sexta-feira, 13 de julho de 2012

COM A7, DA SINOTRUK, AUTÔNOMO PODE REALIZAR SONHO DE TER UM CAMINHÃO MAIS SOFISTICADO


O caminhoneiro que sonha com um pesadão de luxo como um Scania, Volvo, Mercedes-Benz ou Iveco mas não tem como desembolsar quase 500 mil reais para andar com uma máquina deste porte pelas estradas do País terá como opção os extrapesados A7, da chinesa Sinotruk. Os novos caminhões já estão desembarcando por aqui, todos com motorização Euro 5, e estarão à venda na rede da marca chinesa a partir de setembro. Os preços, mesmo com a mordida de 30% de IPI para os importados, são bem convidativos: 270 mil reais para a versão com tração 4×2, 310 mil reais para os 6×2 e 340 mil reais o modelo 6×4.

A Sinotruk lançou oficialmente seus pesadões A7 e os caminhões, com motorização CNHTC (que é a mesma coisa que Sinotruk) de 12 litros chegam com potências de 380 cv, 420 cv e 460 cv. Para tarefas mais duras, como em minas e grandes obras, há, ainda, no cardápio (mas apenas a partir de novembro), o chassi rígido (tipo plataforma) com tração 8×4 e 420 cv de potência.

Os novos cavalos-mecânicos recém-lançados pela Sinotruk poderão ser adquiridos com transmissão automatizada de 16 velocidades ou manual com 12 velocidades. Nesta nova geração de veículos da marca chinesa há tudo o que o caminhoneiro sonha em termos de sofisticação tecnológica e de conforto: opção para cabina com teto alto, cama bi-partida, freios a disco nas rodas dianteiras e a tambor nas traseiras, ABS, ASR (sistema anti-deslizamento), EBL (distribuição eletrônica de forças de frenagem) além de um sistema que gerencia a pressão dos pneus, batizado com uma sigla não muito amigável aos homens: TPM.

Como nos caminhões dos sonhos, os caminhões A7 também são equipados com freio motor de alta eficiência, batizado de EVB (com atuação no cabeçote do motor). Além disso, há o piloto automático, display com diversas informações e navegação amigável no painel, volante regulável em inclinação e profundidade, ar condicionado digital e sistema de ventilação interna. A versão teto alto possui, como item de série, duas camas.

Já o painel de instrumentos vem, para todas as versões, unicamente na cor bege. E os botões do painel não formam um conjunto muito harmonioso, sem contar que o acabamento interno, em plástico injetado, tanto dos bancos como do painel, deixa um pouco a desejar quando pensamos em caminhões da linha Premium. Fora isso, todos os instrumentos contam com o luxo de iluminação do tipo LED. O banco do motorista vem equipado com suspensão a ar independente e o apoio de braço escamoteável. O som também é de primeira linha e, prova de sofisticação, vem com entrada USB.


Externamente os caminhões A7 têm jeitão de Premium e asseguram presença marcante. Frontalmente falta, contudo, a marca Sinotruk que deu lugar ao logo com a marca CNHTC, o que pode gerar confusão no mercado. É Sinotruk ou CNHTC? Joel Anderson, diretor geral da Sinotruk Brasil, explica que o objetivo é fixar a marca Sinotruk e entende que, com este nome na lateral do caminhão, seja suficiente. Parece que não. É compreensível que as duas marcas sejam a mesma coisa, mas no mercado pode, e vai, gerar confusão.

O nome de batismo desta nova geração de caminhões da Sinotruk é HOWO A7 o que sugere um avanço dos caminhões HOWO que continuarão a ser importados, como são atualmente, mas agora como veículos de entrada. E não adianta tentar saber o que significa A7. Não tem um significado. É apenas uma evolução mais sofisticada do HOWO.

Embora mais em conta, o caminhão, por ser importado, não conta com linha oficial de financiamento, como o Finame, mas a Sinotruk aposta nas baixas taxas de juros praticadas atualmente no mercado e em uma tendência de taxas ainda menores para financiamento até o final do ano, como forma de alavancar as vendas.

Contudo, o plano é fabricar aqui no Brasil os modelos HOWO, mais simples, e os A7, mais sofisticados. Anderson diz que 300 milhões serão investidos na construção da fábrica que será em Lages, SC. 76% destas inversões virão do capital nacional (os sócios nacionais da CNHTC) e 24% restantes do bolso dos chineses. A fábrica terá capacidade para produzir oito mil caminhões e a previsão é começar a linha de montagem em meados de 2014. Até lá, Anderson promete dobrar o tamanho atual da rede de revendas (hoje com 35 casas pelo País) e aí sim começar a mirar também os grandes frotistas.

Fonte: Assessoria Imprensa Sinotruk