quarta-feira, 26 de setembro de 2012

GRUPO VOLVO ANUNCIA ESTRATÉGIA PARA AUMENTAR RENTABILIDADE

Companhia lançará nova gama de pesados em mercados emergentes.

O Grupo Volvo anunciou, dia 25, seu plano de negócios de 2013 a 2015. O programa impõe 20 objetivos estratégicos com a intenção de aumentar em 3% a margem operacional da companhia e ampliar a rentabilidade. Entre as novidades está o desenvolvimento de uma família de pesados com foco em mercados emergentes.

A empresa aponta que a nova gama será voltada para Ásia, África e América do Sul. Por enquanto, a empresa confirmou apenas que produzirá os veículos na Índia, Tailândia e na joint venture que mantém na China. O Brasil, no entanto, é forte candidato a fabricar os modelos, já que ocupa o segundo lugar entre os maiores mercados mundiais da empresa, atrás apenas dos Estado Unidos. Apenas nacionalizando a família de caminhões, a Volvo garantirá que os modelos possam ser financiados pelo Finame/BNDES e assim sejam competitivos no País.

Durante o IAA Veículos Comerciais, maior salão do setor no mundo, que acontece em Hannover, Alemanha, até o dia 27, a companhia admitiu a meta de desenvolver caminhões mais adequados ao mercado nacional. Outro objetivo confirmado durante o evento é o lançamento de mais uma marca do grupo no País, a escolha fica entre UD, Mack e Renault. Nesse contexto, a nova linha para emergentes poderá ser parte desse plano.

Estratégia 2013-2015

Entre as ações globais do plano de negócios do Grupo Volvo de 2013 a 2015 está ainda a interrupção da produção de caminhões UD nos Estados Unidos. A decisão foi incentivada pela queda na demanda por este tipo de veículo e pelo aumento dos custos nos últimos anos. Outra ação será colocar em prática um plano de redução de custos no Japão para cortar em torno de 10% dos gastos da companhia naquele país.

O programa mundial impõe 20 objetivos estratégicos para impulsionar a rentabilidade do Grupo mundialmente. Entre eles está a meta de elevar em 50% as receitas obtidas na região Ásia-Pacífico e em 25% na África, além de reduzir os custos em pesquisa e desenvolvimento para cerca de US$ 1,7 bilhão por ano.

Fonte: Automotive Business