Em meio à expressiva queda das vendas de caminhões este ano, a Scania comemora a liderança de emplacamentos de modelos Euro 5 no apertado segmento do topo do mercado, de veículos pesados acima de 45 toneladas de peso bruto total (PBT) – faixa em que compete com Mercedes-Benz, Volvo, MAN e Iveco. A Scania informa que de janeiro a maio a vendeu 1.726 desses caminhões no Brasil, o que garante fatia de 45% diante das 3.836 unidades Euro 5 (que atendem à legislação de emissões Proconve P7 em vigor desde janeiro) acima de 45 toneladas de PBT emplacadas no mesmo período, de acordo com cálculos da empresa.
O líder Euro 5 da Scania (e do mercado nessa faixa de peso) foi o caminhão rodoviário R440, que respondeu por quase metade (49%) das vendas de extrapesados da marca sueca no País, com 844 unidades emplacadas de janeiro a maio. O modelo é equipado com motor de
“O resultado mostra o acerto da estratégia da Scania, que foi a primeira a oferecer ao mercado e a criar uma promoção para os veículos Euro
Resultado negativo no geral
O bom desempenho da Scania nesse segmento específico, contudo, não foi suficiente para compensar o resultado negativo geral até agora. Com o total de 3,6 mil caminhões pesados vendidos nos primeiros cinco meses do ano, a marca sueca ficou em terceiro lugar nesta faixa de mercado (era a segunda na mesma época de 2011) e observou retrocesso nos negócios de 30,6%, bastante acima da queda média das vendas de modelos acima de 40 toneladas de peso bruto total combinado, que foi de 21,3% de janeiro a maio, para 21,2 mil unidades, segundo dados divulgados pela associação dos fabricantes de veículos, a Anfavea.
As vendas de caminhões pesados foram as que mais caíram desde a introdução da nova legislação de emissões. Os emplacamentos só não recuaram mais porque a maioria foi de modelos Euro 3 fabricados até dezembro e estocados para comercialização posterior, com preço menor do que os Euro 5. Nesse cenário, a Scania garante ter formado grandes estoques de Euro 3 e que só vendeu em 2012 unidades da linha antiga que já haviam sido encomendadas até o fim de 2011. Justamente por isso seu desempenho foi pior do que o dos concorrentes.
Fonte: Automotive Business