sexta-feira, 29 de maio de 2015

ANTT FAZ AUDIÊNCIA PÚBLICA SOBRE TABELA DE FRETE

Objetivo é “colher contribuições sobre metodologia e aplicação de parâmetros de referência” para calcular valor.

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) realiza na tarde desta sexta-feira (29) uma sessão presencial da Audiência Pública nº 003/2015, no auditório do edifício-sede da Agência em Brasília (DF). O objetivo é colher contribuições sobre metodologia e aplicação de parâmetros de referência para cálculo do frete de serviço de transporte rodoviário remunerado de cargas por conta de terceiros.

O período para envio de contribuições foi iniciado com a publicação da Consulta Pública nº 003/2015, em 19/5, e estende-se até as 18h (horário de Brasília) do dia 29/5. Interessados podem encaminhar as sugestões por meio de formulário eletrônico no site da Agência.

Informações específicas sobre a matéria, bem como as orientações acerca dos procedimentos relacionados à realização e participação no processo, estão disponíveis no site da ANTT.

Regulamentação

Cabe à ANTT a realização de estudos aplicados às definições de tarifas, preços e fretes, levando em consideração os custos e os benefícios econômicos transferidos aos usuários pelos investimentos realizados. Os parâmetros de referência terão vigência de 12 meses e deverão ser revistos anualmente. Porém, a ANTT poderá rever os valores a qualquer tempo.

SERVIÇO
Data: 29/5/2015
Horário: 14h às 17h30
Local: edifício-sede da ANTT – SCES Trecho 3, Lote 10 – Polo 8 do Projeto Orla, Brasília-DF


Fonte: Carga Pesada

terça-feira, 26 de maio de 2015

JOST LANÇA ENGATE ESFÉRICO PARA SEMIRREBOQUE

A JOST Brasil está disponibilizando para o mercado de implementos rodoviários nacional e internacional o novo Engate Esférico. De acordo com a empresa, o produto – desenvolvido em parceria com a alemã JOST-Werke - conta com relevantes avanços tecnológicos e facilidade de instalação nos semirreboques, tais como fixação por parafusos, e sem solda. Os principais componentes do novo modelo são produzidos em ligas de aço forjadas e tratadas termicamente, resultando, segundo a empresa, em maior robustez às peças e poder de tração de carga, além de garantir nível máximo de segurança em aplicações severas, como combinações do tipo rodotrem para 74 ton. O produto possui dois sistemas de travamento que indicam visualmente para o operador se o semirreboque está acoplado e travado corretamente ou não, devido ao fechamento automático e abertura manual.  O sistema de acoplamento entre o pino esférico e a ponteira agora é encapsulado, o que evita a entrada de impurezas e facilita a lubrificação interna, que é realizada através de uma graxeira. A graxa mantém a lubrificação permanente entre a ponteira e também entre o pino esférico e o parafuso de ajuste. Outras melhorias agregadas ao engate, ainda conforme a empresa, é o aumento do ângulo de giro, que passou de 60º para 90º, melhorando as condições de manobra e a facilidade de manutenção. Com o novo engate, a expectativa de crescimento em vendas para o mercado é em torno de 30%. O produto fabricado no Brasil possui duas patentes e também abastecerá o mercado europeu, pois seu conceito atende a norma europeia – ECE 55R.


Fonte: O Carreteiro

DILMA VETA REFINANCIAMENTO DE CAMINHÕES PARA MÉDIAS E GRANDES EMPRESAS

Só autônomos e pequenos empresários terão direito ao benefício.

A presidente Dilma Rousseff vetou o artigo da Medida Provisória 661, convertida na lei federal 13.126, que permitia o refinanciamento de caminhões para empresas com faturamento acima de R$ 2,4 milhões por ano. Mas manteve o benefício para caminhoneiros autônomos e pessoas jurídicas do transporte rodoviário de carga que faturem até esse valor.

O refinanciamento foi uma das principais reivindicações dos caminhoneiros na greve de fevereiro. Enquanto a MP tramitava no Congresso, os empresários conseguiram convencer os deputados e senadores a estender o benefício para as médias e grandes empresas. Mas a presidente não aceitou. A lei foi publicada nesta sexta-feira no Diário Oficial da União.

Podem ser refinanciados “caminhões, chassis, caminhões-tratores, carretas, cavalos mecânicos, reboques, semirreboques, incluídos os tipo dolly, tanques e afins, carrocerias para caminhões novos e usados”. E ainda os “sistemas de rastreamento novos, seguro do bem e seguro prestamista”.
A lei permite refinanciar, com juros subsidiados, as primeiras 12 parcelas que vencem a partir do pedido de refinanciamento. O benefício vale, até 31 de dezembro deste ano, para os negócios realizados até 31 de dezembro do ano passado. Mas ainda depende de regulamentações pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e Ministério da Fazenda. A Revista Carga Pesada aguarda retorno de questionamentos encaminhados a esses órgãos sobre quanto tempo levarão para definir todas as regras. A lei não estabelece prazo.

O presidente do Sindicato dos Caminhoneiros Autônomos de São Paulo (Sindicam-SP), Norival Almeida da Silva, afirma que o refinanciamento é um “alívio” para a categoria. “Quando estávamos discutindo a medida provisória, havia 113 contratos que poderiam ser beneficiados. Não quer dizer que todos estavam com necessidade de refinanciar. Mas boa parte sim.”

Ele acredita que o Ministério da Fazenda e o CMN farão a regulamentação em poucos dias e que, logo, os refinanciamentos estarão disponíveis no BNDES. “Essa medida ajuda o pequeno transportador a continuar no mercado pelo menos por mais um tempo. Representa um fôlego para ele”, declara.
Já o diretor-executivo da Associação dos Transportadores de Cargas de Mato Grosso (ATC), Miguel Mendes, lamentou a exclusão das empresas com faturamento acima de R$ 2,4 milhões. A ATC, que tem sede em Rondonópolis, representa as grandes transportadoras do Estado, principalmente as voltadas ao mercado graneleiro. “Havia muita expectativa dos empresários do segmento, que estavam contando com 12 meses de carência nas prestações para enfrentar esse período de crise”, afirma ele, que na manhã desta sexta-feira voltava de Brasília onde acompanhou as negociações sobre o refinanciamento.

Ele disse que na quinta-feira, pela manhã, o senador Blairo Maggi (PR-MT) se reuniu com o vice-presidente Michel Temer e alguns ministros e pediu para que não houvesse veto na lei. “Já havia uma conversa de que a presidente vetaria o refinanciamento para as empresas maiores, mas o vice-presidente e os ministros demonstraram apoio a nossa causa. Mas não teve jeito, o artigo foi vetado”, conta.

Segundo Mendes, restam algumas alternativas para as empresas. “Uma delas é tentar negociar amigavelmente com os bancos, que já estão fazendo apreensão de veículos com parcelas em atraso. Se não houver acordo amigável, tentaremos acordo judicial”, afirma. De acordo com ele, a ATC também pensa em tentar negociar diretamente com o BNDES.

“90% das empresas tinham muita expectativa de poder refinanciar os contratos . Estamos num momento de muita dificuldade econômica. E agora entramos na entressafra e a tendência do frete é despencar ainda mais. As empresas não têm rentabilidade para honrar seus compromissos com os bancos”, alega.


Fonte: Carga Pesada

sexta-feira, 22 de maio de 2015

EXAME TOXICOLÓGICO É ADIADO PARA 2016

Exigência começaria a vigorar em junho, mas prazo foi alterado pela resolução 529 do CONTRAN.

O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) adiou para 1º de janeiro de 2016 a obrigatoriedade de exame toxicológico de larga janela de detecção na primeira habilitação e nas renovações de carteiras de motorista (CNH)  nas categorias C, D e E.  A decisão consta da Resolução 529, do Contran, de 14 de maio. A exigência deveria começar a valer já no próximo dia 2 de junho.

Em 29 de abril, o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) baixou a portaria 50, suspendendo o credenciamento de três laboratórios que o próprio órgão havia homologado para fazer o teste toxicológico dos motoristas profissionais, conforme obriga a lei 13.103. Entre outros motivos, o Denatran alega que há divergências nos calendários dos exames previsto na lei e em resoluções do Contran. Estavam credenciados os seguintes laboratórios:  Citilab Diagnóstico, Omega Brasil e Psychemedics Brasil.

A lei 13.103 prevê a obrigatoriedade do exame também no ato de admissão e demissão de motoristas empregados e na metade da validade das CNHs. A nova resolução, a 529, não alterou os prazos nesses outros dois casos que são, respectivamente, março de 2016 e agosto de 2018.

A Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) solicitou ao governo que o custo do teste não recaia sobre o profissional. A entidade diz que o exame custa R$ 360. E, no site www.cntabr.org.br, criticou os laboratórios. “A CNTA alerta que é uma ação discriminatória impor essa condição (exame) apenas aos profissionais do setor, que juntos somam quase dois milhões e meio de transportadores. A entidade ressalta também que esta medida pode ser resultado da influência dos laboratórios e setores da medicina, junto aos políticos, para obter vantagens às custas dos trabalhadores”, diz a nota.

O Ministério da Saúde também se mostrou contra o exame. No dia 27 de fevereiro sugeriu à presidente Dilma Rousseff que o vetasse, mas não foi atendido.  O parecer alegava que o teste não identifica “risco imediato de o motorista profissional dirigir sob influência de drogas e outras substâncias psicoativas, nem proporciona medida de intervenção imediata”.

Do outro lado, o presidente da Associação Brasileira de Laboratórios Toxicológicos (Abratox), Marcello Santos, diz que a entidade está estudando qual medida adotar em relação ao descredenciamento dos laboratórios. “A suspensão do credenciamento nos pegou de surpresa. Os laboratórios investiram R$ 50 milhões para atender à demanda dos caminhoneiros”, afirma.

Ele alega que o exame, feito a partir do fio de cabelo, não custará mais que R$ 280. E que, sem dúvida, é um passo importante para a contenção do uso de drogas na boleia. “Ao contrário de outros exames, o do cabelo consegue detectar a utilização de drogas por até mais de três meses”, explica.

Para ele, o Ministério da Saúde está correto ao alegar que o exame não detecta risco imediato. Mas argumenta que o objetivo não é esse.  “O uso de droga é recorrente, muitas vezes de maneira crescente. No Brasil, os caminhoneiros são submetidos a condições bastante duras de trabalho. Cada ponto de parada é um ponto de tráfico. O uso recorrente de sustâncias deve ser um impeditivo para habilitação de motorista, principalmente os que dirigem veículos de maior porte”.

Santos ressalta que o objetivo do exame não é saber se o motorista está sob efeito de droga no momento, mas identificar um padrão de comportamento para o médico do órgão do trânsito decidir se concede habilitação ou não. O profissional pode ficar temporariamente inapto para dirigir. O presidente nega que a obrigatoriedade do exame, que já vinha da antiga Lei do Descanso (12.619), seja uma medida aprovada pelo Congresso por lobby dos laboratórios. “Houve muitos debates sobre essa questão. Foram ouvidos diversos setores da sociedade.”


Fonte: Carga Pesada

quarta-feira, 20 de maio de 2015

FOTON CAMINHÕES OFERECE PROGRAMA DE REVISÃO PARA CLIENTES

A Foton Caminhões lançou o Programa Revisão Fácil, que  disponibiliza aos clientes da marca todas as revisões dos caminhões e peças com preços fixos em todo o território nacional, independente de onde esteja localizada a concessionária.  “Um dos pontos fortes de nossos produtos é sem dúvida o baixo custo de manutenção. Isso é possível devido à agressiva política de preços de peças que temos junto aos nossos fornecedores nacionais e da China, e que repassamos em benefício das concessionárias e clientes, independentemente do câmbio R$/USD”, afirmou Alcides Cavalcanti, Diretor de Vendas, Marketing e Pós-Venda da Foton Caminhões. Para o executivo, desta forma é possível ter os menores custos de revisões entre os concorrentes diretos. “Chegamos a 30% menos que o concorrente com o menor custo da categoria, conforme estudo realizado pela empresa Schwaben”, concluiu Cavalcanti. 


Fonte: Carga Pesada

IVECO INVESTE PARA BUSCAR 10% DO MERCADO

Fabricante de caminhões detalha programa de R$ 650 milhões.

Com 8,8 mil caminhões vendidos no Brasil em 2014, o que significou recuo acima da média do mercado, de 23,5% sobre 2013, e perda de um ponto porcentual de participação, fechando o ano com 6,4% de participação, em sexto lugar no ranking dos maiores fabricantes do segmento, os principais executivos da Iveco no País esperam reverter esse quadro com o programa de investimento de R$ 650 milhões de 2014 a 2016, divulgado em abril passado. “Hoje estamos batendo na trave no que queremos, mas temos condições de obter desempenho melhor. Qualquer resultado abaixo de 10% não pode ser aceito”, afirma Marco Borba, vice-presidente da Iveco para a América Latina. 

Em seu autodesafio, Borba coloca na conta uma linha completa de produtos lançados ao longo dos últimos anos no Brasil, desde os semileves e leves Daily, passando pelos médios Vertis e semipesados Tector, até os pesados Stralis, todos atualizados em relação aos modelos vendidos na Europa. Apesar disso, a Iveco ainda está longe de alcançar os 10% almejados, continua com 6%, em sexto lugar, atrás de fabricantes com menos produtos, e suas vendas de janeiro a abril se reduziram em 46,5%, porcentual acima do tombo médio de 39% do mercado nacional de caminhões. 

Borba avalia que “no passado talvez a marca tenha corrido rápido demais com muitos lançamentos”, o que deixou flancos abertos também no atendimento da rede de concessionárias, hoje com 96 casas de 30 grupos empresariais, que agora passa por reestruturação. “Vamos aproveitar a baixa do mercado para arrumar a casa. Discutimos o fechamento de alguns pontos que ficaram inviáveis, abertura de outros e eventualmente a troca de alguns grupos”, diz Ricardo Barion, diretor de marketing da Iveco América Latina, recém-chegado da MAN. Segundo ele, também foi aberta a possibilidade de abertura de lojas conjuntas de veículos e máquinas agrícolas do grupo CNH Industrial, do qual a Iveco faz parte.

“Nosso objetivo com os investimentos que estamos fazendo é dar um salto de competitividade, com oferta de produtos que o cliente precisa e redução do TCO (custo operacional) dos nossos veículos”, explica Borba. Seguindo essa meta, o programa de R$ 650 milhões está dividido em três pilares: R$ 250 milhões para nacionalização de componentes, R$ 160 milhões para melhoria dos processos industriais da fábrica de Sete Lagoas (MG) e R$ 240 milhões para desenvolvimento e aprimoramento tecnológico dos produtos. Com isso, o executivo estima que os 10% poderão ser alcançados até 2016, quando terminam os aportes iniciados já em 2014. 

INVESTIMENTO DETALHADO 

“Temos hoje uma situação cambial diferente e precisamos aumentar a nacionalização dos produtos para ganhar competitividade em custo e eficiência logística.” Assim Borba justifica a maior porção do programa de investimentos, com o objetivo de elevar de 10% a 12% o uso de componentes comprados no Brasil nos caminhões e ônibus Iveco, para chegar a um índice de 70% a 80%, dependendo do modelo do veículo, conforme já havia confirmado em entrevista a Automotive Business diretor de compras da CNH Industrial América Latina, Osias Galantine. Cerca de 200 itens serão nacionalizados, principalmente na cabine e suspensão. 

Outro objetivo do projeto de nacionalização é trazer fornecedores para perto, no distrito industrial de 257 m², localizado a 450 metros da portaria de Sete Lagoas. São 20 lotes para receber plantas de autopeças, dos quais oito já estão reservados. A Iveco doou parte do terreno de sua fábrica à Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemig), que investiu R$ 16,2 milhões nas obras de infraestrutura. Esse valor será cobrado das empresas interessadas em se instalar nos lotes de 2 mil a 25 mil m². A estimativa é de aumentar em 10% a 15% o número de fornecedores instalados em Minas Gerais. 

Porção quase igual do investimento em nacionalização irá para o aperfeiçoamento de produtos. Os R$ 240 milhões previstos já foram destinados em parte aos lançamentos mais recentes, como o caminhão Tector e o chassi de ônibus de 17 toneladas. “Os novos produtos nos colocam em segmentos onde não atuávamos antes e nos ajuda a aumentar as vendas”, destaca Borba. O foco agora será em redução do custo total de propriedade (TCO, na sigla em inglês) dos veículos e incorporar atualizações tecnológicas. 

Os R$ 160 milhões restantes estão sendo aplicados na modernização da fábrica de Sete Lagoas e seus processos, buscando maior produtividade e qualidade. Entre as melhorias, já foram instalados novos como robôs na cabine de pintura e equipamentos de instalação de chicotes, regulagem de pneus e abastecimento de fluidos. Alguns operadores estão testando o SL Glass em um programa piloto: com tecnologia de realidade aumentada, os óculos especiais passam instruções de procedimento para os montadores, diminuindo falhas e melhorando o tempo de execução das tarefas. 

Faz parte dos investimentos o campo de provas de 300 mil m², que já está quase concluído e consumiu R$ 24 milhões. Com isso, a Iveco será uma das poucas fabricantes de caminhões no País com pistas de testes própria, com capacidade para desenvolver e homologas todos os produtos de sua linha, incluindo o veículo militar Guarani.


Fonte: Automotive Business

MERCEDES DARÁ FÉRIAS COLETIVAS A 7 MIL EM JUNHO

Montadora também pode demitir 500 no ABC pela baixa adesão ao PDV.

A Mercedes-Benz dará férias coletivas por 15 dias a partir de 1º de junho a 7 mil trabalhadores da fábrica de São Bernardo do Campo. O motivo é a queda de 36,6% nas vendas de caminhões e de 24,8% nas de ônibus no acumulado de janeiro a abril de 2015.

A fabricante já tem 750 trabalhadores em layoff, dos quais 500 podem ser demitidos até o dia 29 de maio por causa da baixa adesão a um Plano de Demissão Voluntária encerrado na sexta-feira, 15. A iminência dessa grande dispensa resultou em uma greve, terminada no dia 27 de abril. A montadora alega haver, além destes 750, um excedente de 1.750 trabalhadores em São Bernardo do Campo. Na quarta-feira, 20, a Mercedes e o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC irão abordar em reunião a adesão ao PDV e os termos negociados em abril para a permanência ou não de funcionários.


Fonte: Automotive Business

METALÚRGICOS MANTÊM GREVE NA VOLVO DE CURITIBA

Trabalhadores querem subir antecipação da PLR de R$ 5 mil para R$ 9,5 mil.

Os metalúrgicos da Volvo em Curitiba (PR) permanecem em greve desde o dia 11 de maio. No dia 18 o setor administrativo pôde voltar ao trabalho, mas a paralisação ainda afeta os 2,5 mil trabalhadores do chão de fábrica. A greve permanece porque a montadora não aprovou a antecipação de R$ 9,5 mil em vez de R$ 5 mil da Participação nos Lucros e Resultados (PLR). 

A Volvo se queixa de o sindicato ter reprovado um conjunto de propostas votado na segunda de manhã, informando que a maioria dos trabalhadores (1.720, contra 1.189) foi favorável à montadora. No entanto, a entidade que reúne os trabalhadores manteve a greve ao considerar apenas os votos dos sindicalizados, dos quais 705 optaram pelo “sim” e 841, pelo “não” às propostas da fabricante. 

Desde o início da greve a Volvo cedeu em vários pontos ao admitir a possibilidade de PLR acima de R$ 15 mil, aprovou o layoff para os 600 trabalhadores do segundo turno e abriu um Plano de Demissão Voluntária (PDV) em que concederá o pagamento de todos os salários até o fim do ano, mais um a quatro salários extras, dependendo do tempo de casa. 

Nova assembleia será realizada na manhã do dia 20. A Volvo emprega cerca de 4 mil trabalhadores e tem capacidade de produção diária de 80 caminhões pesados, 44 médios e 8 ônibus.


Fonte: Automotive Business

RANDON LANÇA ECOPLATE 2 EM LINHA GRANELEIRA

2ª geração do composto leva aço com PVC e dispensa o uso de madeira.

A Randon lança em evento simultâneo no dia 21 deste mês em toda a sua rede nacional de distribuição de implementos a Linha Graneleira R confeccionada em Ecoplate 2, material em aço galvanizado e PVC unidos por um adesivo de alta performance. Como diferencial, a tecnologia 100% reciclável não leva madeira em sua composição, sendo mais leve do que sua primeira geração, reduzindo o peso do implemento ao mesmo tempo em que aumenta sua capacidade de carga líquida. A linha também ganha nova pintura e traseira com instalação elétrica em LED.

Desenvolvida pela Randon e utilizada pela primeira vez em julho de 2005 na linha Graneleiro Brasilis, a tecnologia Ecoplate alcançou até agora a produção de mais de 1 milhão de painéis utilizados em cerca de 56 mil semirreboques. 

“Promovemos um salto tecnológico no mercado com esta inovação. Novidades como esta, cada vez mais sustentáveis, mostram a preocupação da Randon em oferecer ao mercado a tecnologia mais adequada para gerar o maior retorno ao investimento do cliente”, observa o diretor da divisão de implementos, Alexandre Gazzi. 

Segundo a empresa, a concepção do painel de PVC assegura melhor durabilidade, aumentando a resistência física, à umidade e ao uso de produtos químicos, enquanto a chapa metálica externa oferece alta resistência a impactos, também aumentando a vida útil do implemento.


Fonte: Automotive Business

quarta-feira, 13 de maio de 2015

FORD E FIAT DÃO FÉRIAS COLETIVAS A 5 MIL METALÚRGICOS

Na montadora americana começou também um layoff para 200 trabalhadores.

Os trabalhadores da Ford de São Bernardo do Campo (SP) e da Fiat em Betim (MG) entraram em férias coletivas na segunda-feira, 11. Na Ford teve início também um layoff, suspensão temporária dos contratos de trabalho que atinge 200 metalúrgicos de diferentes setores. Ao todo, 5 mil trabalhadores paulistas e mineiros vão ficar em casa.

O motivo é a fraca demanda de veículos leves, que em abril resultou em crescimento do estoque de veículos para 50 dias, apesar de a produção ter recuado 16,2% nos primeiros quatro meses de 2015.

Na fabricante em Minas Gerais são cerca de 2 mil trabalhadores, que voltam à fábrica no dia 1º de junho. Na montadora do ABC paulista, toda a produção foi interrompida e o retorno dos cerca de 2,4 mil trabalhadores em férias coletivas ocorre uma semana antes, em 25 de maio. Aqueles em layoff permanecerão em casa por cinco meses. A Ford de São Bernardo produz o Fiesta hatch e os caminhões Cargo e Série F.

Na Fiat, segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de Betim e Região, a parada Fiat interrompe a montagem de modelos com menor demanda como Bravo, Idea, Linea e Punto. O presidente da entidade, João Alves de Almeida, lamentou o fato de as férias coletivas ocorrerem no momento em que começavam as discussões a respeito da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) na Fiat.


Fonte: Automotive Business

FRAS-LE VAI NA CONTRAMÃO DO MERCADO E LUCRA 17% A MAIS NO 1º TRIMESTRE

Controle de custos e estratégia de vendas garantem balanço positivo.

Na contramão do mercado, a Fras-le, que pertence ao grupo de empresas Randon, apura crescimento de 17,8% no lucro líquido do primeiro trimestre na comparação com igual período do ano passado, ao anotar ganhos de R$ 13,9 milhões, informa em comunicado divulgado na terça-feira, 12. Na mesma base de comparação, o EBITDA chegou a R$ 33,1 milhões, resultado 16,1% superior ao do ano anterior, com lucro bruto 5,8% maior, para R$ 56,5 milhões.

A apreciação do dólar, considerando valor médio de R$ 2,86 no primeiro trimestre deste ano, contribuiu para o aumento da receita bruta total de R$ 279,4 milhões no período, resultado 7,7% superior ao de igual trimestre de 2014. Segundo a companhia, a oscilação dos valores em dólar ocorreu por uma série de variáveis acumuladas neste primeiro trimestre, tais como a postergação da demanda no mercado norte-americano, fatores estruturais brasileiros como greves e atrasos de embarques, além de instabilidade econômica em alguns países. 

A receita líquida absorveu os mesmos efeitos somando R$ 203,4 milhões, aumento de 5,9%. Deste total consolidado, a receita líquida no Brasil foi de R$ 96,8 milhões, queda de 9,9% sobre o valor anunciado nos três primeiros meses de 2014, enquanto a receita líquida obtida no mercado externo subiu 26% no mesmo período, para R$ 106,6 milhões. As exportações a partir do Brasil caíram 10,2% em valores, passando para US$ 21,1 milhões, resultando em um faturamento 3,9% menor no exterior, para US$ 34,2 milhões. 

Em seu relatório, a empresa destaca os resultados positivos apesar do cenário econômico atual, fragilizado pelo abalo na confiança, aumento da inflação e baixo crescimento do País, informa o balanço. Além disso, a empresa reforça que nos primeiros três meses deste ano aumentou seus esforços focados em estratégia de vendas, controles de custo e despesas como parte da implementação de seu plano de competitividade a partir de práticas internas. 

“O atual cenário econômico nacional inspira cautela, aumento da inflação e medidas recessivas do governo, embora necessárias, fazem com que o ritmo industrial do País seja menor em relação aos anos anteriores. Diante disto, a Fras-le continuará focada no controle dos seus custos operacionais, buscando alternativas para reduzir estes efeitos no seu desempenho operacional, além de trabalhar para ampliar ainda mais a participação no mercado internacional”, afirma o diretor de relação com investidores, Vanderlei Novello. 

Para 2015, a partir da análise do cenário macroeconômico interno e global, a Fras-le projeta chegar a uma receita bruta total de R$ 1,1 bilhão e receita líquida consolidada de R$ 820 milhões.


Fonte: Automotive Business

GM DE GRAVATAÍ PARA POR FALTA DE CEGONHAS

Montadora culpa transportadoras; Tegma atribui problema a sindicato regional.

A GM de Gravataí (RS) interrompeu no dia 12, por tempo indeterminado, os três turnos da produção dos modelos Onix, Prisma e Celta, os três veículos ali montados. A montadora atribuiu o motivo à decisão das companhias Tegma e Transzero de paralisar a retirada de carros da fábrica.

Em resposta, a Tegma afirma ter sido “surpreendida com o comunicado da GM de que estaria em estado de greve, fato que não ocorreu. A Tegma manteve, até hoje (12), os procedimentos de carregamento dos veículos da planta de Gravataí, sendo impedida de operar plenamente em virtude do estado de greve do sindicato regional. Daí não ser verdade que a Tegma paralisou suas operações”. Vale ressaltar que o comunicado da montadora não usou a palavra greve. 

Automotive Business também procurou a Transzero, mas não conseguiu ouvir ninguém até o fechamento dessa reportagem. O Chevrolet Onix é o segundo carro mais vendido no Brasil e o Prisma, líder entre os sedãs pequenos. O Celta é o modelo de entrada da marca e inaugurou a unidade, em 2000.

A GM afirma ter estoques dos veículos e não comentou os índices de reajuste negociados para o frete dos automóveis.


Fonte: Automotive Business

MERCEDES-BENZ ACTROS ALCANÇA 60% DE CONTEÚDO LOCAL

Montadora conclui 3ª fase do processo de nacionalização, que inclui motor.

Conforme adiantou Automotive Business, em dezembro, a Mercedes-Benz confirmarão que seu caminhão extrapesado Actros produzido na fábrica de Juiz de Fora (MG) alcançou o índice de localização de 60%, com a conclusão da terceira etapa do processo, chegando ao patamar de exigência mínima para ser financiado pela linha Finame/PSI do BNDES, com juros menores que os praticados pelo mercado.

“Os extrapesados Actros rodoviários iniciam uma nova etapa no mercado brasileiro”, afirma Roberto Leoncini, vice-presidente de vendas, marketing e pós-venda de caminhões e ônibus da Mercedes-Benz do Brasil. “A nossa equipe de engenharia se dedicou fortemente para que o modelo fosse rapidamente nacionalizado”, acrescentou.

O modelo começou a ser importado para o Brasil em 2011 e sua montagem se iniciou por aqui no ano seguinte. Em 2013, a empresa passou a usar sistema de exaustão, rodas e pneus fabricados no Brasil e em 2014 foi a vez de eixos, suspensão, sistemas elétricos, bancos e sistemas de freios, quando o índice alcançou 40% de conteúdo local. Dessa forma, o caminhão só podia acessar 80% do financiamento pelo BNDES. 

Nesta terceira fase, a empresa alcançou os 60% com a produção local de seu motor OM 475, fabricado na unidade da Mercedes-Benz em São Bernardo do Campo (SP), que também inclui o sistema de combustível e sistema de direção hidráulica de produção nacional. Neste patamar, o caminhão pode usufruir de 100% das condições do Finame PSI, que financia 50% do valor do modelo para grandes empresas e 70% para pequenas e médias.

Oferecido nas versões 2546 6x2 e 2646 6x4, o cavalo mecânico traz eixos traseiros sem redução nos cubos, atendendo várias configurações de implementos, que podem ser semirreboques como os de carga seca aberta, furgão, sider, graneleiros, tanques de líquidos e gases e porta-contêiner. Indicado para longas distâncias, o Actros vem em quatro opções de cabine: leito teto baixo, leito teto alto, megaspace e megaspace segurança, esta última com sistema de orientação de faixa de rodagem, controle de proximidade, assistente ativo de frenagem e retarder.


Fonte: Automotive Business

DAF PARCELA ENTRADA DO CAMINHÃO XF105 VIA CDC

Com valor de 10% a 30% do preço total, parcelas são fixas em até 12 vezes.

A DAF lança programa de parcelamento do valor da entrada de seu caminhão XF105, produzido na unidade de Ponta Grossa (PR), por meio do crédito direto ao consumidor, o CDC. Até então, a condição de parcelamento da entrada estava disponível apenas para a aquisição do extrapesado via Finame, linha de financiamento do BNDES.

Com valor que pode variar de 10% a 30% do preço total do caminhão, a entrada poderá ser parcelada em até 12 vezes com valor fixo, condição válida em todo o País e até o fim deste ano para ambas as versões do extrapesado 6x2 e 6x4. O CDC será oferecido pela rede de concessionárias em parceria com os principais bancos atuantes no Brasil com taxas de juros a partir de 0,40% ao mês e planos de até 60 meses.

“O programa de parcelamento da entrada é mais uma facilidade para os clientes adquirirem o XF105. Este esforço comercial é parte da cultura da companhia de colocar as necessidades do cliente em primeiro lugar”, afirma Jorge Medina, diretor de vendas e marketing da DAF Caminhões Brasil. 

Ações focadas no cliente têm promovido importante movimento dentro da marca, que apurou aumento de 225% de suas vendas, considerando o volume do primeiro quadrimestre do ano: foram 117 caminhões emplacados entre janeiro e abril de 2015 contra as 36 unidades de iguais meses de 2014, de acordo com os dados mais recentes da Anfavea.


Fonte: Automotive Business

MERCEDES TESTA CAMINHÃO AUTÔNOMO NOS EUA

Daimler Trucks aplicou seu Highway Pilot em um modelo Freightliner.

O Freightliner Inspiration Truck equipado com sistema Highway Pilot é o primeiro caminhão autônomo a conseguir licença para uso em estradas públicas. O fato ocorreu em Nevada, nos Estados Unidos, menos um ano depois de a Daimler Trucks mostrar pela primeira vez ao mundo um caminhão autônomo, quando o Mercedes Future Truck 2025 rodou em trecho de rodovia na Alemanha.

. Os engenheiros da Daimler Trucks transferiram o Highway Pilot para a marca americana Freightliner e o adequaram ao uso nas rodovias dos Estados Unidos. O veículo autônomo foi montado sobre um modelo Cascadia fabricado em série. 

A tecnologia faz uso de um radar dianteiro, sensores e uma câmera estéreo, mais os sistemas já testados e aprovados de assistência à condução, como o Adaptive Cruise Control (piloto automático adaptável), disponível tanto para o Cascadia como para o Mercedes-Benz Actros. 

A tecnologia foi aprimorada e a interação dos componentes, extensivamente testada para a obtenção da licença de tráfego em estradas. Num circuito de testes alemão o Freightliner Inspiration Truck cobriu mais de 16 mil quilômetros.

OPERAÇÃO DO VEÍCULO

O motorista pode acionar o Highway Pilot assim que o Freightliner Inspiration Truck chega à estrada. O condutor recebe um alerta pelo painel para ativar o sistema. Nesse momento o caminhão muda para o modo autônomo, adapta-se à velocidade da via e o motorista recebe outra vez pelo painel a mensagem "Highway Pilot ativado".

O conjunto de equipamentos inclui funções lane-keeping (manutenção na faixa de rolagem), collision-prevention (prevenção de colisões), regula a velocidade, aplica os freios e dirige. A combinação de sistemas cria um veículo autônomo que consegue operar com segurança em diferentes condições. 

Sozinho, o caminhão consegue cumprir os limites de velocidade informados, ajustar a distância a ser mantida em relação ao veículo da frente e usar a função de parada/partida em períodos de tráfego intenso. O Highway Pilot inicia as ultrapassagens de forma autônoma. Elas têm de ser feitas pelo motorista, assim como a saída da rodovia e as mudanças de pista. Pela interface do usuário, o Highway Pilot mantém o motorista visualmente informado sobre a situação do momento e aceita instruções. O motorista pode desativar o sistema manualmente e consegue sobrepujá-lo a qualquer momento. Se o veículo não puder mais processar aspectos essenciais à sua volta, por exemplo, por causa de obras na estrada ou mau tempo, o motorista é avisado para assumir o comando. 

A caixa de direção instalada no Freightliner Inspiration Truck é testada em caminhões Mercedes-Benz desde 2011 e a câmera do Lane Keeping Assist completou mais de 80 mil quilômetros de testes. Vem sendo usada em todos os projetos de engenharia avançada da Mercedes-Benz desde 2008.

Os testes do radar dianteiro também começaram em 2008 e, desde então, foram concluídos com sucesso em mais de 3 milhões de quilômetros na produção em série e em testes nas divisões de automóveis e caminhões da Mercedes-Benz.


Fonte: Automotive Business

METALÚRGICOS MANTÊM GREVE NA VOLVO, EM CURITIBA

Trabalhadores rejeitaram em votação as propostas feitas pela montadora.

Os metalúrgicos da Volvo permanecem em greve desde sexta-feira. A paralisação ocorre em protesto contra a decisão da fabricante por encerrar o segundo turno da produção da fábrica, criando um excedente de 600 trabalhadores. Na segunda-feira, 11, ocorreu uma reunião no Ministério Público do Trabalho entre a fabricante e o Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba. 

Segundo a entidade que reúne os trabalhadores, a Volvo manteve como alternativa às demissões as propostas feitas em 7 de maio (entre elas a redução de 50% no pagamento da Participação nos Lucros e Resultados, PLR, e o reajuste apenas com reposição da inflação para salários). Se aceitas, as medidas preservariam os empregos até dezembro. De um total de quase 1,5 mil votos, 1.143 foram contrários. A Volvo se queixa de a votação só ter incluído metalúrgicos sindicalizados, que representam apenas 40% dos trabalhadores. 

De acordo a entidade que representa os trabalhadores, a proposta foi rejeitada pelo temor de os empregos serem cortados no fim do ano, quando termina a estabilidade proposta pela montadora. A Volvo emprega 4,2 mil trabalhadores na unidade paranaense. No acumulado de janeiro a abril a empresa teve queda de 56,5% nas vendas de caminhões e de 12,8% nos chassis para ônibus.


Fonte: Automotive Business

terça-feira, 12 de maio de 2015

DAF PARCELA ENTRADA DO CAMINHÃO XF105 VIA CDC

Com valor de 10% a 30% do preço total, parcelas são fixas em até 12 vezes.

A DAF lança programa de parcelamento do valor da entrada de seu caminhão XF105, produzido na unidade de Ponta Grossa (PR), por meio do crédito direto ao consumidor, o CDC. Até então, a condição de parcelamento da entrada estava disponível apenas para a aquisição do extrapesado via Finame, linha de financiamento do BNDES.

Com valor que pode variar de 10% a 30% do preço total do caminhão, a entrada poderá ser parcelada em até 12 vezes com valor fixo, condição válida em todo o País e até o fim deste ano para ambas as versões do extrapesado 6x2 e 6x4. O CDC será oferecido pela rede de concessionárias em parceria com os principais bancos atuantes no Brasil com taxas de juros a partir de 0,40% ao mês e planos de até 60 meses.

“O programa de parcelamento da entrada é mais uma facilidade para os clientes adquirirem o XF105. Este esforço comercial é parte da cultura da companhia de colocar as necessidades do cliente em primeiro lugar”, afirma Jorge Medina, diretor de vendas e marketing da DAF Caminhões Brasil. 

Ações focadas no cliente têm promovido importante movimento dentro da marca, que apurou aumento de 225% de suas vendas, considerando o volume do primeiro quadrimestre do ano: foram 117 caminhões emplacados entre janeiro e abril de 2015 contra as 36 unidades de iguais meses de 2014, de acordo com os dados mais recentes da Anfavea.


Fonte: Automotive Business

MAN OFERECE MANUTENÇÃO GRATUITA PARA LINHA TGX ADQUIRIDA ATÉ 30/6

Os clientes que adquirirem caminhões novos MAN TGX nas concessionárias da MAN Latin America até o dia 30 de junho, terão manutenção gratuita por três anos. Os proprietários terão à disposição um contrato de manutenção total, que leva a chancela MAN Service, e que incluirá toda e qualquer intervenção preventiva e corretiva durante este período, sem qualquer custo, informa a montadora. “Os novos clientes do MAN TGX poderão contar com a segurança da nossa rede de concessionárias, em caso de qualquer necessidade de manutenção. São mais de 150 pontos de atendimento com profissionais altamente capacitados e abastecidos com estoque de peças para garantir a reposição no menor tempo possível”, ressalta Ricardo Alouche, vice-presidente de Vendas, Marketing e Pós-Vendas da MAN Latin America.

Faz parte da oferta promocional tanto contrato de manutenção preventiva quanto corretiva. Dessa forma, peças e mão de obra das revisões preventivas, como troca de óleo e filtros,  substituição de componentes que desgastam com a utilização normal do veículo. Durante o período do benefício, os clientes podem contar com o MAN Service Assistência 24 Horas e socorro mecânico na estrada, com atendentes exclusivos. A ação promocional vale para caminhões MAN TGX 28.440 e 29.440. 


Fonte: O Carreteiro

terça-feira, 5 de maio de 2015

GOVERNO PRORROGA DIREITO ANTIDUMPING PARA PNEUS COMERCIAIS

Medida atinge componentes radiais chineses para caminhões e ônibus.

O governo brasileiro decidiu prorrogar, por até cinco anos, a aplicação do direito antidumping definitivo às importações brasileiras de pneus radiais, com aros de 20, 22 e 22,5 polegadas, para uso em ônibus e caminhões e originários da China, a ser recolhido sob a forma de alíquotas em dólares por quilograma. 

A medida aprovada pela Câmara Brasileira de Comércio Exterior (Camex) foi publicada no dia 4 de maio no Diário Oficial da União. O procedimento antidumping é utilizado quando um país comprova que o exportador fixa preços muito abaixo dos valores de mercado da nação importadora para eliminar a concorrência. 

“O dumping é mortal num momento de queda de vendas como este”, afirma Alberto Mayer, presidente da Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (Anip). A entidade pediu ao governo a prorrogação da aplicação do direito antidumping. De acordo com números da associação, a venda geral de pneus de carga - exportações, mercado de reposição e montadoras - recuou 17,6%.

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) considera prática de dumping quando uma empresa exporta para o Brasil um produto a preço inferior àquele que pratica para o produto similar nas vendas para o próprio mercado. Desta forma, a diferença de preços é considerada prática desleal de comércio.


Fonte: Automotive Business

FRETE BAIXO LEVA À FALTA DE MANUTENÇÃO DO VEÍCULO, RESSALTA ESPECIALISTA

Em artigo, o professor de Logística da Universidade Presbiteriana Mackenzie Campinas, Mauro Roberto Schlüter, analisa os efeitos da queda nos fretes.

Desde a última paralisação dos caminhoneiros ficou ajustado entre eles e o governo um novo encontro que trataria do motivo principal da paralisação: o valor dos fretes recebidos pelos caminhoneiros. Na semana passada reuniram-se em Brasília os representantes da categoria e o governo, para a retomada das negociações. Durante o encontro ocorreu a comunicação do posicionamento definitivo do governo: os representantes dos caminhoneiros foram informados que a tabela de fretes mínimos é inconstitucional e, portanto, não seria apreciada tal alternativa. O óbvio desfecho do desacordo foi a paralisação de algumas rodovias do país no transcorrer da semana passada.

Ainda que tímida a paralisação, ela reflete o descontentamento frente ao valor dos serviços prestados pagos aos caminhoneiros autônomos. Um olhar mais atento no sentido de compreensão da forma de funcionamento do mercado e do cenário em que eles estão inseridos fornece algumas explicações e projeções acerca do futuro deste imbróglio. Os autônomos prestam serviços às empresas de transporte rodoviário, que os remuneram com base nas leis de oferta e demanda e este mecanismo é base de funcionamento, desde que o transporte rodoviário foi considerado um setor econômico significativo no país, nos idos dos anos 60. A atual recessão econômica diminui consideravelmente a demanda e por decorrência a produção dos bens de consumo final, bem como das respectivas cadeias produtivas e isto gera diminuição de bens a transportar. A consequência é óbvia e constatada através da diminuição do valor dos serviços prestados pelos caminhoneiros.

A situação é preocupante na medida em que a gestão de resultado do caminhoneiro autônomo fica prejudicada por queda na receita e, neste sentido, existe uma propensão ao corte nos custos de manutenção do veículo e tentativas de utilização do veículo, além da jornada máxima legal, como forma de manutenção dos ganhos. A utilização desta técnica é amplamente difundida na gestão de empresas dos setores industrial, comercial e agronegócio sem que haja dano ambiental ou social, mas quando se trata de veículos o dano pode ocorrer em razão do meio em que opera (estradas).

Neste cenário, qualquer entidade seja governo ou caminhoneiros (ou ambos), que busque medidas para uma solução de curto prazo, certamente vai se deparar com uma barreira que será impactante na economia: a elevação dos fretes. O realinhamento dos fretes pagos aos caminhoneiros para patamares mínimos é inexorável, seja no curto, médio ou longo prazo. A questão a ser respondida é: quem paga esta conta.

Uma solução razoável para manter o nível de competitividade atual do sistema logístico do país (que já não é dos melhores), seria o repasse das necessidades de manutenção dos valores de fretes mais baixos para os modais ferroviário e hidroviário. Ocorre que esta solução somente poderá ser operacionalizada no longo prazo, pois reverter o cenário da parca infralogística destes modais, aliada a má regulamentação (que privilegia monopólios e duopólios), não são soluções de implementação no curto prazo.

Vale lembrar que o motivo desta paralisação é o mesmo que desencadeou a primeira paralisação significativa dos caminhoneiros em 1999. Naquela ocasião o governo agiu da mesma forma e nada fez além de regulamentar o vale pedágio. A solução veio através algo inesperado e não planejado: o aumento da safra do país por volta de 50% em cinco anos. Com mais bens a transportar o valor do serviço prestado pelos caminhoneiros também aumentou. Porém, esta solução do tipo laissez-faire é impraticável por simples ausência de área de plantio para expansão da safra. O governo precisa agir.


Fonte: Carga Pesada

segunda-feira, 4 de maio de 2015

FENATRAN 2015 TEM BAIXA ADESÃO DE MONTADORAS

Por enquanto, apenas Volvo e DAF confirmam presença.

Faltando sete meses para a realização da maior feira de veículos comerciais do País, a Fenatran, Salão Internacional do Transporte Rodoviário de Carga, apenas duas montadoras até agora confirmaram presença no evento: DAF e Volvo mostrarão seus modelos e novidades relacionadas a pós-venda e serviços a fim de atrair e manter o público cativo das últimas edições.

“A Fenatran faz parte da cultura do transporte de carga do País e para nós é um evento estratégico. Posso dizer que nos preparamos os 12 meses anteriores para a melhor participação possível”, comenta Daniel Mello, gerente de marketing da Volvo Trucks para a América Latina.

Mello conta que grande parte das vendas da montadora nos anos ímpares, quando são realizados o evento, são resultado do trabalho feito exclusivamente na Fenatran: “Nós não divulgamos valores, mas posso garantir que estar na feira é o maior investimento de marketing da Volvo a cada dois anos e boa parte da nossa receita anual é realizada durante a feira”. 

Por outro lado, a maior parte das montadoras está em processo de definição e avaliação sobre sua participação na feira, que neste ano chega à sua 20ª edição e que abre as portas entre 9 e 13 de novembro. Caso de MAN Latin America, Mercedes-Benz, Scania, Ford, Agrale e Caoa, que confirmam estar em análise. A Iveco é a única que confirma, por enquanto, que não irá participar desta edição. Por sua vez, a International não conseguiu responder até o fechamento desta reportagem.

A demora na decisão e a dúvida em participar parte principalmente das análises sobre custos e retorno que a feira proporciona, principalmente diante de um mercado em baixa, que obriga as empresas a cortarem os custos ao máximo. A baixa adesão também é reflexo das negociações de preços entre participantes e organizadores.

Por meio de suas assessorias, MAN e Agrale informam que na próxima semana terão reuniões internas para debater o assunto, enquanto Scania e Mercedes-Benz estão acompanhando o movimento via Anfavea, entidade que reúna as fabricantes e que apoia o evento, juntamente com Anfir e Simefre. A Fenatran é uma iniciativa da NTC & Logística, associação que representa as empresas nacionais de transporte de cargas e logística no País, com a organização da Reed Exhibitions Alcantara Machado.

“A Fenatran é sempre aguardada com grande expectativa, mesmo em um cenário mais difícil como o que o setor está enfrentando este ano. As montadoras estão sim estudando, ainda há uma adesão muito baixa, mas acredito que é momentâneo. Entendemos que apesar de tudo, é uma oportunidade de se fazer presente, de dizer ao cliente ‘estamos aqui, conte com nossos produtos e serviços’, como uma demonstração de voto de confiança”, disse o presidente da NTC & Logística, José Hélio Fernandes.

O executivo acrescentou que 70% do espaço da feira está vendido e que neste ano houve um movimento grande de entrada de empresas que sempre estiveram na fila de espera por falta de espaço em outras edições. Vale lembrar que a feira reúne não só montadoras, mas fabricantes e fornecedores de autopeças para caminhões, ônibus, fabricantes de implementos rodoviários e empresas de serviços relacionados ao segmento de pesados.

“Este é um evento que já é esperado e vamos sim realizá-lo. Acredito que como um ciclo, até novembro o ritmo do mercado comece a retornar, se normalizando em 2016, quando o País estará caminhando para a normalidade após uma definição melhor dos impactos da política de ajustes aplicada neste começo de ano e que acaba afetando a economia.” 

Fernandes diz ainda que para o próximo ano a entidade projeta realizar a segunda edição da Fenatran Centro Oeste, focada no mercado local: “Em 2014 lançamos esta proposta e foi uma feira muito bem aceita. O local para a próxima ainda não está definido, mas queremos repetir”.


Fonte: Automotive Business