A Daimler teve queda de 11% em seu lucro líquido no segundo trimestre deste ano na comparação com o mesmo período de 2011, para € 1,51 milhão. O EBIT, lucro antes de impostos e despesas financeiras, chegou a € 2,24 milhões, com redução de 13%. Apesar disso, as receitas do grupo tiveram crescimento, para € 28,9 bilhões, com alta de 10%. A curva de expansão também foi registrada nas vendas. Com 570,3 mil veículos emplacados no mundo no período, houve expansão de 8%.
“Apesar dos investimentos em novos produtos e tecnologias, a nossa companhia foi novamente muito rentável. Tivemos crescimento robusto nas vendas e na receita”, avalia Dieter Zetsche, presidente da Daimler. Os outros resultados foram afetados por um mix de modelos menos favorável, além da ofensiva com o lançamento de produtos na área de caminhões.
A divisão de automóveis estabeleceu novo recorde, com crescimento de 4% nas vendas do período, para 370,4 mil carros. O avanço foi puxado pelos Estados Unidos e pela Ásia. No segmento de caminhões a alta foi mais significativa, de 34%, para 122,2 mil unidades. Apesar do bom desempenho das vendas, a divisão foi afetada pela queda da demanda no Brasil com o início do Proconve P7, nova etapa da legislação de emissões para pesados.
Encerrado o segundo trimestre, a companhia mantém a expectativa de superar 2011 em vendas, com mais de 2,1 milhões de veículos. “Queremos alcançar os resultados do ano passado mas reconhecemos que há riscos em quase todas as regiões. Ficaremos atentos ao desenvolvimento da economia e dos mercados”, afirma Zetsche.
Fonte: Automotive Business
