A caixa I-Shift que ocupa mais de 90% dos caminhões FH é a continuidade de uma história de desenvolvimento tecnológico. O foco da Volvo no motorista e no constante aperfeiçoamento dos veículos vem desde a primeira geração de caminhões da marca, em 1928.
Enquanto os caminhões daquele período tinham sistemas de transmissão por correntes e pneus de borracha sólida e os condutores estavam expostos ao clima e às variações de temperatura, os veículos da Volvo eram equipados com transmissão por eixo, pneumáticos e a cabine do motorista era totalmente fechada.
Nos anos 30, a Volvo começou a produzir caminhões com motores a diesel, com sistemas de freios hidráulicos, equipando-os com rodas de aro em aço ao invés de raio de madeira, como era comum até então. Mesmo com a dramática queda da produção na primeira metade dos anos 40, provocada pela Segunda Guerra Mundial, a década foi marcada principalmente pelo desenvolvimento de caminhões militares para o exército sueco. Esta experiência foi aproveitada no desenvolvimento de veículos fora de estrada, que mais tarde viriam a ser usados com grande sucesso em outras aplicações, como no segmento de construção.
Grande avanço
Talvez nenhuma outra década tenha contribuído tanto para o desenvolvimento dos caminhões Volvo como os anos 50. Motores rudimentares a gasolina e a diesel com câmaras de pré-combustão foram substituídos por eficientes propulsores diesel com injeção direta. A Volvo foi pioneira no motor com turbo-compressão, contribuindo para o início do uso de composições maiores de caminhões e aumento da capacidade de carga. Data também deste período a introdução de cabines leito e da direção assistida hidraulicamente, mudanças que proporcionaram mais conforto aos motoristas.
Já nos anos 60, quando a infraestrutura rodoviária melhorou e aumentou na maioria dos países, a Volvo continuou investindo pesadamente no avanço dos caminhões, que ganharam cabines com sistemas de suspensão de borracha, assentos do motorista com suspensão e maior visibilidade externa.
Na década de 70 emergiu uma série arrebatadora de caminhões Volvo que definiram tendências em design de caminhões para os anos seguintes: o F10 e o F12. Também neste período os demais fabricantes passaram a equipar caminhões com cabines basculantes (a Volvo havia sido pioneira em 1962) e com motores turbocomprimidos (a Volvo havia sido pioneira em 1954).
Os caminhões ficaram mais sofisticados na década de 80. Os motores tornaram-se melhores, mais potentes e, acima de tudo, mais ecológicos. E com o aumento do uso de sistemas de suspensão a ar, os motoristas ganharam mais conforto, assim como as empresas tiveram melhores condições de transporte para mercadorias.
Na década seguinte inicia a integração de soluções de TI (Tecnologia da Informação), que fornecem às transportadoras e motoristas ferramentas que aumentam a eficiência e a segurança nas viagens. Com menos emissões de gases e ruídos, os motores ficaram mais avançados com a introdução do revolucionário propulsor D12.
Sob o capô aerodinâmico do NL10EDC e do NL12EDC estavam versões mais avançadas dos motores Volvo de 10 e 12 litros , mas já com o EDC (Electronic Diesel Control), um sistema de regulagem eletrônica da bomba injetora de combustível que tem menos emissões de poluentes, menos ruídos e melhor dirigibilidade.
Mais potência
Nos anos seguintes, os caminhões ficaram ainda mais potentes, eficientes e confortáveis, além de mais seguros e ambientalmente limpos. As novas linhas FH, FM e FMX são o que há de mais avançado e eficiente em soluções de transporte. Atualmente, os caminhões Volvo são, de longe, os veículos comerciais mais seguros do mercado.
A Volvo vem constantemente investindo na introdução de novas tecnologias de segurança ativa. Os caminhões da marca podem ser equipados com uma série de avançados dispositivos como Airbag, Alcolok (bafômetro), ESP (Controle Eletrônico de Estabilidade), ACC (Piloto Automático Inteligente), LKS (Monitoramento da Faixa de Rodagem), e o LCS (Sensor de Ponto Cego).
A caixa de câmbio I-Shift é outro exemplo de tecnologia avançada da Volvo que tem contribuído decisivamente para melhorar a rentabilidade do transportador. Este equipamento reduz sensivelmente o consumo de combustível, o maior item na planilha de custos do transportador. Além disso, proporciona maior durabilidade da embreagem, menor desgaste de pneus, e aumenta o nível de conforto e segurança para o motorista.
O baixo consumo de combustível tem sido o foco nas últimas décadas, assim como, as novas demandas do mercado global, de veículos mais ergonômicos e que possam operar em diferentes aplicações.