quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

CAMINHONEIROS E GOVERNO SE REÚNEM NESTA QUARTA-FEIRA EM BRASÍLIA

Encontro está marcado para o Ministério dos Transportes, às 14h. Objetivo é chegar a um acordo para encerrar bloqueios de estradas.

Em meio aos protestos e bloqueios de estradas, governo e representantes dos caminhoneiros têm encontro marcado para a tarde desta quarta-feira (25) em Brasília. A reunião para negociar o fim das interdições deve ocorrer às 14h no Ministério dos Transportes.

A assessoria da pasta ainda não tem confirmação de que outras autoridades, além do titular dos Transportes, Antônio Carlos Rodrigues, devem participar da conversa.

Nesta terça (24), o ministro Miguel Rosseto, da Secretaria-Geral da Presidência, havia afirmado que estariam presentes os ministros Luis Inácio Adams (Advocacia-Geral da União) e o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Marivaldo de Castro.

Em pelo menos 13 estados do país caminhoneiros fazem paralisação e bloqueio de rodovias. A categoria reivindica, entre outros itens, diminuição no preço do litro do óleo diesel e aumento no valor dos fretes. Também querem que o governo prorrogue o prazo de carência das dívidas contraídas por meio do programa Pró-caminhoneiro, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Ao comentar os pleitos dos caminhoneiros, Rosseto disse ainda que não está na pauta do governo a alteração no preço do diesel e defendeu diálogo entre caminhoneiros, empresários e poder público.

AÇÕES NA JUSTIÇA

A Advocacia-Geral da União protocolou ações na Justiça Federal dos estados para o desbloqueio das rodovias.

Em alguns estados, como Bahia, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo, juízes já determinaram a liberação.

Em São Paulo, o juiz Bruno César Lorencini fixou multa de R$ 50 mil por hora de descumprimento para o sindicato de empresas de logística, além de multa de R$ 100 para cada manifestante que não desbloquear a rodovia.
Em Minas, caso a decisão seja descumprida, os sindicatos que promovem os protestos pagarão multa de R$ 50 mil por hora de ocupação indevida, além de R$ 5 mil por pessoa física ou veículo. Na Bahia, a multa chega a R$ 100 mil por hora.

Em Santa Catarina, a PRF começou a usar sua tropa de choque para liberar rodovias ocupadas pelo protesto de caminhoneiros. Os policiais fizeram com que os veículos que bloqueavam um trecho da BR-282 em Xanxerê, no oeste do estado, fossem tirados da pista e colocados no acostamento. Segundo a PRF, foi uma desinterdição "à força, mas sem confronto".

EFEITOS DOS BLOQUEIOS

Os bloqueios nas estradas têm causado desabastecimento de produtos em alguns estados do país, principalmente da região Sul.

Eles afetam ainda a operação do porto de Paranaguá, no Paraná, principal terminal de exportação de produtos agrícolas do país. Segundo a administração do porto, apenas 10% dos carregamentos previstos para esta terça-feira (24) foram realizados.

Desde segunda-feira (23), o terminal ferroviário de Rondonópolis, no sul de Mato Grosso, deixa de exportar 12,8 mil toneladas de grãos por dia.


Fonte: G1

PROTESTOS GANHAM FORÇA SEM QUE ENTIDADES ASSUMAM PARTICIPAÇÃO

Nenhuma liderança nacional se diz envolvida diretamente com as manifestações.

Os protestos de caminhoneiros, que começaram há uma semana, ganham força em vários Estados, sem que nenhuma entidade nacional da categoria assuma participar de sua organização. Nesta terça-feira (24), a Carga Pesada acompanhou o início de um bloqueio na PR 445, na divisa entre os municípios de Londrina e Cambé.

Leandro Colletti, caminhoneiro autônomo que liderava o piquete, fez questão de ressaltar: “Não somos de sindicato nenhum. Somos profissionais que não têm condições de trabalhar com o diesel e o pedágio caros desse jeito”, afirma. Embora seja improvável, o caminhoneiro diz que “não tem ninguém organizando” as manifestações.

A última greve nacional de caminhoneiros, realizada em 2012, teve coordenação do Movimento União Brasil Caminhoneiro (MUBC). A reportagem tentou falar com o líder do movimento, Nélio Botelho. A secretária disse que ele não poderia atender, mas que o MUBC nada tema ver com os protestos de agora. No site da organização, que ainda mantém como destaque um pedido de voto no candidato derrotado à Presidência, Aécio Neves, nenhuma referência às manifestação.

Já, na página da Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA), a entidade afirma estar “ciente das manifestações” e que existem “questões emergenciais a serem tratadas” com o governo, como a diminuição do preço do diesel, o subsídio do diesel aos autônomos e a “repartição” dos financiamentos de caminhões.

A confederação orienta seus sindicatos filiados a participarem ativamente na busca de soluções dos problemas, ma não se pociona a favor ou contra os protestos. A reportagem não conseguiu contato com o presidente da CNTA, Diumar Bueno. O presidente da União Nacional dos Caminhoneiros (Unicam), José Araújo “China” da Silva, disse à Carga Pesada que a entidade não participa do movimento, mas considera justas as reivindicações.

Documento assinado por quatro entidades regionais e distribuído nos pontos de bloqueio estabelece a seguinte pauta de reivindicações: diminuição do valor do diesel; criação de tabela única nacional de fretes por km rodado; prorrogação de 12 meses das parcelas de financiamento; obras para melhorar as condições das estradas; e sanção do projeto de lei que muda a Lei do Descanso. O documento é assinado pela Associação dos Caminhoneiros de Rodeio Bonito (RS), pelo Sindicato dos Transportadores Autônomos de Carga de Francisco Beltrão (PR), pela Comissão de Paralisação de São Miguel do Oeste (SC) e pela Federação dos Caminhoneiros Autônomos do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina.

Adesão

No Paraná, a adesão aos caminhoneiros aos bloqueios tem sido tranquila, sem resistência. “Tenho contas para pagar, mas do jeito que está não tem como trabalhar. O pessoal está se unindo e a gente tem de vestir a camisa”, diz o autônomo Rafael dos Santos, ressaltando que tem disposição para ficar parado o tempo que for preciso. Com carga de carne refrigerada, Fábio Cesar Luiz afirma que também ficará no protesto até o fim. “Posso ficar uma semana aqui que a carne não estraga. Temos de apoiar os companheiros”, declara.

Liberação

Segundo a Agência Brasil, a Advocacia-Geral da União (AGU) decidiu na segunda-feira (23) entrar na Justiça Federal com pedido de liberação das rodovias bloqueadas. De acordo com a AGU, a medida tem o apoio do Ministério da Justiça, por meio da Polícia Rodoviária Federal e da Força Nacional.

As ações, segundo a AGU, foram ajuizadas nos estados de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, do Paraná, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul. O órgão informa ainda que pediu a autorização da Justiça para que o Poder Público possa adotar “medidas necessárias para garantir a circulação nas pistas e a fixação de multa de R$ 100 mil para cada hora que os manifestantes se recusarem a liberar o tráfego”.


Fonte: Carga Pesada

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

EM PROTESTO, CAMINHONEIROS BLOQUEIAM RODOVIAS EM QUATRO ESTADOS

Em protesto contra a alta dos preços dos combustíveis, dos pedágios e dos valores dos tributos sobre o transporte, caminhoneiros bloqueiam parcialmente ao menos 38 pontos em rodovias estaduais e federais do Paraná, Mato Grosso, Santa Catarina e Rio Grande do Sul neste domingo (22). Caminhões de carga, exceto cargas vivas, de ração e de leite, estão parados nos acostamentos.

As informações sobre os pontos de bloqueios foram obtidas nas polícias rodoviárias estaduais e federais.

A intenção é que o movimento, que começou na quarta-feira (18) no Paraná e em Santa Catarina, seja expandido para o resto do país ao longo da semana, de acordo com Tobias Brombilla, diretor da Associação dos Caminhoneiros de Rodeio Bonito (RS).


Fonte: Folha de São Paulo

PACCAR TEM LUCRO LÍQUIDO DE US$ 1,36 BILHÃO EM 2014

O 2º melhor resultado da história do grupo, dono da marca de caminhões DAF.

Impulsionado pelo bom desempenho na América do Norte, o lucro líquido da Paccar cresceu 16% em 2014 sobre o ano anterior, para US$ 1,36 bilhão ou US$ 3,82 por ação. A receita do grupo dono das marcas de caminhões DAF, Kenworth e Peterbilt atingiu valor recorde de US$ 18,99 bilhões, alta de 11% na mesma base de comparação, com a venda de 142,9 mil veículos em todo o mundo.

“Este é o segundo melhor lucro líquido anual da história da empresa e o 76º ano consecutivo de lucro líquido”, disse Ron Armstrong, CEO do Grupo. “Os resultados financeiros são uma consequência da qualidade de seus produtos e serviços premium, o aumento nas vendas de caminhões na América do Norte, o crescimento nas receitas de peças no pós-vendas e os ativos da Paccar Financial Services”, pontuou. 

O executivo destacou que o lucro e o forte fluxo de caixa permitiram que a empresa investisse em novos veículos premium, expandisse seus centros de distribuição de peças destinadas ao pós-venda e aprimorasse suas instalações de produção. Em especial, os clientes norte-americanos estão se beneficiando do bom crescimento econômico, do recorde por tonelagem de frete, dos baixos preços dos combustíveis e da melhor eficiência operacional dos caminhões Kenworth e Peterbilt. 

VENDAS POR REGIÃO GLOBAL

“As vendas no varejo de caminhões Classe 8 nos Estados Unidos e Canadá em 2014 totalizaram 250 mil veículos em 2014, crescimento anual de 18% e foram também as mais altas desde 2006”, disse Dan Sobic, vice-presidente da Paccar. “A demanda por caminhões está sendo impulsionada pela melhora na economia e pela expansão da frota. Em 2014, atingimos uma participação de mercado de caminhões Classe 8 de 27,9%. As estimativas para as vendas no varejo em 2015 estão na faixa de 250 mil a 280 mil unidades”, projetou Sobic.

Na Europa, onde a empresa atua com a marca DAF no mercado de caminhões, anotou participação de 13,8% no segmento acima de 16 toneladas, cujas vendas somaram 227 mil unidades em 2014. A seu relatório, a Paccar estima que as vendas do segmento de 16 toneladas em 2015 no mercado europeu fiquem entre 200 mil e 240 mil unidades, mas não revela se seu índice de participação deverá continuar no mesmo patamar ou mesmo subir. 

Beneficiada pela produção no Brasil, as vendas da DAF na América do Sul foram de 3,6 mil unidades, alta de 37% – o mercado total chegou a 129 mil caminhões. Para a região, o grupo espera que as vendas totais de caminhões pesados em 2015 estarão na faixa de 110 mil a 130 mil unidades. “A produção da DAF no Brasil e o contínuo crescimento da rede de concessionárias da DAF no País aumentarão ainda mais as vendas de veículos da Paccar na América do Sul”, disse Sam Means, vice-presidente do grupo.

AUTOPEÇAS E DIVISÃO DE SERVIÇOS FINANCEIROS

No segmento de peças, as vendas da Paccar atingiram receita também recorde para US$ 3,08 bilhões e lucro antes de impostos de US$ 496,7 milhões em 2014. “O crescimento do negócio de peças no pós-vendas da Paccar foi impulsionado por investimentos em distribuição, tecnologia e produtos. A marca global TRP destinada a todas as marcas e modelos de caminhões, reboques e ônibus, contribuiu para aumentar o negócio de peças em nossas concessionárias. A melhora na utilização da frota e na idade das frotas de caminhão norte-americana também está contribuindo para excelentes negócios de peças e serviços”, comentou David Danforth, gerente-geral da Paccar Parts e vice-presidente do grupo. 

A divisão de serviços financeiros Paccar Financial Services atingiu lucro antes dos impostos recorde de US$ 370,4 milhões, aumento de 9% na passagem de 2013 para 2014, com receita de US$ 1,20 bilhão, incremento de 2,5%. Com um portfólio de 166 mil caminhões e reboques, os ativos da divisão totalizam US$ 11,92 bilhões. 

“O lucro da PFS aumentou devido ao maior balanço dos ativos e ao excelente desempenho do portfólio em 2014”, disse Bob Bengston, vice-presidente sênior da Paccar.


Fonte: Automotive Business

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

MERCEDES APROXIMA SPRINTER DE EMPREENDEDORES

Feira do Sebrae expõe opções de implementos para utilitário.

A Mercedes-Benz expôs dois Sprinter personalizados durante a Feira do Empreendedor realizada pelo Sebrae no Anhembi entre os dias 7 e 10 de fevereiro. Seguindo a onda dos food trucks, um dos veículos trazia baú Truckvan preparado para a franquia Let’s Cupcake!, da empresária Flávia Bravo. 

O Sprinter e o implemento fazem parte do pacote que todo franqueado adquire. “A Mercedes e a Truckvan são fornecedores exclusivos”, diz Flávia. A franquia tem apenas pontos de venda móveis como este, com custo total de R$ 300 mil (veículo, treinamento e suporte). 

“O que se vê aqui é a concretização de uma ideia”, afirma o gerente de vendas e marketing da Sprinter, Carlos Garcia. “Ela entrou com o projeto. Colocamos nosso pessoal para dar suporte técnico para tudo o que se fizesse no veículo estivesse adequado.” 

Garcia comemora o início de 2015 com a Sprinter na liderança do segmento e resultados melhores que os de alguns concorrentes em 2014: “Vendemos 9.583 unidades no ano passado. Nossa queda foi de 1% (sobre 2013), enquanto o segmento recuou 5%. Este ano tenho como meta 11 mil unidades.”

Segundo o executivo, as vendas do modelo são feitas em regra por leasing ou Crédito Direto ao Consumidor (CDC). “Um terço das unidades financiadas sai pelo banco da montadora”, diz. Além da franquia de bolinhos confeitados, o estande da Mercedes exibia a Jetvan, versão furgão transformada para van de transporte executivo pela Procópio Special Vehicles. 

“O interior é inspirado no Embraer Phenom 300. Tem poltronas com massagem, Wi-Fi, videoconferência e pode ser blindada”, afirma o gestor de negócios Lisandro Marques. “O custo é de R$ 138 mil pelo veículo e de R$ 389 mil pela implementação. A blindagem (de nível 3A) sai por R$ 85 mil”, diz Marques, que tem como clientes empresários e jogadores de futebol, que compram a van para passeios com a família.


Fonte: Automotive Business

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

IPEM-SP AUTUA 25% DOS VEÍCULOS POR IRREGULARIDADE NO TACÓGRAFO

Durante operação de fiscalização de cronotacógrafos realizada ontem (09/02) pelo IPEM-SP (Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo), na Rodovia Washington Luís (SP-310), km 233,6 na região do município de São Carlos, com apoio da Polícia Rodoviária Estadual, 25% dos oito veículos fiscalizados foram identificados por irregularidades. Os motoristas foram autuados pela falta da verificação e certificação do instrumento, popularmente conhecido como “tacógrafo”. Os responsáveis têm o prazo de até 10 dias úteis para apresentar defesa junto ao IPEM-SP. A multa pode variar de R$ 768 a R$ 5.000, dobrando na reincidência. Além de registrar informações do percurso, como respeito aos limites de velocidade e distância percorrida, o tacógrafo também registra o tempo de condução e descanso do motorista. 

Em 2014, em diversas regiões do Estado, o IPEM-SP fiscalizou 21.578 mil veículos, sendo 16% (3.578) autuados por irregularidades. A categoria de veículos escolares, proporcionalmente às demais categorias, foi a que apresentou maior índice de autuação, com 30% no período. Em seguida, a categoria de cargas em geral somou 20% das autuações; os ônibus foram os terceiros mais autuados, com 11%; e os transportes de produtos perigosos, com 4% de autuações por irregularidades.


Fonte: O Carreteiro

BNDES ANUNCIA NOVAS REGRAS PARA AQUISIÇÃO DE CAMINHÕES E ÔNIBUS

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou dia 09/02 a ampliação de suas alternativas de financiamento para a compra de caminhões e ônibus. Trata-se de uma nova taxa de juros fixa, a valores de mercado, para complementar os financiamentos realizados através do BNDES PSI (Programa de Sustentação do Investimento). Conforme nota divulgada pela instituição, a nova taxa de juros será atualizada mensalmente e irá permitir ampliar para 90% a participação de financiamentos do BNDES para as operações de aquisição de ônibus e caminhões, além do BNDES Procaminhoneiro. O limite para financiamento com taxas do BNDES PSI varia de 50% (grande empresa) e 70% do valor do bem (para empresas de pequeno porte). Porém é permitido o financiamento de 90% complementando o PSI com taxas de mercado. A novidade, segundo a instituição, é que o BNDES oferece ao cliente a opção de cobrir a parcela que exceder os 50% ou 70% também com uma taxa fixa. Os valores para fevereiro são de 17,24% a.a para micro, pequenas e médias empresas e de 15,74% a.a para demais empresas. Na composição do crédito (PSI+taxa juros  fixa), porém, fica mantida a vantagem de custo do financiamento para as MPMEs, já que a participação do BNDES na parcela de financiamento com juros subsidiado do PSI a essas empresas é maior.


Fonte: O Carreteiro

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

MERCEDES-BENZ INICIA CONSTRUÇÃO DE FÁBRICA NO INTERIOR PAULISTA

A Mercedes-Benz do Brasil realizou a cerimônia de lançamento da pedra fundamental, que marca o início da construção de sua fábrica de automóveis no País, em Iracemápolis, interior de São Paulo. A unidade receberá investimento de mais de R$ 500 milhões  e irá produzir, a partir de 2016, o sedã Classe C e o SUV GLA.  Com a nova fábrica  a montadora passa a produzir na América Latina, caminhões, ônibus, vans e automóveis. A nova planta brasileira se integrará à rede global de produção da Mercedes-Benz.  A fábrica de Iracemápolis faz parte da estratégia da Mercedes-Benz de tornar-se líder mundial de vendas de automóveis premium até 2020. 


Fonte: O Carreteiro

MAN PASSA A FAZER DIMENSIONAMENTO ELÉTRICO COMPLETO

Montadora deu início a novo projeto em laboratório da Delphi.

A MAN Latin America é a primeira montadora da América Latina a fazer o dimensionamento elétrico completo de um caminhão em fase de testes. O VW Delivery 8.160 foi o escolhido para dar o início a esse projeto, cujos resultados serão observados na linha de comercialização da família em 2015.

Toda a avaliação ocorreu em laboratório especializado da Delphi, em Jambeiro (SP), com acompanhamento de representantes da engenharia e qualidade da MAN Latin America. A iniciativa permite que a empresa consiga detectar possíveis problemas ainda na fase de desenvolvimento. Segundo a MAN, também permitirá redução de custos de material em até 10% para futuros projetos nesta primeira fase. 

“Foram dois anos de estudos que nos possibilitaram readequar sistemas (...) O próximo passo é atender às demais famílias de veículos VW e MAN”, diz o vice-presidente de engenharia, Gastão Rachou. O teste ocorre de forma estática e engloba todo o sistema elétrico do veículo, que abrange mais de mil pontos de medição entre as áreas interna (cabine) e externa do caminhão.

As condições são fundamentadas nas relações de demanda versus capacidade, que permitem identificar ociosidades tanto na utilização de energia quanto em materiais da arquitetura elétrica do veículo. É possível também simular curtos-circuitos em todos os pontos para avaliar o grau de proteção e segurança do chassi.


Fonte: Automotive Business

DAF ANUNCIA CONDIÇÕES ESPECIAIS PARA COMPRA DO XF 105

A DAF anunciou condições especiais de financiamento para a compra do XF105, com taxa de juros a partir de 0,40% ao mês e plano de 60 meses. A rede de concessionárias já está operando com as novas condições do CDC (Crédito Direto ao Consumidor), uma alternativa ao  BNDES Finame, que passou a financiar de 50% a 70% do caminhão, dependendo do porte da empresa. Na nova linha de crédito da DAF, a entrada varia entre 10% e 30%, de acordo com cada caso. Para Jorge Medina, diretor de vendas e marketing a empresa, através de parceria com os bancos comerciais do País a empresa conseguiu condições atrativas para minimizar as mudanças provocadas no Finame.


Fonte: O Carreteiro

IVECO INICIA TESTES COMO DAILY GNV EM TRANSPORTADORAS DE SÃO PAULO

A Iveco, em parceria com o Sindicato das Empresas de Transporte de São Paulo (Setcesp) e a Companhia de Gás de São Paulo (Comgás), colocou em teste um Iveco Daily 35C14G GNV para rodar nas empresas paulistas Expresso Mirassol, Jamef, RG Log, Tex Courier, West Air Cargo e Mira Transportes - a primeira a realizar o teste que terá durabilidade de um mês. Desde 2011 a Iveco realiza este trabalho com veículos movidos a combustíveis alternativos. Empresas de diferentes setores já testaram dois Daily GNV, dois Tector 17 toneladas, preparados para coleta de lixo, um ônibus GNV e um Tector GNV alimentado com Biometano. Neste projeto piloto, a Comgás disponibilizará o combustível necessário para o período em que o veículo será testado. 

Segundo informações da montadora, o Daily GNV permite redução de 84% da emissão do NOx, 25% menos CO2 e 96% menos material particulado, se comparado com um veiculo diesel Euro 3. Além da redução nas emissões de gases de efeito estufa, o veículo proporciona a diminuição de ruídos em seis decibéis em relação ao mesmo motor diesel. 

Protótipo de veículo comercial leve alimentado a gás natural veicular, o veículo conta com um motor de ciclo Otto, quatro cilindros e 3 litros e desenvolve potência máxima de 136 Hp e 350 Nm. O GNV é armazenado em seis cilindros a uma pressão de 200 bar.


Fonte: O Carreteiro

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

IMPLEMENTOS: VENDAS CAIRÃO ATÉ 10% ESTE ANO, PROJETA ANFIR

Novo Finame PSI e economia fraca são fatores que influenciarão resultado.

Acompanhando o mercado de caminhões, o ano também começou difícil para o setor de implementos rodoviários: as vendas de janeiro ficaram 34,3% abaixo do resultado verificado em mesmo mês de 2014, passando de 12.637 unidades para 8.292, de acordo com dados divulgados na sexta-feira, 6, pela Anfir, Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários. O emplacamento de pesados – reboques e semirreboques – apresentou a maior queda no comparativo anual, de 54,2%, ao registrar a venda de 2,2 mil unidades, enquanto o segmento leve – carroceria sobre chassi – teve retração de 22%, para pouco mais de 6 mil unidades. 

“Esse primeiro resultado, mesmo que registrado em um período tão curto, sinaliza que diante do atual cenário da economia em geral e de crédito para o setor, 2015 poderá ser mais um período difícil para a indústria produtora de implementos rodoviários. Poderemos ter mais um ano de retração com queda entre 5% e 10%, salvo se surgirem medidas que venham a dar suporte à tão ansiada retomada nos negócios”, afirma Alcides Braga, presidente da Anfir. 

Para Braga, o primeiro fator que aponta para essa perspectiva é o desaquecimento geral da economia brasileira. Citando dados do IBGE, os dados referentes a 2014 mostram que a produção da indústria recuou 2,8% em dezembro na comparação com o mês anterior, o que resultou em uma queda acumulada de 3,2%, o pior resultado desde 2009 quando a retração foi de 7,1%, em meio à crise financeira internacional. 

“Como ainda não foram tomadas pela nova equipe de governo medidas que efetivamente possam produzir resultados concretos que levem ao crescimento, não há como não imaginar que o ano tenderá a ser menos ativo economicamente”, analisa Braga. 

Mario Rinaldi, diretor executivo da entidade, lembra que o setor depende efetivamente do desempenho de todos os segmentos da economia: “A baixa produção em qualquer um dos elos da cadeia produtiva ou na realização de negócios com o mercado externo, causada pela redução geral na atividade econômica afeta diretamente o segmento da indústria de bens de capital onde o implemento rodoviário está inserido”, afirma. 

O reaquecimento dos negócios no setor também esbarra nas novas regras do Finame PSI, linha do BNDES, que reduziu a participação nas operações de financiamento de implementos rodoviários e que vai impactar diretamente no segmento pesado. Já no segmento leve, as vendas deverão seguir em baixa influenciadas pelo desempenho geral da economia.

“Para cobrir a parcela que falta no financiamento as empresas terão que buscar uma solução para financiar o restante do bem, seja buscando empréstimos nos bancos privados, seja utilizando recursos próprios”, diz o presidente da Anfir. “Porém considerando o fraco desempenho da economia em 2014 e os resultados negativos registrados pelas empresas, muitas não estão com caixa para investir e as que possuem recursos deverão preferir manter seu montante intacto caso a economia em 2015 também não responda bem”, analisa Braga. 

“Podemos esperar um comportamento conservador por parte dos empresários na hora de traçarem seus planos de aquisições de produtos e renovações de frotas”, completa Rinaldi.


Fonte: Automotive Business

MERCADO DE CAMINHÕES SOFRE QUEDA DE 28,8% EM JANEIRO

Durante o mês de janeiro o licenciamento de caminhões sofreu retração de 28,8%, conforme dados divulgados ontem (05/02) pela Anfavea - Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores.  No primeiro mês do ano foram emplacados 7,7 mil caminhões contra 10,8 mil em igual período do ano passado. Na comparação com dezembro, as vendas registraram declínio de 44%, quando comparadas as 13,7 mil unidades comercializadas naquele mês. A produção também caiu.

Foram 8,4 mil caminhões fabricados no início de 2015 contra os 13,8 mil em janeiro do ano passado, assinalando queda de 38,7%. Já em relação a dezembro passado, onde foram produzidas 3,7 mil unidades houve um crescimento de 128,1%. As exportações encerraram o mês com alta de 2,2%, ao se comparar os 1,2 mil caminhões de janeiro deste ano com os 1,1 mil de janeiro de 2014, e também apresentou crescimento de 38,2% ante as 846 unidades que deixaram o Brasil no último mês do ano passado.


Fonte: O Carreteiro

BNDES OFERECE TAXA FIXA PARA FINANCIAR ATÉ 90% DO VALOR DO CAMINHÃO

Juros vão de 15,74% a 17,24% ao ano, dependendo do público tomador do empréstimo.

Após pressão das montadoras, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) mudou as regras do Programa de Sustentação do Investimento (PSI) para o Finame (pessoas jurídicas) e para o Procaminhoneiro (pessoa física). As alterações foram anunciadas na quinta-feira (5).

Em dezembro de 2014, o banco estatal havia aumentado os juros do programa, que eram de 6% ao ano para todos os públicos. Elas passaram para 9% ao ano (para caminhoneiros), 9,5% (para pequenas e médias empresas), e 10% (para grandes empresas). O BNDES ainda tinha baixado sua participação no financiamento de caminhões de 100% para 50%, no caso de grandes empresas, e para 70%, no caso das pequenas, médias e caminhoneiros autônomos.

O BNDES também passou a exigir 10% de entrada. Os frotistas deveriam buscar o restante do dinheiro no mercado financeiro com taxas variáveis. A mudança anunciada na quinta-feira (5) tem a ver com essa diferença que até dezembro o banco não financiava. Ele passou a oferecer taxa fixa, que será divulgada periodicamente. Durante o mês de fevereiro, o grande empresário poderá financiar a diferença entre 50% e 90% do valor do bem com taxa de 15,74% ao ano. Já os demais públicos poderão financiar a diferença entre 70% e 90% a uma taxa fixa anual de 17,24%.

A justificativa para a taxa maior das grandes empresas é que elas terão uma fatia menor do financiamento a juros baixos.

PÚBLICO
PARTE FINANCIÁVEL (%)
JUROS ANUAIS (%)
JUROS ANUAIS PARA COMPLETAR 90% DO VALOR DO NEGÓCIO (%)
GRANDE EMPRESA
50
10
15,74
PEQUENA E MÉDIA EMPRESA
70
9,5
17,24
CAMINHONEIRO
70
9
17,24

Clique no link, abaixo, para ler circular do BNDES:


Fonte: Carga Pesada

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

CONTRAN REGULAMENTA USO DE PLACA BIPARTIDA

Resolução 520 evita interpretações erradas pela PRF.

O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) publicou a resolução 520, de 29 de janeiro de 2015, que altera requisitos mínimos para a circulação de veículos com dimensões excedentes, o que inclui rodotrem, bitrem, treminhão e aqueles usados em transporte de cargas indivisíveis.

A principal novidade da nova resolução é a possibilidade do uso de placas de sinalização de advertência bipartida, atendendo a uma reivindicação do Sindicato Nacional das Empresas de Transporte e Movimentação de Cargas Pesadas e Excepcionais (Sindipesa).

O artigo 7º da resolução diz o seguinte: “Excepcionalmente, os caminhões, reboques e semirreboques equipados com rampa de acesso poderão portar na parte traseira sinalização especial de advertência seccionada ao meio (bipartida) constante do Anexo IV desta Resolução.”

Segundo o vice-presidente executivo do Sindipesa, João Batista Dominici, “muitas transportadoras sofriam com uma interpretação equivocada da legislação”, principalmente por parte dos agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF).


Fonte: Carga Pesada

CONCESSIONÁRIA ANUNCIA CONCLUSÃO DE DUPLICAÇÃO DE TRECHO DA SP-270

A CART- Concessionária Auto Raposo Tavares acaba de informar que a SP-270 Rodovia Raposo Tavares, entre Ourinhos e Presidente Prudente, está totalmente duplicada. E entre Presidente Prudente e Presidente Epitácio, a primeira fase da obra, que é o alargamento das pistas, a implantação de acostamentos e de sinalização horizontal e vertical, foi concluída em dezembro de 2014. Atualmente  estão sendo executadas obras complementares, como a finalização do sistema de drenagem e o plantio de grama para, então, iniciar a restauração do pavimento, previsto para fevereiro deste ano. A concessionária informa também que entregou nove novos dispositivos e mais 12 remodelados entre Presidente Prudente e Presidente Epitácio. bras como a  implantação de mais três dispositivos, que serão entregues ainda em 2015, e a remodelação de outros cinco, que estarão prontos até 2017, continuam sendo executadas. 


Fonte: O Carreteiro

DENATRAN ANUNCIA CHIP QUE VIGIA A FROTA PARA JUNHO

Mas ainda há dúvidas sobre o Siniav.

Depois de oito anos de postergação, o sistema que monitora a frota brasileira por meio de chips nos veículos pode enfim entrar em operação no próximo dia 30 de junho, segundo o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). O Sistema Nacional de Identificação Automática de Veículos (Siniav) foi criado para prevenir, fiscalizar e reprimir o furto e o roubo de veículos e cargas, além de possibilitar ações para contribuir na melhoria do trânsito nas grandes cidades. De concreto até agora, apenas a lentidão e a polêmica em torno do sistema.

O Siniav é composto por placas de identificação eletrônica a serem instaladas nos veículos, antenas leitoras, equipamentos de configuração e sistemas informatizados que formarão as bases de dados. Segundo o Denatran, a implantação começou em todo o país em 1.º de janeiro de 2013 e deve ser concluída até 30 de junho. Caberá ao Detran de cada estado instalar o chip da sua frota – no país, há 87 milhões de veículos, incluindo carros, motos, caminhões, ônibus e reboques – e criar a estrutura que alimentará a base de dados. É nesse ponto que pode haver mais atrasos.


Base de dados

Sem essa estrutura não há Siniav. O chip que contém as informações do veículo será lido sempre que ele passar por antenas leitoras, móveis ou fixas em estradas e avenidas. Essa leitura vai gerar registro de passagem do veículo em cada antena. As informações serão enviadas à base de dados do órgão responsável pela instalação da antena e à base nacional de dados, mantida pelo Denatran. Mas os estados não avançaram na instalação dos equipamentos nas estradas e avenidas. O Denatran contribui com sua cota de letargia.

Para o diretor-geral do Detran do Paraná, Marcos Traad, questões de ordem operacional e de criação ou interligação de sistemas de informação criam obstáculos ao cumprimento pelo Denatran dos prazos que ele próprio anunciou. O Denatran já havia anunciado pelo menos três vezes o início das operações do Siniav. “Esses elementos de caráter técnico são imprescindíveis para que as medidas previstas através da resolução do Conselho Nacional de Trânsito sobre o Siniav possam ser efetivamente executadas pelos Detrans de todo o Brasil”, diz.

O Denatran iniciou nesta semana reuniões com os estados para tratar das pendências de efetivação pelo Sistema Nacional de Trânsito. “Não há, portanto, programação para instalação de pórticos e o governo do estado estuda um modelo de projeto diferenciado do nacional para não onerar o cidadão. Isso porque o Siniav depende da instalação de dispositivos eletrônicos (chip), cujos custos – no modelo do Denatran – são transferidos aos proprietários dos veículos”, diz Traad.

Quem paga a conta?

Segundo Traad, não dá para passar a conta para o cidadão. E não se trata apenas do chip. O Detran-PR ainda não faz ideia dos custos dos pórticos e das antenas a serem instalados nas estradas do estado. Para ele, os Detrans deveriam ser ouvidos antes da implementação de mudanças ou publicação de resoluções que impactam seu orçamento. O custo, de alguma maneira, recai sobre o cidadão.

“Como a significativa maioria dessas medidas advém de resoluções do Contran e rotineiramente acompanhamos sucessivas mudanças ou insegurança jurídica nessas normativas, os órgãos estaduais adotam prudência quanto a sua execução, vide os casos recentes envolvendo ‘emplacamentos de máquinas agrícolas’, ‘simuladores de direção’ e ‘cargas de extintores de incêndio’”, diz o Detran-PR.

Presidente da Associação Nacional dos Detrans, Traad cogita a possibilidade de requerer ao Conselho Nacional de Trânsito a prorrogação do prazo para o início do Siniav.

Criptografia

No estudo do Centro von Braun para definir a tecnologia do Siniav, o Denatran recomendou a adoção da frequência de 915 megahertz e do sistema de criptografia dos dados. O chip será energizado sempre que passar por uma das antenas. Os dados serão processados, criptografados e enviados para as centrais oficiais. Cada veículo terá um chip único. No momento do emplacamento essa chave é enviada ao Denatran, que comunica aos Detrans. Isso permitirá que um automóvel emplacado num estado seja monitorado em outro.

Licença e multa

A lei que cria o Siniav determina que todos os veículos (exceto os bélicos) sejam equipados com o chip, sob risco de não obterem licenciamento ou nova licença. Carros novos deverão sair com a identificação eletrônica da fábrica. Se retirado, o chip será invalidado. Carros que não possuírem a etiqueta receberão multa grave e perda de 5 pontos na carteira. É possível manter as informações levantadas pelos sensores por alguns dias para ajudar a polícia a localizar carros usados em fugas ou sequestros.


Fonte: Jornal Gazeta do Povo

CIPATEX ENTRA NO MERCADO DE LONAS PARA CAMINHÕES

Empresa estreia no mercado após norma do Contran obrigar o uso do produto.

A Cipatex, fabricante de revestimentos sintéticos, iniciou a fabricação de lonas de caminhões após o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) estabelecer em 2013 uma norma que obriga transportadores de materiais sólidos a granel (cereais, areia, minério e outros) a trafegar com a carga protegida. 

A empresa afirma que investe agora no mercado de cobertura de cargas de caminhões por acreditar que o transporte rodoviário continuará como principal meio de logística para o transporte de produtos. “A disponibilidade do modal rodoviário e a necessidade de desova das cargas agrícolas tornaram o nicho atrativo”, confirmou o diretor-presidente da empresa, William Marcelo Nicolau. 

Nomeando a nova marca de “Toda Carga” a Cipatex diz que o produto é confeccionado em laminado de PVC e reforçado com tecido de malha de poliéster, tornando-se totalmente impermeável. O material pode ser utilizado em diversos tipos de caminhão, como truck, 3/4 , carreta de dois a três eixos, basculante toco, bitrem, treminhão e rodotrem.


Fonte: Automotive Business

LIBRELATO CONQUISTA SELO VERDE

A Librelato S.A. Implementos Rodoviários acaba de receber o Selo Verde, reconhecimento com objetivo é estimular as empresas que possuem licenças ambientais operacionais emitidas pelos órgãos ambientais para produção e aperfeiçoamento de tecnologias que visem o desenvolvimento sustentável, aliando tecnologia à preservação ambiental. A pesquisa é realizada junto ao CONAMA, FATMA, IBAMA e Secretarias Estaduais de Meio Ambiente e  os critérios de avaliação envolvem água, efluentes, energia, resíduos, emissões atmosféricas e educação ambiental. 

O Certificado de Destaque Ambiental é entregue a um seleto grupo de empresas que assume o compromisso com o desenvolvimento sustentável, possuindo os licenciamentos em dia e aplicando no dia a dia as boas práticas ambientais.“Atuar com responsabilidade social em nossas atividades é um desafio que a Librelato tem orgulho de cumprir. O bom exemplo tem que vir de dentro de casa, além de atuar em ações que garantem um futuro mais sustentável, a Librelato motiva seus profissionais a participarem ativamente dessas iniciativas”, diz o CEO da empresa, José Carlos Sprícigo.


Fonte: O Carreteiro

EXAME TOXICOLÓGICO PARA CAMINHONEIRO SERÁ OBRIGATÓRIO A PARTIR DE ABRIL

Teste terá de ser feito na renovação da CNH.

O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) estabeleceu novo prazo de 30 de abril de 2015 para a exigência do exame toxicológico aos motoristas que irão adicionar ou renovar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) para as categorias C, D e E. A medida foi publicada na sexta-feira (30/01), no Diário Oficial da União (DOU), por meio da resolução n°517/2015.

A Resolução n° 517/2015 revoga as Resoluções 460/2013  e 490/2014 do Contran, que estabeleciam o prazo de 1° de março de 2015 como data limite. De acordo com a resolução, o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) deverá credenciar os laboratórios que estejam aptos para realizar as análises laboratoriais toxicológicas.

O exame toxicológico tem o objetivo de identificar o uso de substâncias psicoativas no organismo do motorista e oferecer mais segurança no trânsito em relação ao transporte de cargas e vidas. O exame custa em torno de R$ 270 a R$ 290 e deverá ser apresentado na renovação da CNH a cada cinco anos, ou mudança de categoria.

A análise clínica poderá ser realizada pelo fio de cabelo ou pelas unhas para detectar diversos tipos de drogas e seus derivados, como a cocaína (Crack e Merla), maconha e derivados, morfina, heroína, ecstasy (MDMA e MDA), ópio, codeína, anfetamina (Rebite) e metanfetamina (Rebite). Além de outros elementos que poderão ser acrescidos em razão da descoberta das autoridades competentes. O exame é capaz de detectar substâncias usadas em um período de tempo de três meses.

A realização do exame e a identificação de substâncias psicoativas não constitui por si a inaptidão. Os motoristas podem estar utilizando medicamentos, sob prescrição médica, que possuam em sua composição algum elemento detectado pelo exame. Por esta razão, a quantidade e a duração do uso identificadas no exame deverão ser submetidas à avaliação médica em clínica credenciada que emitirá um laudo final de aptidão do candidato a condutor.

A existência da substância psicoativa não configura isoladamente o uso ilícito ou dependência, o médico avaliador é o responsável final pela análise e avaliação das informações. É importante ressaltar que o Contran estabelece na resolução 460, os procedimentos que permitam ao cidadão a realização do exame, o anonimato, o conhecimento antecipado do resultado e sua decisão sobre a continuidade ou não dos procedimentos de habilitação profissional, somente possível mediante a apresentação no Detran do exame laboratorial.

O uso de substâncias tóxicas é o fator responsável por maior parte dos acidentes graves nas rodovias brasileiras. Estudos realizados pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) indicam que as principais ocorrências de acidentes envolvendo veículos grandes acontecem no período da noite e com condutores suspeitos de terem feito uso de algum tipo de substância psicoativa.

Categorias – A categoria C corresponde ao condutor de veículo motorizado utilizado em transporte de carga em que o peso bruto total exceda a 3500 Kg. O motorista deve estar habilitado pelo menos um ano com CNH B. Na categoria D, o condutor de veículo motorizado utilizado no transporte de passageiros em que a lotação exceda a oito lugares, sem contar o motorista. Deve ter no mínimo um ano na categoria C ou dois anos na categoria. Já a categoria E, o condutor de combinação de veículos em que a unidade tratora se enquadre nas Categorias B, C ou D e cuja unidade acoplada, reboque, semi-reboque ou articulada, tenha 6000 Kg ou mais de peso bruto total, ou cuja lotação exceda a oito lugares, ou, ainda, seja enquadrado na categoria trailer. O motorista deve estar habilitado no mínimo um ano na categoria C.


Fonte: Assessoria de Comunicação Social/Ministério das Cidades/Denatran