando impedido o veículo de transportar nova mercadoria, sem o encerramento da primeira.


Fonte: O Carreteiro

quinta-feira, 12 de junho de 2014

RECICLANIP COMEMORA 15 ANOS DE ATUAÇÃO

Entidade já recolheu o equivalente a 560 milhões de pneus de passeio.

A Reciclanip comemora 15 anos de coleta e destinação de 2,8 milhões de toneladas de pneus. A entidade é um braço da Anip, Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos. A quantidade divulgada equivale a cerca de 560 milhões de pneus de carros de passeio.

Hoje, a entidade recolhe os produtos descartados em 834 pontos de coleta, distribuídos em todos os Estados. Segundo a Anip, mais de R$ 550 milhões já foram investidos na ação. “Por lei, os municípios com mais de 100 mil habitantes precisam ter um ou mais pontos de coleta e há 299 municípios com essa população ou mais em todo o País, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Cidades menores devem se coligar para estabelecer pontos comuns. Assim, o número de municípios atendidos é bem superior a mil”, explica o presidente executivo da entidade, Alberto Mayer.

O responsável de cada ponto comunica a Reciclanip sobre a necessidade de coleta e a entidade programa a retirada com os transportadores conveniados (para saber onde levar pneus inservíveis, consulte a lista dos pontos de coleta no site www.reciclanip.org.br). 

LOGÍSTICA REVERSA

Os pontos de coleta devem ser cobertos. Em regra são locais de propriedade das prefeituras. O sistema de coleta do município, os revendedores e mesmo cidadãos devem colocar os pneus inservíveis nos pontos de coleta. 

Quando é atingido o volume-limite estabelecido pela Reciclanip (2 mil pneus de passeio ou 300 de carga), a entidade é avisada e um caminhão vai retirá-los. Os pneus recolhidos são encaminhados a destinações aprovadas pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama), basicamente empresas de trituração e moagem ou fabricantes de cimento equipados com filtros adequados que permitam seu co-processamento como combustível em fornos apropriados. 

No caso das empresas de trituração e moagem, a borracha pode ser separada dos outros materiais (aço e tecido) e reutilizada, seja para produzir o asfalto-borracha (mais aderente), seja para transformação em outros produtos como solados de sapato, materiais de vedação, dutos pluviais, pisos para quadra, pisos industriais e tapetes automotivos, por exemplo. 

Contudo, a maioria dos pneus inservíveis é queimada utilizada como combustível alternativo nas indústrias de cimento, pelo seu alto poder calorífico. Todas as destinações são aprovadas pelo Ibama.


Fonte: Automotive Business

INTERNATIONAL COMPLETA UM ANO DE PRODUÇÃO EM CANOAS/RS

A International Caminhões acaba de completar um ano de produção em sua fábrica em Canoas, RS, inaugurada em Junho de 2013 e quase mil unidades produzidas. Para o presidente da empresa, Guilherme Ebeling, a fábrica própria era um antigo sonho que foi tomando forma a partir de 2010 e 2011 com o lançamento do 9800i - a geração atual do modelo - e o DuraStar.   “Além da boa infraestrutura logística e boa qualidade de mão-de-obra na região, também pesou muito o fato de já termos uma unidade industrial própria que poderia ser rapidamente configurada para produzir nossos caminhões”, diz Ebeling se referindo ao fato da fábrica de Canoas,  já produzir motores do grupo Navistar desde 1999. 

Hoje a fábrica conta com 150 funcionários e tem capacidade de produção de aproximadamente 1700 unidades por ano operando em um turno - ou 5000 unidades em 3 turnos. Após a montagem final, 100% dos caminhões passam por avaliações de qualidade que incluem prova em dinamômetro de chassi e em banco de teste do sistema de freios ABS.


Fonte: O Carreteiro

segunda-feira, 9 de junho de 2014

EXCLUSIVO: CONTRAN ELEVA TOLERÂNCIA DE PESO POR EIXO PARA 10%

Decisão, que só vale para quem respeitar a margem de 5% de peso total, consta da resolução 489.

O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) publicou nesta sexta-feira (6), no Diário Oficial da União, a resolução 489, que aumenta para 10% o limite de peso por eixo para os veículos de carga. Mas, atenção, a regra só vale para os caminhões e carretas que não ultrapassarem o limite de 5% do peso bruto total (PBT) ou peso bruto total combinado (PBTC). Ultrapassando esta tolerância do peso total, a margem por eixo fica em 7,5%.

“Foi uma decisão acertada o aumento da tolerância na pesagem por eixo para 10%, sem modificar o peso bruto. Já vínhamos alertando para essa necessidade”, afirma o engenheiro mecânico especializado em transporte de carga, Rubem Penteado de Melo.

Ele ressalta que, em determinados segmentos do transporte, era muito difícil, “para não dizer impossível”, acertar exatamente o peso de cada eixo. “Aumentou-se a tolerância para aplicar a multa nos eixos, mas, corretamente, não se aumentou o peso bruto total dos veículos. Os caminhões não foram autorizados a levar mais peso”, ressalva.

Melo salienta que muitos técnicos acham que a tolerância deveria ser “zero”. “Mas, se forem carregar na floresta um tritrem com toras, vão ver que é impossível fazer essa tarefa sem uma margem de pelo menos 10%”, declara.

A resolução também estabelece novas regras para o transbordo ou remanejamento de carga.  Para quem mantiver até 5% de excesso em peso bruto, só haverá transbordo ou remanejamento a partir de 12,5% de excesso nos eixos. Até este limite, o veículo será apenas multado. Para quem estiver com excesso acima de 5% de peso bruto, valem as regras antigas (ver tabela).



Fonte: Carga Pesada

TRECHO FINAL DA DUPLICAÇÃO EM CAMPO LARGO, NA BR 277 É INAUGURADO

O último trecho de duplicação do Contorno de Campo Largo, na rodovia BR 277 será inaugurado hoje (09/06) pelo governo do Paraná. Serão liberados os 4 quilômetros restantes do contorno, além da nova ponte sobre o rio Itaqui e uma trincheira na PR 423. Por meio desta interligação, todo o tráfego pesado, que hoje atravessa Campo Largo, será desviado para fora da cidade. O contorno é uma parceria do Governo do Paraná com a concessionária CCR RodoNorte, que antecipou a obra, cujos investimentos somam R$ 75 milhões.

Ao todo são 11 quilômetros de novas pistas, duas trincheiras, um viaduto, uma ponte e a modernização de dois viadutos. Em fevereiro, o governo estadual liberou os primeiros 7 quilômetros do trecho, além dos acessos por três viadutos e uma trincheira. O contorno divide o trânsito entre os veículos leves e pesados que circulam pela região. Com isso, o fluxo ficará mais rápido para os usuários que seguem para todas as regiões do Paraná, como Centro-Oeste e Mercosul em direção a Curitiba e ao Porto de Paranaguá. Diariamente utilizam a rodovia, entre Campo Largo e Curitiba, 55 mil veículos.


Fonte: O Carreteiro

COM RESSALVAS, ENTIDADE DE AUTÔNOMOS SE MANIFESTA FAVORÁVEL ÀS MUDANÇAS

CNTA critica o aumento para cinco horas e meia o tempo de direção após o qual o motorista tem de descansar meia hora.

No dia 3 de junho, quando o projeto 41 foi votado no Senado, a Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) enviou um ofício aos senadores se posicionando a respeito das mudanças na Lei 12.619, a Lei do Descanso. Até então, a entidade não havia feito manifestação pública quanto ao assunto.

No ofício enviado ao Senado, o presidente da CNTA, Diumar Bueno, diz que a entidade é amplamente favorável ao projeto, com exceção de alguns pontos. Entre eles, o artigo que aumenta de quatro para cinco horas e meia o período de direção após o qual o motorista tem de descansar meia hora.

O ofício também diz que a entidade é favorável ao exame toxicológico exigido de todos os motoristas, mas que o custo dele deve ser subsidiado pelo Instituto Nacional de Seguro Social (INSS).


Fonte: Carga Pesada

MICHELIN ANUNCIA AQUISIÇÃO DA SASCAR

A Michelin – fabricante francesa de pneus – acaba de anunciar ao mercado a intenção de comprar a empresa brasileira Sascar – especializada na gestão pela internet de frotas de caminhões – por € 440 milhões. O objetivo é aumentar as vendas de serviços e pneus no Brasil e duplicar os resultados da futura filial a nível internacional, em particular em outros países da América Latina.

A Sascar está muito presente no mercado dos pequenos transportadores independentes, que têm papel essencial no transporte de mercadorias no Brasil, com 33.000 frotas de empresas, que representam 190.000 caminhões. Com 870 funcionários, a empresa de São Paulo gerou no ano passado um volume de negócios de 91 milhões de euros, com forte rentabilidade operacional (uma margem antes de juros e impostos que representa 37% das vendas em 2013).Nos últimos três anos, a Sascar registrou crescimento médio da atividade de 16% ao ano, segundo a Michelin.


Fonte: Brasil Econômico

CHUVAS INTERDITAM 43 RODOVIAS NO PARANÁ

O final de semana com fortes chuvas no Paraná resultou em pelo menos 43 interdições nas rodovias federais e estaduais nesta segunda-feira (09/06). A mais afetada das federais é a BR-277, principal ligação entre Curitiba e as regiões Centro-Sul e Oeste do Paraná. O trecho tem seis pontos com restrição total de tráfego, de acordo com relatório da Polícia Rodoviária Federal do estado (PRF-PR) repassado às 8h30. Já o município com o maior número de bloqueios em rodovias federais é Guarapuava, no Centro-Sul, são três pontos que, nesta manhã, restringem o fluxo de veículos nos quilômetros 306, 309 e 375 da BR-277 por conta de pista cedida e queda de barreiras. Na região, há ainda interdições nos quilômetros 241 em Irati; 279 em Prudentópolis e 442 em Virmond. Na região, ainda há interdições na BR-369, no km 464, em Ubiratã, e na BR-373, no km 421, em Chopinzinho. Outras rodovias federais no Paraná que ainda registram pontos de interdição total nesta manhã são a BR-153, nos quilômetros 328 (Imbituva), 340 (Rebouças), e 364 (Rio Azul); e na PR-163, em Realeza, no quilômetro 130.

Em relação as estradas estaduais, são 31 trechos bloqueados, segundo o balanço divulgado pela Polícia Rodoviária Estadual (PRE-PR), sendo a maior parte das interdições causadas por excesso de água sobre as pistas e quedas de barreira. A mais atingida era a PR-170, também no entorno de Guarapuava, que apresentava quatro pontos de bloqueio: nos quilômetros 415, 383, 385 e 372. Além disso, a PRE-PR aponta bloqueios totais nas PRs 487; 364, 438, 160, 522, 487, 151, 340, 650, 559, 323, 554, 317, 468, 492, 180, 484, 473, 592, 281, 459 e 592. No entanto, a corporação não especificou em quais quilômetros está a interdição.


Fonte: Gazeta do Povo

CHAMEVOLKS COMPLETA 20 ANOS E UM MILHÃO DE ATENDIMENTOS

Um dos serviços de pós-vendas mais tradicionais da MAN Latin America é o suporte exclusivo de atendimento 24 horas, ChameVolks, que acaba de completar 20 anos de operação. De onde o cliente estiver, ele pode ligar gratuitamente pelo telefone 0800 019 3333 e ter o suporte até que seu caminhão retorne à operação. Reconhecido pelo melhor índice de satisfação entre todas as montadoras do Brasil, segundo a pesquisa de Satisfação do Cliente QTS (Quality Truck Search), o ChameVolks chega à marca de um milhão de atendimentos desde seu lançamento. 

Atualmente, o serviço conta com mais de 60 atendentes, que além do território nacional, atravessa fronteiras no atendimento a clientes da Argentina, Chile, Paraguai e Uruguai. Mensalmente, a equipe recebe 17 mil ligações. Além da marca Volkswagen Caminhões e Ônibus, os clientes MAN são atendidos pela central de atendimento, através do MAN Service – Assistência 24 horas.

“Nossa liderança em vendas no Brasil é o resultado de oferecermos um atendimento diferenciado desde o momento em que o cliente entra na concessionária. Se ele precisa de suporte em sua operação, estamos sempre prontos a atendê-los com a garantia do melhor serviço para retorno de suas atividades. O ChameVolks é um serviço consagrado, que atende o cliente onde ele estiver ”, ressalta Ricardo Alouche, Vice-presidente de Vendas, Marketing e Pós-Vendas da MAN Latin America. 

Para assegurar uma cobertura nacional de seu atendimento pós-vendas, a montadora conta com 157 concessionárias em 26 estados. Desse total, quarenta e três pontos são exclusivos para assistência técnica e comercialização de peças e acessórios. Grande parte das concessionárias oferece estrutura para pernoite dos motoristas, como pátio, dormitório, refeitório e convênio hoteleiro.


Fonte: Comunicação MAN Latin America

ACESSO NO QUILÔMETRO 120 DA VIA ANHANGUERA ESTÁ FECHADO

O acesso da pista expressa da Via Anhanguera (SP-330) para a marginal no quilômetro 120, sentido Norte (interior), está fechado permanentemente. Um novo acesso será aberto no quilômetro 119. Essa entrada é importante, pois o usuário que deseja acessar a rodovia Luiz de Queiroz (SP-304) em direção a Piracicaba e Santa Bárbara d’Oeste e o Bairro Praia Azul de Americana, deve utilizar o novo acesso e seguir pela marginal. Para orientação dos motoristas, a sinalização no local será reforçada.

A mudança é necessária devido às obras de construção de vias marginais, entre os quilômetros 110 e 120 da rodovia, sentido Norte-Sul, na altura de Sumaré, Nova Odessa e Americana.

As novas pistas, que exigem investimentos de R$ 30 milhões (provenientes da receita de pedágio e financiamentos) aumentarão a capacidade de fluxo do local, contribuindo para segurança e fluidez dos usuários, reordenando o tráfego urbano e o de longa distância.


Fonte: O Carreteiro

FINAME SIMPLIFICADO DÁ NOVO GÁS AOS CAMINHÕES

Vendas em maio têm alta de 16,8% sobre abril; no acumulado há queda de 11,3%.

Em sua reunião mensal, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) justificou uma importante alta de 16,8% nos emplacamentos de caminhões ocorrida em maio na comparação com abril. “Maio foi o primeiro mês inteiro sob as normas atuais para o financiamento de veículos”, afirma o presidente da entidade, Luiz Moan, referindo-se à liberação do Finame Simplificado, que ocorreu durante o mês de abril. 

Os 12,7 mil caminhões lacrados em maio representaram alta inclusive sobre o mesmo mês de 2013 (de 0,6%) e amenizaram a retração no acumulado do ano, que está em 11,3% no confronto com os mesmos cinco meses de 2013. Os segmentos com quedas mais expressivas de janeiro a maio são os dos caminhões leves (1,6 mil unidades de janeiro a maio e recuo de 25%) e semileves (10,1 mil unidades e retração de 25,2%).

“Por causa das restrições à circulação em grandes centros eles vêm sendo substituídos por comerciais leves”, explica o vice-presidente da Anfavea, Marco Saltini. “E como seus compradores têm poder aquisitivo menor, também são afetados pela falta de crédito”, diz Saltini. 

O segmento de maior volume, o dos pesados, registrou 4,8 mil unidades em maio, alta de 15,5% sobre abril e de 12,4% sobre maio de 2013. No acumulado, as 20 mil unidades vendidas mostram queda de 6,9% ante iguais meses de 2013. 

PRODUÇÃO

Com 12,7 mil unidades montadas, a produção de caminhões em maio superou em 3,1% a de abril, puxada pelos semipesados, que registraram 5,6 mil unidades e alta de 17% sobre o mês anterior. 

No acumulado do ano, a produção nacional de caminhões registra 67,8 mil unidades e queda de 12,5% ante os mesmos cinco meses de 2013. 

EXPORTAÇÕES

O envio de caminhões ao exterior em maio somou 1.590 unidades, registrando queda de 11% ante abril. No acumulado do ano, o embarque de 8,2 mil unidades implicou recuo de 7% ante os mesmos meses de 2013. A retração mais intensa, de 20,3%, ocorre no segmento de maior volume, o de pesados. Até maio de 2013 o Brasil havia exportado 4,46 mil destes caminhões. Neste ano, o volume caiu para 2,76 mil. 

ÔNIBUS

Diferentemente do que ocorreu com os caminhões em maio, os emplacamentos de ônibus tiveram alta inexpressiva, de 0,3% sobre abril. Na comparação com maio de 2013, o segmento recuou 15,5%. No acumulado do ano foram lacrados no País 11,4 mil novos ônibus, levando a uma queda de 12,5% em relação aos mesmos cinco meses do ano passado. 

A produção nacional, com 17,77 mil chassis no acumulado do ano, registra ligeira alta de 1,5% sobre o período janeiro-maio de 2013. O Brasil fabricou 13,85 mil ônibus urbanos (queda de 4,3%) e 3,92 mil rodoviários no acumulado do ano (alta de 28,9%).

As exportações chegam a 2,89 mil ônibus no período até maio, com pequena queda de 5,1% no confronto com o mesmo período de 2013. A retração não foi maior porque este ano os fabricantes instalados no Brasil têm exportado mais ônibus rodoviários do que no ano passado. Esse segmento registrou 1,22 mil unidades no acumulado e alta de 22,6% sobre o mesmo período de 2013. 

Os modelos urbanos somaram 1,66 mil unidades e queda de 18,6% em relação aos mesmos meses de 2013. 


Fonte: Automotive Business

quinta-feira, 5 de junho de 2014

SENADO FLEXIBILIZA TEMPO DE DESCANSO PARA MOTORISTAS PROFISSIONAIS

Projeto de lei volta para votação na Câmara dos Deputados.

Nesta semana, o Plenário do Senado aprovou o projeto que flexibiliza o descanso obrigatório dos motoristas profissionais. O PLC 41/2014 altera a Lei 12.619/2012 para aumentar o tempo permitido de direção contínua, ou seja, sem intervalos de descanso. Já a jornada máxima de trabalho, que pelo projeto original poderia chegar a 12 horas, foi mantida em 10 horas, após acordo entre os senadores.

De acordo com o texto, a jornada diária do motorista profissional continua a ser de oito horas, com possibilidade de duas horas extras, totalizando o máximo de dez horas. O texto da Câmara permitia a extensão das horas extras, se decidido em convenção ou acordo coletivo, o que poderia levar a jornada a 12 horas.

Já o tempo de direção contínua, sem intervalos, ficou como no texto enviado pela Câmara. A cada seis horas no volante, o motorista deverá descansar 30 minutos, mas esse tempo poderá ser fracionado, assim como o de direção, desde que o tempo dirigindo seja limitado ao máximo de 5,5 horas contínuas. Atualmente, o tempo máximo de direção é de 4 horas contínuas.

O atual descanso obrigatório diário, de 11 horas a cada 24 horas, poderá ser fracionado, usufruído no veículo e coincidir com os intervalos de 30 minutos. O primeiro período, entretanto, deverá ser de 8 horas contínuas. A lei atual prevê pelo menos 9 horas contínuas de descanso. Como houve alteração no texto enviado ao Senado, o projeto de lei volta para votação na Câmara dos Deputados.


Fonte: Agência Senado

FUNCIONÁRIOS DA MERCEDES-BENZ EM MG ENTRAM EM LICENÇA REMUNERADA

Segundo montadora, não há previsão de data para retorno ao trabalho.

Nesta semana, parte dos funcionários da unidade da Mercedes-Benz em Juiz de Fora estão de licença remunerada. A ação faz parte de um plano de readequação do mercado. A Mercedes confirmou a licença remunerada de 100 funcionários. O diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de Juiz de Fora e Região, Júlio César de Oliveira, informou que o sindicato foi surpreendido pela decisão da empresa.

Entre setembro de 2013 e maio deste ano, 130 trabalhadores da unidade foram demitidos. No mês de maio, foram 20 demissões em dois dias, logo após o fim do período de férias coletivas a 450. Os desligamentos chegam a marca de 68 só em 2014. Atualmente, a montadora mantém mais de 600 postos de trabalho.

Segundo o diretor do sindicato, os funcionários foram comunicados na saída do turno de sexta-feira (30) e, nesta semana, foi realizada uma reunião com a empresa, que informou ao sindicato que não seria possível voltar atrás sobre a licença em junho. “Estamos tentando construir jornadas flexíveis, esquema de compensação de horas e folgas coletivas ao invés de licenças intercaladas de grupos. Também buscamos a suspensão de contratos de trabalho com uso de recurso do seguro-desemprego”, explicou. Ele informou ainda que estão formulando alternativas para julho adiante.

A Mercedes informou ainda que não há previsão de data para que eles retornem ao trabalho.


Fonte: G1

DEFENSORES DAS MUDANÇAS NA LEI DO DESCANSO DÃO “TIRO NO PÉ”, DIZ PROCURADOR

Paulo Douglas considera que texto aprovado no Senado traz insegurança jurídica e não é bom para o Brasil.

Para o procurador do Ministério Público do Trabalho (MPT), Paulo Douglas Almeida de Moraes, os defensores das mudanças na Lei do Descanso (12.619) estão dando um “tiro no pé” com o texto aprovado nesta terça-feira (3) no Senado. O projeto 41, que agora segue para reanálise na Câmara dos Deputados, diz que as novas regras passam a valer somente após seis meses da promulgação da lei e somente em estradas previamente homologadas pelos órgãos de trânsito.

Para o procurador, trata-se de um “absurdo jurídico”, que acaba “sendo bom” para os motoristas. “Durante os seis meses de ineficácia da nova lei, valem as leis atualmente em vigor”, diz ele em referência à 12.619 e à CLT. “O mesmo raciocínio vale para o período de ineficácia nos tais trechos das rodovias não homologados”, complementa.

Almeida diz que se trata de uma premissa ” juridicamente tão evidente, quanto afirmar que o céu é azul”. Para o procurador, “apenas bons advogados, procuradores e juízes sabem disso. Os motoristas e donos de transportadoras, não”. Noutras palavras, o representante do MPT está dizendo que o período de “ineficácia” da nova lei, se aprovado na Câmara e sancionado pela presidente Dilma Rousseff, trará insegurança jurídica e uma enxurrada de ações trabalhistas. “Motoristas autônomos e empresários desavisados continuarão a enriquecer advogados perspicazes e espertos nas ações trabalhistas”, declara.

Para ele, o fato pode “quebrar empresas” e não é bom para o Brasil. “O que desejamos é garantir um trânsito seguro por meio de condições decentes de trabalho para os motoristas. Esse texto (aprovado no Senado) é ruim no mérito e pior ainda na forma”, afirma.

Paulo Douglas Almeida de Moraes era procurador em Rondonópolis quando, a partir de uma ação movida pelo MPT contra empregadores e embarcadores, tiveram início as discussões que resultaram na Lei 12.619, promulgada há apenas dois anos.


Fonte: Carga Pesada