sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

PEDÁGIOS NO RIO GRANDE DO SUL TERÃO REAJUSTE A PARTIR DE JANEIRO DE 2013


Reajuste nos pontos de cobranças superam 4,5% no valor.

As tarifas dos pedágios vão aumentar nos polos de pedágio do Programa Estadual de Concessão de Rodovias (PECR). O percentual para as sete concessões foi de 4,7%. O reajuste é válido a partir de 1 de janeiro e é o último previsto nos contratos - que se encerram durante o ano de 2013.

A decisão foi aprovada por unanimidade pelo Conselho Superior da Agergs (Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Rio Grande do Sul) nesta quarta-feira (19/12), em reunião realizada na Capital.

A tarifa do polo de Gramado, que atualmente custa R$ 7,50, passará para R$ 7,90 para os veículos automotores. Os polos rodoviários Metropolitano e de Santa Cruz do Sul, Carazinho, Vacaria, Caxias do Sul e Lajeado terão alteração da tarifa de R$ 6,70 para R$ 7,00.

“Sabemos que reajuste é sempre desconfortável para a população. Não nos resta muito juízo de valor nem margem para discutir. Está no contrato com o governo. Esse é o último reajuste previsto para os pedágios do Estado”, disse o relator do processo e conselheiro da Agergs, Carlos Martins.

Conforme a Agergs, o processo decorreu sem a manifestação do poder concedente, o Departamento Estadual de Estradas de Rodagem (Daer), que teve prazo de cinco dias para verificar os índices propostos pelas prestadoras do serviço.

Fonte: Jornal do Comércio/RS

NOMA DESTACA SUCESSO DA LINHA FÊNIX ENTRE OS CLIENTES


Lançada há um ano o produto contribuiu para o bom desempenho da empresa.

A nova geração de carretas da Noma do Brasil, lançada na última edição da Fenatran, em 2011, superou as expectativas reportadas em uma pesquisa de satisfação promovida em suas 51 lojas espalhadas por todo o País. O levantamento apontou que mais de 90% dos clientes que adquiriram implementos da linha Fênix aprovaram o produto e afirmaram ter a intenção de comprar novamente, caso surja oportunidade.

Um dos principais diferenciais da Fênix estão a tampa EcoTech, placas com duas camadas de alumínio e uma de polímero, desenvolvidas para substituir o compensado naval. De acordo com a empresa, a nova tampa é mais leve, mais durável, por resistir à corrosão, além de prática ao ser manuseada.

A boa aceitação dos clientes com o novo produto da empresa, contribuiu para que a Noma fechasse o ano como uma das fabricantes de carretas que mais conquistou participação de mercado em 2012, reagindo rapidamente ao turbulento momento vivido pelo setor no primeiro semestre. “Os diferenciais tecnológicos desta linha garantem que o cliente terá um dos implementos mais leves, robustos e duráveis do país. A pesquisa e o aquecimento nas vendas comprovaram o sucesso deste projeto”, comenta José Maurício Dieguez, diretor comercial da Noma.

Fonte: O Carreteiro

GOVERNO PRORROGA DESCONTO DE IPI COM VOLTA GRADUAL E ZERA TRIBUTO SOBRE CAMINHÕES


Imposto será retomado em duas etapas em 2013, uma no primeiro trimestre e outra no segundo.

O governo aceitou os argumentos dos fabricantes de veículos e decidiu prorrogar os descontos de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) dos veículos leves até 30 de junho de 2013, mas de forma escalonada. Já no caso dos caminhões, o IPI foi zerado para sempre. 

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou a medida no fim da tarde da quarta-feira, 19. Ele explicou que o IPI de automóveis 1.0, que era de 7% no início de 2012 e desde maio foi zerado até 31 de dezembro, passará a ser de 2% no período de janeiro a março, subindo para 3,5% em abril até junho. “Em julho todas as alíquotas voltam ao porcentual normal”, disse o ministro. 

Para automóveis com motorização superior a 1 litro até 2 litros, o IPI normal aplicado sobre modelos flex (bicombustível etanol-gasolina) era de 11%, caiu para 5,5% desde maio e sobe para 7% em janeiro, 9% em abril e voltará aos 11% em julho. Para carros com motorização 1.0 a 2.0 a gasolina, o imposto de 13% tinha caído para 6,5%, será elevado para 8% no primeiro trimestre de 2013 e para 10% no segundo. 

No caso de veículos utilitários (comerciais leves), a alíquota de IPI de 8% tinha sido reduzida para apenas 1% até 31 de dezembro. Passará a 2% em janeiro e 3% em abril, voltando ao normal em julho.

Para caminhões, foi atendido um outro pleito dos fabricantes, que defendiam que a isenção total do IPI fosse prorrogada por tempo indeterminado. Foi o que aconteceu. “Como é um bem de capital, avaliamos que era melhor zerar o IPI para sempre, como forma de estimular o investimento”, explicou Mantega. O imposto industrial sobre os veículos comerciais pesados era de 5% e está zerado desde o fim de 2008. A medida valia até 31 de dezembro e agora foi estendida sem prazo. 

“Com redução do imposto houve boa recuperação do mercado no segundo semestre, o que permitiu ao setor aumentar o número de empregos e continuar a fazer investimentos”, justificou Mantega. Ele também mostrou uma tabela já apresentada pela Anfavea, a associação dos fabricantes, que comprova o aumento da arrecadação de impostos com a elevação das vendas de veículos. Houve redução no recolhimento do IPI, mas cresceu a entrada de receitas de outros impostos como ICMS e PIS/Cofins.

Fonte: Automotive Business

FALTA DE FISCALIZAÇÃO INFLUENCIA NO EXCESSO DE PESO NOS CAMINHÕES


Para especialista, projetos de pesagem “não andam” no País.

Por um lado, os representantes dos transportadores afirmam que a maioria das empresas está cumprindo os limites de peso para cargas movimentadas por caminhões, por outro, muitos especialistas em logística apontam o contrário.

Esses pesquisadores dizem que várias irregularidades seriam verificadas nas estradas brasileiras se houvesse uma fiscalização adequada. Apesar do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) ter lançado, em meados da década passada, o Plano Diretor Nacional Estratégico de Pesagem, João Fortini Albano - integrante do Lastran (Laboratório de Sistemas de Transportes) da Ufrgs e doutor em transporte - lamenta que a pesagem, praticamente, inexiste no País. Ele destaca que os governos estadual e federal possuem planos de pesagem “que não andam”.

A tese de doutorado do pesquisador foi justamente sobre o excesso de carga e os prejuízos que isso acarreta. Ele destaca que, quando não há a pesagem em uma rodovia, detectam-se normalmente abusos na ordem de 20% a 30% do limite de peso.

“E isso provoca danos monumentais no pavimento, reduzindo sua vida útil em torno de 50%”, diz Albano. A fiscalização de peso dos veículos deve ser feita por equipamento de pesagem (balança rodoviária) ou, na impossibilidade, pela verificação de documento fiscal. Na fiscalização de peso dos caminhões por balança rodoviária, é admitida a tolerância máxima de 5% sobre os limites de pesos regulamentares para suprir a incerteza de medição do equipamento.

Quando o peso verificado for igual ou inferior ao PBT ou PBTC estabelecido para o veículo, acrescido da tolerância de 5%, mas ocorrer excesso de peso em algum dos eixos ou conjunto de eixos, será aplicada uma multa somente sobre a parcela que ultrapassar essa tolerância.

Para Albano, apenas o medo das multas pode fazer com que os transportadores respeitem os limites. A cada ano, a fiscalização do cumprimento dos limites de peso no transporte de cargas é intensificada. Conforme a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), incluídas as balanças rodoviárias e as conferências por nota fiscal, no ano passado foram 14,2 milhões de veículos fiscalizados e 133,1 mil multados por excesso de peso. Em 2010, foram 12,3 milhões fiscalizados e 124,4 mil tiveram de pagar multa.

Apesar disso, a opinião é de que é preciso melhorar esses números. O presidente do Setcergs (Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística no Estado do Rio Grande do Sul), José Carlos Silvano, reconhece que a fiscalização é insuficiente, e é necessário o acréscimo de balanças para intensificar o trabalho. “Até para acabar com o estigma de que muitos caminhões estão ultrapassando o peso permitido.”

No entanto, garante que, de um modo geral, as companhias transportadoras respeitam a legislação. “Até porque praticar excesso de peso é contraproducente, gasta mais combustível, diminui a segurança e, em caso de acidente, a seguradora pode não pagar o prejuízo”, argumenta.

Silvano acrescenta que, hoje, o mercado disponibiliza equipamentos de vários tamanhos que podem movimentar os mais diversos tipos de carga, sem a necessidade de violar o limite de peso. Ele salienta que houve uma grande evolução tecnológica das carretas e implementos rodoviários. “Claro que pode ocorrer questões pontuais de excesso”, admite. Ele aponta que isso é mais comum de acontecer com o transporte de minério ou em alguns casos de transportadores autônomos. O dirigente informa que as infrações também são percebidas mais frequentemente em caminhões mais antigos.

O presidente do Setcergs enfatiza ainda que a maioria das autuações acontece em decorrência de poucos quilos a mais. “São infrações de cem, duzentos quilos, que não geram o impacto no pavimento que algumas pessoas afirmam”, defende Silvano. Para ele, o principal motivo para as más condições das rodovias do Brasil é a falta da fiscalização durante as obras e as baixas exigências feitas pelas licitações. Isso implica deterioração acelerada das pistas.

Outro problema, segundo o diretor de operação rodoviária do Daer/RS, Cleber Domingues, é a falta de pessoal da polícia rodoviária para multar. “E a gente não tem um programa efetivo de controle de peso”, lamenta. A única balança fixa do Daer no Estado é a do município de Bom Princípio. Domingues diz que as concessionárias possuem balanças, mas são móveis e servem apenas para o recolhimento de dados e estatísticas, não para multar. Nas rodovias federais do Rio Grande do Sul, de competência do Dnit, existem em operação atualmente oito postos de pesagem de veículos do tipo fixo e três móveis.

Fonte: Jornal do Comércio/RS

VENDAS DA VOLVO CAEM 22% NA AMÉRICA DO SUL


Em novembro a retração foi de 21% na região.

As vendas globais da Volvo caíram 7% no acumulado do ano em relação a igual intervalo de 2011, para 96.090 caminhões. A queda mais brusca, de 22%, foi na América do Sul, para 17,5 mil unidades. Na Ásia foram comercializados no período 10,1 mil veículos, 18% a menos; na Europa, 39,1 mil, queda de 6%; e na América do Norte, 23,8 mil, alta de 6%. 

Somente em novembro, a retração nas vendas globais da marca foi de 17%, para 9,4 mil unidades, em relação ao mesmo mês de 2011. Na região América do Sul houve queda de 21%. Em nota, a empresa diz que a lentidão das economias locais impactou nos resultados, mas salienta que as medidas do governo brasileiro de estímulo ao crédito ajudarão a impulsionar as vendas no País em 2013. A Volvo Europa teve queda de 13%, para 3,8 mil caminhões; a da Ásia, de 19%, para 1,1 mil; e da América do Norte, de 24%, para 2,2 mil veículos.

Fonte: Automotive Business

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

NEGÓCIOS DE SEGUROS DA MERCEDES-BENZ ATINGEM R$ 96,2 MILHÕES


Meta para 2013 é aumentar participação em todos os segmentos.

A Mercedes-Benz Corretora de Seguros, incorporada ao Banco Mercedes-Benz, acaba de anunciar os resultados obtidos no acumulado deste ano. De acordo com a companhia, a instituição negociou R$ 96,2 milhões em novos contratos entre os meses de janeiro e, resultado 16,3% superior aos R$ 82,7 milhões registrados no mesmo período do ano passado. No mês de outubro de 2012, a corretora fechou R$ 7,3 milhões em novos contratos, um crescimento de 14,1% contra os R$ 6,4 milhões negociados no mesmo mês de 2011.

“Iniciamos o ano com a conquista de importantes parcerias e o objetivo é seguirmos com este foco, ampliando a nossa carteira de Clientes e o índice de renovação de Seguros”, destaca Marcos Jatobá, diretor de seguros.

Entre as principais metas para 2013 está o lançamento de novos produtos e o aumento nas vendas. De acordo com o executivo, a intenção é alcançar, já no próximo ano, 18% de participação no segmento de automóveis, 10% para vans e 6% em caminhões.

Fonte: O Carreteiro

GRUPO ZF REALIZARÁ UMA SÉRIE DE INVESTIMENTOS EM SOROCABA ATÉ 2016


Uma nova planta industrial e uma expansão de fábrica serão iniciadas em 2013, além de centro de desenvolvimento de protótipos.

O Grupo ZF deu início a uma série de investimentos em infraestrutura e tecnologia no Brasil. Até 2016, a empresa prevê a aplicação de R$ 532 milhões em uma nova fábrica para componentes de metal-borracha e plástico, uma nova linha de montagem das transmissões da linha média de ônibus e caminhões, nova linha de eixos agrícolas, além de um centro de desenvolvimento de protótipos.

Nem mesmo o fraco desempenho do setor de caminhões e ônibus em 2012 – que forçou uma redução na produção de transmissões – alterou os objetivos da ZF para os próximos anos. “Com a introdução do programa Inovar Auto em 2012, as montadoras estão obrigadas a investir no conteúdo nacional de seus veículos leves e pesados. A ZF sempre produziu localmente grande parte de seus produtos, e com a série de investimentos previstos, vamos aumentar ainda mais a nossa participação no mercado automotivo brasileiro. Acreditamos – e temos sinais e perspectivas dos grandes players – na retomada de produção e vendas para 2013”, diz João Lopes, Diretor ZF Services e Marketing América do Sul.

Entre os reflexos diretos para a cidade de Sorocaba, a ZF prevê que, quando houver esta retomada, haverá necessidade de novas contratações.

Para estreitar as relações com seus colaboradores, o Grupo ZF investe em um programa forte de treinamento: “Entre janeiro e novembro deste ano, treinamos 2.091 colaboradores, em um total de mais de 52.000 horas de treinamentos”, explica o diretor João Lopes.

Os investimentos na área industrial Em 2012 a ZF apresentou a sua nova linha de montagem das transmissões para veículos da linha média. O índice de nacionalização dos produtos tem previsão de chegar a 60% já no próximo ano, sendo a capacidade produtiva na ordem de 45.000 transmissões por ano. As transmissões são a ZF- Ecolite e a ZF- Ecomid. A primeira é de seis velocidades e sua aplicação destina-se a ônibus. Hoje, o principal cliente é a fabricante MAN Latin America, que utiliza transmissões ZF em 98% de sua linha de ônibus. Além da ZF-Ecolite, também é produzida a versão automatizada da transmissão, a ZF-ASTronic Lite. A nova linha também produz a ZF – Ecomid, transmissão manual de nove velocidades para caminhões. Atualmente, a ZF fornece o produto para a MAN Latin America e para a Iveco.

Para continuar alimentando o “DNA” de inovação da ZF, foi construído um centro de desenvolvimento de protótipos, dentro da planta de Sorocaba. O prédio conta com uma área construída de cerca de mil metros quadrados, e tem como objetivo aumentar a capacidade de customização de produtos para as necessidades do mercado, cada vez mais exigente e competitivo. Uma importante novidade já em 2013 será a inauguração de uma nova fábrica da Unidade de Negócios Componentes de Metal-Borracha e Plástico. Esta fábrica será responsável pelo processo de vulcanização de borracha, adesivação e injeção de plásticos. O investimento será de R$ 15 milhões, com uma área construída de 6.500 metros quadrados e contará com 150 funcionários. Também em 2013 haverá o anúncio da ampliação da fábrica de Sorocaba, prevista para os próximos anos.

Fonte: Carga Pesada

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

SP INICIA PROGRAMA PARA RENOVAÇÃO DA FROTA DE CAMINHÕES


Programa se destina a profissionais que atuam no Porto de Santos.

O Governo do Estado de São Paulo, por meio da Desenvolve SP (Agência de Desenvolvimento Paulista), deu início ao “Programa de Incentivo à Renovação de Frota de Caminhões”, cujo objetivo é retirar de circulação caminhões com 30 anos ou mais.

A instituição financeira, em parceria com o Sindicam (Sindicato dos Transportadores Rodoviários da Baixada Santista), já começou a distribuição de um guia para auxiliar o carreteiro na hora de acessar o programa que financiará a juro zero a compra de um novo caminhão.

O programa prevê que o veículo financiado atenda as normas de emissão de poluentes do Proconve P-7 e que o veículo antigo seja retirado de circulação e suas peças totalmente inutilizadas por empresas especializadas e licenciadas pela Cetesb e participantes do programa.

O prazo para o pagamento do financiamento será de até 96 meses, sem entrada, e com carência de até 6 meses. A condição de juro zero se aplica apenas para as prestações pagas em dia. Em caso de inadimplência, o juro será aquele previsto pela Linha BNDES Pró-caminhoneiro à época.

Poderão acessar o programa, carreteiros autônomos e pessoas jurídicas enquadradas como empresários individuais que prestam serviços no Porto de Santos, limitando o financiamento a um caminhão por beneficiário. Serão financiados a aquisição de caminhões, chassis, caminhões-tratores e cavalos mecânicos.

“Só na zona portuária de Santos, escolhida para receber o piloto do programa, são quase seis mil caminhões, cerca de mil deles com mais de 30 anos. Esse programa, pioneiro com foco na redução da emissão de gases do efeito estufa, vai melhorar a qualidade do ar e reduzir os engarrafamentos causados por caminhões velhos quebrados na região do Porto”, diz Milton Luiz de Melo Santos, presidente da Desenvolve SP.

Fonte: O Carreteiro

MERCEDES AUMENTA PRODUÇÃO E CONVOCA COLABORADORES


Até 28 de janeiro, todos os cerca de 1.500 colaboradores, participantes da suspensão temporária do contrato de trabalho para qualificação (Lay-off), estarão de volta aos seus postos de trabalho.

A Mercedes-Benz do Brasil – maior fabricante de veículos comerciais da América Latina e maior empregadora do setor no Brasil – está convocando para retorno ao trabalho, até 28 de janeiro de 2013, todos os cerca de 1.500 colaboradores, que estavam com seus contratos temporariamente suspensos para qualificação – processo também conhecido por Lay-off. A medida foi adotada pela Empresa, em maio, por meio de um acordo inovador com o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, visando a manutenção do nível de emprego e a retenção da mão de obra qualificada na fábrica da Mercedes-Benz, em São Bernardo do Campo.

“Estamos muito satisfeitos e orgulhosos por termos superado um dos mais difíceis momentos para a produção de veículos comerciais dos últimos anos, no Brasil, sem diminuir nosso quadro de funcionários. Além disso, mantivemos inalterado nosso plano de investimentos, que é o maior do segmento, e ainda iniciamos as atividades em nossa nova fábrica de caminhões em Juiz de Fora”, afirma Jürgen Ziegler, presidente da Mercedes-Benz do Brasil e CEO para América Latina.

O encerramento do Lay-off é resultado da retomada nas vendas de caminhões e ônibus no mercado brasileiro, que fez com que a Mercedes-Benz aumentasse seu programa de produção para 2013. A Empresa também decidiu reestabelecer o segundo turno de trabalho na área de montagem final de caminhões, a partir de 1º de fevereiro.

“O retorno desse grupo de colaboradores ao trabalho mostra que valeu muito a pena todo nosso esforço em, durante meses, estudar alternativas, negociar soluções e investir na garantia do nível do emprego. Tomamos as decisões corretas. Vale a pena acreditar no desenvolvimento do País”, afirma Fernando Fontes Garcia, vice-presidente de Recursos Humanos da companhia.

Para 2013, a expectativa da Empresa é que o cenário de negócios para veículos comercias seja mais favorável. “O anúncio de ferramentas de financiamento adequadas ao setor com regras definidas para todo o ano de 2013, aliado à espera de safra recorde e de investimentos em infraestrutura já impactam positivamente nossa indústria. Além disso, se o crescimento da economia brasileira como um todo for maior do que em 2012, certamente, teremos um excelente mercado de caminhões e ônibus no próximo ano”, conclui Ziegler.

Os participantes do Lay-off, que retornarão ao trabalho em janeiro de 2013, tiveram seus recebimentos mantidos, além de todos os seus direitos trabalhistas (férias, 13º salário e reajustes), e benefícios (como plano de saúde) preservados durante os sete meses em que estiveram afastados. Eles ainda participaram de um programa especial de formação avançada e qualificação profissional no SENAI com duração de 300 horas.

Fonte: Carga Pesada

VOLVO INVESTE R$ 54 MILHÕES NAS CONCESSIONÁRIAS EM 2012


Conta atualmente com 85 pontos de atendimento de pesados no Brasil.

A Volvo investiu R$ 54 milhões para ampliação de sua rede de concessionárias de ônibus e caminhões espalhadas pelo Brasil em 2012. Em comunicado divulgado na terça-feira, 18, a empresa informa que foram abertas duas novas concessionárias no ano: uma em Caçador (SC) e uma exclusiva para ônibus, em Curitiba (PR). As de Guarapuava (PR), Viana (ES) e Goiânia (GO) mudaram de endereço para instalações mais amplas. Ao todo, as lojas ganharam 106 novos boxes e 95 novos mecânicos. 

“Estamos investindo sistematicamente na ampliação da nossa capacidade de atendimento dos clientes da marca. A frota de veículos está aumentando e nós precisamos estar preparados para atender a esta demanda dentro dos padrões de qualidade da marca”, afirma Evalner Sidney, gerente de desenvolvimento de concessionárias da Volvo na América Latina. 

Atualmente, a marca conta com 85 concessionárias pelo País, todas certificadas pelo “Programa 100% Volvo”, que avalia desde a satisfação do cliente até a sustentabilidade do negócio. E prevê a abertura de novas casas nos próximos anos. Seu objetivo é encurtar a distância entre os pontos de atendimento para estar cada vez mais próxima dos clientes. 

“Os investimentos estão sendo feitos com base nas necessidades de cada região, de acordo com a frota de caminhões e ônibus e com as rodovias onde há maior circulação de veículos da marca”, explica Adriano Dalarme, representante da área de desenvolvimento de concessionárias da Volvo na América Latina.

Fonte: Automotive Business

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

JAC MOTORS ENTRA NO SEGMENTO DE CAMINHÕES


Utilitário T140 chega às concessionárias este mês.

Após bater na porta do mercado brasileiro pelo segmento de veículos leves – e entrar – a JAC Motors começa a ampliar sua linha de atuação, desta vez no segmento em que é mais tradicional na China: caminhões. A empresa anuncia o lançamento de seu primeiro modelo comercial no Brasil, o T140, veículo utilitário leve que chega à rede de concessionárias da marca ainda este mês, conforme anunciou durante o Salão do Automóvel de São Paulo, em outubro, onde o caminhão estava exposto.

O caminhão entrará para um mercado cujas projeções apontam para venda de 30 mil unidades este ano. O modelo se encaixa na categoria Veículo Urbano de Carga (VUC), cujas configurações permitem rodar em centros metropolitanos com restrições para caminhões mais pesados. O T140 concorrerá com marcas tradicionais no mercado interno, como Ford Transit, Iveco Daily, Mercedes-Benz Sprinter e Renault Master. 

O nome vem do motor: Cummins 2.8, com 140 cv de potência, equipado com tecnologia EGR (recirculação dos gases de escape) para atender as normas do Proconve L5. Com entre-eixos de 2,45 metros, o T140 vem com transmissão mecânica ZF 5S400 de cinco marchas, tem capacidade para 1.570 quilos de carga útil e peso bruto total (PBT) de 3,49 toneladas. 

“Claro que nosso maior diferencial é o robusto motor Cummins de 140 cv de potência. Quem utiliza um caminhão como esse com carga total, sabe o esforço que o motorista precisa realizar para imprimir um desempenho satisfatório quando dispõe de pouca potência”, explica Sergio Habib, presidente da JAC Motors no Brasil. 

Sem revelar preço, a JAC informa que o seu novo veículo virá com “baixo custo de manutenção, uma vez que efetuará as revisões na própria rede autorizada” e que contará com o centro de distribuição de peças, o mesmo utilizado pela rede de automóveis, que será transferido de São Paulo para Camaçari (BA), onde a JAC constrói sua fábrica de automóveis.

Fonte: Automotive Business

sábado, 15 de dezembro de 2012

REVELADA A GRANDE GANHADORA DO CONCURSO DA VIPAL HISTÓRIAS SE RENOVAM


Um casamento com altos e baixos, mas que, no final, supera tudo por causa do amor. Este é o tom da comovente história contada por Estela do Rocio Conceição, a grande vencedora do concurso Histórias se Renovam, Pneus Também promovido pela Vipal. Ela, o marido e os filhos ganharam uma viagem para o Beto Carrero World, além de um jogo de pneus da marca Fate.

Intitulado “Amor para sempre”, o relato de Estela conta sobre as dificuldades e alegrias vividas por ela e o marido, o caminhoneiro Edson Silvino da Silva, na boleia de um caminhão. Inscrita em outubro, a história foi selecionada pela comissão julgadora da Vipal formada para o concurso. “Eu fiquei muito emocionada com a revelação de que a minha história foi a vencedora. Chorei um monte”, conta Estela. “Todos sabem que a vida de caminhoneiro é sofrida, então isso que aconteceu com a gente está sendo uma recompensa a todas essas dificuldades que enfrentamos juntos”, comenta. Ela diz que o prêmio será aproveitado por toda a família e ainda revela um antigo desejo dela e do marido: “Por anos quisemos fazer esse passeio com nossos filhos, mas nunca tivemos tempo nem condições. Essa oportunidade veio a calhar para a família toda”.

A proposta desta primeira edição do concurso foi valorizar a vida do caminhoneiro e de sua família, profissional fundamental e estratégico para o movimento da economia do país.

Fonte: Assessoria de Imprensa Vipal

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

TAXA DE PEDÁGIO DEVE SER REDUZIDA ENTRE CURITIBA E FLORIANÓPOLIS


Decisão levou em consideração o atraso ou não realização de obras na BR-101.

O pedágio localizado na BR-101, entre Curitiba e Florianópolis deverá sofrer redução de 15,4% sobre o valor atual praticado de R$ 1,50, conforme decisão do Tribunal de Contas da União (TCU). O motivo é o atraso ou a não realização de obras no local. Por problemas semelhantes aos da estrada de Santa Catarina, as concessões de outras seis estradas feitas em 2007 estão sob investigação do órgão de controle.

Cinco anos depois da assinatura dos contratos, a execução das principais obras previstas está muito atrasada ou nem sequer começou. Entre elas está a rodovia Régis Bittencourt, entre São Paulo e Curitiba, que até hoje não teve completada sua duplicação na chamada serra do Cafezal. Na semana passada, a licença ambiental para a obra foi mais uma vez indeferida pelo Ibama.

O TCU apontou que a empresa responsável pela concessão da BR-101, a OHL, além de atrasar ou não fazer parte das obras determinadas em contrato, fez reformas de baixa qualidade na pista. Mesmo com os problemas, a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) subiu o valor do pedágio nos últimos anos além do devido. Ainda cabe recurso da decisão no próprio TCU.

Fonte: Folha de São Paulo

RODOLINEA LANÇA BASCULANTE COM MAIOR ESTABILIDADE E SEGURANÇA


 “Modelo Bica” é produzido na nova fábrica da empresa em Jaguariaíva/PR.

O basculante “modelo bica” é o mais recente lanaçamento da RodoLinea e está sendo produzido na nova fábrica da empresa, em Jaguariaíva/PR. De acordo com o diretor comercial da marca, Rudimar Pagliarin, o produto apresenta um formato de caixa de carga e suspensão diferenciados e por ter sistema fixo, a estabilidade do equipamento é maior. "O ‘modelo Bica’ da RodoLinea utiliza estabilizador central e articulação na traseira extra larga, garantindo a estabilidade e segurança do basculamento", explica.

O lançamento tem capacidade de carga similar ao conjunto bitrem, mas utiliza cavalo trator 6x2, reduzindo consideravelmente o consumo de combustível e ainda tem um eixo a menos, o que, segundo a empresa, traz uma redução no consumo de pneus e gasto com pedágios. Os reflexos também atingem a manutenção, que é mais barata. Para Pagliarin, na hora da compra o cliente analisa "o retorno que o produto lhe propiciará, graças à redução do custo do quilômetro rodado, aumentando sua lucratividade no final da operação". Dentre as vantagens estão também o menor custo de aquisição do produto e a maior durabilidade, já que o assoalho é feito com um aço mais reforçado, de 4,75 milímetros de espessura.

Fonte: O Carreteiro

MAN PREVÊ RETOMADA DO MERCADO E CANCELA FÉRIAS COLETIVAS


Empresa apostar em vendas nos níveis do ano de 2010.

No próximo ano, as fabricantes de veículos comerciais esperam um crescimento das vendas próximo ao resultado obtido em 2010, o segundo melhor ano da indústria automotiva brasileira. Com vendas de até 150 mil unidades, as companhias já começam a acelerar a produção. A MAN Latin America, por exemplo, cancelou as férias coletivas em dezembro, e vai parar a produção só no período entre o Natal e Revéillon.

"A manutenção dos incentivos do governo, a redução das taxas do Finame PSI (Financiamento do BNDES), impactaram positivamente o setor. Com isso, já começamos a aumentar a cadência de produção. Acreditamos que ao final de 2013, estaremos nos níveis de produção de 2010", disse o presidente da companhia, Roberto Cortes.

Segundo dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), naquele ano foram produzidos 191.621 caminhões. Apenas a MAN foi responsável por 57.442 unidades.

"Estamos trabalhando sem paradas da linha de produção e já fazemos alguma hora-extra. Isso até setembro era impensável. 2012 foi um ano para o nosso aprendizado", ressaltou Cortes. Para ele, no ano que vem o mercado deverá crescer cerca de 7,5% ante 2012.

"Vai ser bem melhor que este ano e um dos fatores é o próprio crescimento econômico. A estimativa é que o PIB (Produto Interno Bruto) aumente entre 3% a 4%. O PIB crescendo puxa a indústria do transporte no Brasil", acrescentou Cortes que ressaltou que a Man deve ter um desempenho superior ao mercado em 2013.

Segundo ele, a montadora vai se esforçar para manter uma participação de 30% nas vendas totais no país. "Esse ano subimos alguns degraus no ranking de vendas. Passamos de 29,9% para 30,2%, isso num mercado difícil", disse Cortes.

Fonte: Brasil Econômico

MERCEDES-BENZ PREMIA OS MELHORES FORNECEDORES


Treze fornecedores receberam o Prêmio Interação Mercedes-Benz na terça-feira, 11 de dezembro, na sede da montadora, em São Bernardo do Campo (SP). A cerimônia, 21ª da série histórica, teve a presença do presidente Jürgen Ziegler, do chefe mundial de suprimentos para caminhões e ônibus da Daimler AG, Holger Steindorf, e do diretor de compras no Brasil, Ricardo Santos. 

“2012 não foi um ano só de alegrias. Junto com nossos parceiros tivemos de superar inúmeros desafios diante das oscilações no mercado que levaram a constantes mudanças na programação das linhas de montagem”, admitiu Ziegler. Ele explicou que a fábrica de Juiz de Fora, em Minas Gerais, faz a montagem dos pesados Actros e dos leves Accelo, complementando a linha de veículos comerciais Euro 5 produzida em São Bernardo do Campo, SP. 

“Avançamos bem com o Euro 5. Somos líderes de mercado com essa tecnologia e esperamos ser os primeiros em todas as faixas em que atuamos”, afirmou o executivo, destacando que os caminhões ficaram mais econômicos com a introdução das tecnologias exigidas na adoção do Proconve P7. 

Ele antecipa que 2013 será também um ano desafiador. “Precisamos apostar no crescimento do País para evoluir. Medidas de incentivo ao consumo e à infraestrutura, como taxas do Finame baixas e reduções do IPI, serão bem-vindas para manter aquecido o setor industrial.” Referindo-se aos fornecedores, disse que espera a continuidade dos esforços para introdução do Euro 5, comprometimento com a operação e altos padrões de qualidade nos componentes e serviços. 

Ricardo Santos admitiu que os primeiros meses do ano foram muito difíceis para a cadeia de produção, com a redução de atividades após um período agitado no fim de 2011, quando a demanda atingiu picos históricos. “Depois de recordes atípicos, foi preciso promover ajustes e buscar novo ritmo para enfrentar a queda na demanda”, observou, exortando os parceiros de negócio a encarar com prudência e equilíbrio o período de retomada que se configura. 

O diretor de compras da Mercedes-Benz vê com bons olhos a evolução do Inovar-Auto, programa do governo que dita as novas regras para o setor automotivo, mas entende que haverá impacto importante na cadeia de suprimentos, exigindo um grande esforço de inovação. “Será preciso decifrar cuidadosamente o conteúdo do novo plano, que traz desafios para a equação dos custos”, advertiu. Ele não escondeu a preocupação com as difíceis relações comerciais entre Brasil e Argentina, que têm atrapalhado o livre comércio e as trocas de componentes entre as operações da marca nos dois países. “2013 deverá ser melhor do que 2012, mas dificilmente chegaremos aos resultados obtidos em 2011”, concluiu Santos. 

Vencedores do Prêmio Interação 2012

Responsabilidade Ambiental
1º – Santos Brasil
2º – ZF do Brasil
3º – Acumuladores Moura

Inovação
Schaeffler Brasil


Excelência Operacional em Qualidade
Borrachas Daud
Takata Brasil

Logística
V&M do Brasil
ThyssenKrupp Metalúrgica Campo Limpo

Excelência em Custos
Polirim do Brasil

Excelência em Indiretos e Serviços
Gevisa
Savar Embalagem
Sumont

Iniciativa e Comprometimento com Qualidade e Serviços
Dytec Tecalon

Fonte: Automotive Business

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

CAMINHÕES TERÃO SINALIZAÇÃO DIFERENCIADA QUANDO ESTIVEREM PARADOS NA PISTA


Sistema de identificação ainda não foi definido, cabendo decisão ao CONTRAN.

A Comissão de Viação e Transportes aprovou recentemente projeto de lei que determina a sinalização, de forma diferenciada, de veículos de carga estacionados na pista de rolamento ou nos acostamentos. A forma de sinalização dependerá do peso e da periculosidade da carga transportada.

Segundo a proposta (Projeto de Lei 2235/11), essa sinalização será regulamentada pelo Contran (Conselho Nacional de Trânsito). O infrator será punido com multa de natureza gravíssima.

O relator, deputado Gonzaga Patriota (PSB-PE), ressalta que o objetivo da proposta é evitar acidentes de trânsito decorrentes da falta de sinalização do veículo. “Essa preocupação justifica-se pela gravidade dos acidentes, sobretudo quando há engavetamento de veículos, sabendo-se que a violência do choque é proporcional ao peso da carga e que a tragédia será ampliada se essa carga for de produtos perigosos”, disse o relator.

O projeto acrescenta a medida ao Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503/97), na parte que trata da sinalização de trânsito. A lei atual determina que, sempre que necessário, seja colocada ao longo da via sinalização prevista no código e em legislação complementar. O projeto tramita em caráter conclusivo e será ainda analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte: Agência Câmara

RANDON INVESTIRÁ R$ 500 MILHÕES EM NOVA FÁBRICA EM SÃO PAULO


Nova planta será construída em Araraquara para a produção de vagões e semirreboques.

A Randon investirá R$ 500 milhões na construção de uma nova fábrica dedicada à produção de vagões de carga para o setor ferroviário e de semirreboques para o setor canavieiro. O anúncio foi feito pelo presidente das Empresas Randon, David Abramo Randon, que assinou um memorando de entendimentos com o governo do Estado de São Paulo e um protocolo de intenções com a prefeitura de Araraquara, município do interior paulista onde a nova unidade será erguida. A cerimônia de assinatura foi realizada na tarde da segunda-feira, 10, no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo do Estado.

O investimento é parte do aporte anunciado em maio deste ano, de R$ 2,5 bilhões, para o período de 2012 a 2016. Esta será a segunda fábrica da Randon em São Paulo, a primeira, da divisão de implementos, fica em Guarulhos. Pelos planos da empresa, a produção terá início em 2017, com capacidade entre 600 e 800 vagões por ano, complementando a linha de Caxias do Sul (RS), que tem capacidade para até 1,2 mil vagões por ano.

De acordo com Abramo, a construção terá início em um ano e sua conclusão está prevista para até dois anos. O executivo destacou a importância e a localização estratégica de Araraquara, que está na rota dos principais trechos do ramal ferroviário do Estado, além de sua proximidade com as atividades sucroalcooleiras. A cidade escolhida concorreu com outros municípios do interior paulista e com algumas cidades em Minas Gerais. 

O vice-presidente Erino Tonon explica que a nova fábrica terá duas fases: a primeira é a de construção e implementação de maquinário no terreno adquirido, de 1 milhão de metros quadrados. A segunda fase, com implementação prevista para 2017, após o início da produção, será a transferência gradativa da produção do sul para São Paulo, onde a Randon pretende montar 100% dos seus vagões.

Abramo explica a estratégia: “Nossa intenção é crescer no setor ferroviário e atingir 50% do mercado em até 3 anos, para isso precisamos estar mais perto dos nossos clientes e a cidade de Araraquara tem uma localização estratégica por concentrar parte do entroncamento ferroviário da região. Outra questão é a logística: hoje o custo para transportar um vagão de Caxias para São Paulo está entre R$ 5 mil e R$ 6 mil”, argumenta.

Presente na cerimônia de assinatura, o prefeito de Araraquara destacou a vocação da cidade como maior parque ferroviário da América Latina e disse que o município apoiará a vinda da Randon com investimento em infraestrutura rodoviária, de R$ 10 milhões, em vias de acesso ao local, em parceria com o governo. Já o governador, Geraldo Alckmin, lembrou da já anunciada expansão do setor ferroviário no Estado, como a construção do Ferroanel Norte, que ligará o interior paulista ao Porto de Santos, e do Ferroanel Sul, que abastecerá principalmente a regiões de Sorocaba e Sul do País. As obras foram orçadas em R$ 1,8 bilhão, com parceria público-privada e participação do governo federal. A conclusão de ambas as rotas está prevista para 2015.

O projeto de expansão da divisão ferroviária começou há dois anos e este é o foco do investimento da empresa fora de Caxias do Sul. A empresa teve o apoio da Investe São Paulo, órgão ligado à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, que dá apoio às empresas que pretendem se instalar ou expandir seus negócios no Estado. Com a nova fábrica, a Randon prevê a criação de mais de 2 mil vagas de emprego até 2017.

Enquanto isso, na fronteira

Mesmo com o foco do investimento voltado para o mercado interno, as Empresas Randon pretendem manter e ampliar os negócios além das fronteiras. O presidente Abramo explica que mesmo representando 14% do faturamento, as exportações ensaiam alguma reação, apesar do contexto internacional, puxada principalmente pelo câmbio. A particularidade de alguns mercados e a vantagem de produzir lá fora também garante operações sustentáveis além das fronteiras, movimento que deverá assegurar a expansão prevista pela empresa em suas operações fora do Brasil.

“Temos alguns mercados interessantes, como a África, onde temos três unidades complementares a Caxias: enviamos conjuntos de CKD do Brasil para Argélia, Egito e Quênia. Isso ajuda a sermos mais competitivos.”

O executivo destaca outras operações fora do Brasil, como a da Fras-le, da divisão de autopeças que fabrica componentes de fricção no Alabama (Estados Unidos) e a unidade que mantém na China, que nos moldes das unidades do continente africano monta uma pequena parte das autopeças que a empresa fornece para o mercado local. 

A decisão de montar componentes para expandir seus negócios pelo mundo reflete a busca por competitividade e, consequentemente, por gastos menores. Abramo compara o custo Brasil com o chinês: “O envio de componente, seja ele de que natureza for, é muito mais caro se sair do Brasil do que da China: é mais do que claro que do portão para dentro somos muito competitivos no Brasil, mas isso complica quando ultrapassamos os limites territoriais. Para um implemento, o custo logístico do Brasil até determinado país da África é de algo como US$ 300. Saindo da China, esse custo fica por menos de US$ 100”, exemplifica.

Fonte: Automotive Business

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

SETOR DE CAMINHÕES DEVE CRESCER 7,5%, EM 2013


Em novembro o segmento registrou queda de 6,2% em relação ao ano anterior.

A Anfavea, entidade que representa as montadoras instaladas no País, divulgou recentemente balanço referente ao mês de novembro. O setor de caminhões continua com números negativos, porém, segundo a entidade, com expectativa positiva para o próximo ano. Em relação ao emplacamento setor de veículos pesados fechou o mês de novembro com 12.608 veículos, número 0,1% menor que o registrado em outubro e 6,2% a menos do que o computado em novembro de 2011. Entre janeiro e novembro foram emplacados 126.545 caminhões, resultando em uma retração de 19,5% quando comparado ao mesmo período do ano passado.

As exportações também registraram queda. Em novembro foram enviadas 36.536 veículos contra 41.797 no mês anterior provocando queda de 12,6%. O resultado negativo é ainda maior quando se compara a novembro de 2011 quando foram exportadas 55.793 (queda de 34,5%). Foram produzidas 11.822 unidades em novembro, 6,8% a menos que as 12.685 produzidas em outubro.

Segundo Cledorvino Belini, presidente da associação, o mercado de caminhões, afetado neste ano pela transição de tecnologia para veículos menos poluentes, mostrará reação em 2013, com um crescimento esperado entre 7% e 7,5% - acima do mercado total, incluindo carros e ônibus, que, nas contas da Anfavea avançará entre 3,5% e 4,5%.

Nesta semana, o governo anunciou que os juros nos financiamentos de bens de capital pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) continuarão abaixo da inflação, com taxa de 3% ao ano a partir de janeiro. Para Belini, a medida abre um horizonte de longo prazo para os investimentos das empresas. O incentivo tinha término previsto para o fim deste mês.

Depois do recuo de 1,5% previsto para a produção em 2012 - a primeira queda em dez anos -, a Anfavea prevê um aumento de 4,5% na atividade das montadoras em 2013. Segundo Belini, essa evolução será possível devido ao cenário mais favorável de estoques, restrições para as importações de carros e a chegada de novos fabricantes ao país. O executivo, por outro lado, disse estar cético sobre uma manutenção do IPI reduzido nas vendas de carros. O incentivo tem término previsto neste mês.

Fonte: Valor Online

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

F-TRUCK: TOTTI VENCE ETAPA FINAL DEBAIXO DE CHUVA


Leandro Totti ratificou os títulos de campeão brasileiro e sul-americano da temporada ao vencer o GP Aurélio Batista Félix de Fórmula Truck, disputado neste domingo (9), no Autódromo Internacional Nelson Piquet, em Brasília.  Com a sexta vitória no ano ele se torna também o novo recordista de vitórias numa mesma temporada. 

Beto Monteiro (Scuderia Iveco) chegou em segundo, seguido de Adalberto Jardim (Man/Volkswagen), Felipe Giaffone (MAN/Volkswagen) e Leandro Reis (Goiás.com), respectivamente, completaram os pódio dos cinco primeiros. Os resultados combinados garantiu à Mercedes-Benz o título do Campeonato de Marcas, quebrando uma hegemonia da MAN/Volkswagen nos últimos anos.

Depois de dois dias de calor intenso durante os treinos, a chuva ‘deu a cara’ na capital federal e obrigou todos no grid a largarem com pneus de chuva. Totti, competindo pela ABF Racing Team herdou a liderança com a parada do líder Roberval Andrade (Ticket Car Corinthians Motorsport) e liderou até a 21ª volta, quando, atrapalhado pelo retardatário José Maria Reis (Goiás.com), perdeu a liderança para Adalberto Jardim, que liderou por três voltas, quando Totti recuperou o primeiro lugar para vencer pela sexta vez.

“Meu caminhão não tinha meio termo, andava bem na chuva ou no seco, no meio termo eu perdia desempenho. Mas apesar dos problemas de uma corrida nessas condições eu estava tranquilo para ajudar a marca Mercedes a ser campeão”, disse Totti na coletiva de imprensa. Beto Monteiro que garantiu a terceira colocação no campeonato com a segunda colocação na prova, ele viu uma corrida em “três fases” sobre as condições de pista com as variáveis de chuva. “Foram condições difíceis por causa das alternâncias, mas felizmente consegui um bom segundo lugar, o que não deixa de ser um bom resultado, um alento para o próximo ano”, avaliou Monteiro. 

Para Adalberto Jardim o terceiro lugar foi considerado bom, apesar de ter sentido o gosto da vitória durante três voltas próximo do fim da prova. “A pista estava uma loteria. Estou feliz por terminar o ano no pódio”.

Classificação corrida

1º) 73 - Leandro Totti (M, PR), 33 voltas em 1:00:21.687 (média de 95,75 km/h)
2º) 88 - Beto Monteiro (I , PE), a 2.694
3º) 8 - Adalberto Jardim (W , SP), a 10.354
4º) 4 - Felipe Giaffone (W , SP), a 29.416
5º) 51 - Leandro Reis (S , GO), a 36.241
6º) 2 - Valmir Benavides (I , SP), a 46.686
7º) 55 - Paulo Salustiano (V , SP), a 52.153
8º) 77 - André Marques (W , SP), a 1:07.730
9º) 83 - Regis Boessio (M , SP), a 1:09.607
10º) 14 - João Maistro (V , PR), a 1 volta
11º) 7 - Debora Rodrigues (W , SP), a 1 volta
12º) 72 - Djalma Fogaça (F , SP), a 1 volta
13º) 70 - Danilo Dirani (F , SP), a 1 volta
14º) 9 - Renato Martins (W , SP), a 1 volta
15º) 99 - Luiz Lopes (M , SP), a 1 volta
16º) 32 - Luiz Pucci (V , RA), a 2 voltas
17º) 12 - Zé Maria Reis (S , GO), a 3 voltas
18º) 6 - Wellington Cirino (M , PR), a 8 voltas
19º) 15 - Roberval Andrade (S , SP), a 16 voltas
20º) 3 - Geraldo Piquet (M , DF), a 18 voltas
21º) 18 - João Ometto (I , SP), a 26 voltas

Campeonato

1) Leandro Totti – 216 pontos;
2) Felipe Giaffone – 154 pontos;
3) Beto Monteiro – 128 pontos;
4) Roberval Andrade – 102 pontos;
5) André Marques – 102 pontos;
6) Wellington Cirino – 92 pontos;
7) Paulo Salustiano – 85 pontos;
8) Regis Boessio – 72 pontos;
9) Adalberto Jardim – 70 pontos;
10) Valmir Benavides – 66 pontos;
11) Leandro Reis – 50 pontos;
12) Geraldo Piquet – 46 pontos;
13) João Maístro – 40 pontos;
14) Fred Marinelli – 39 pontos;
15) Renato Martins – 38 pontos;
16) Débora Rodrigues – 36 pontos;
17) Luiz Lopes – 30 pontos;
18) Luiz Pucci – 24 pontos;
19) Diumar Bueno – 21 pontos;
20) Pedro Muffato – 18 pontos;
21) Danilo Dirani – 13 pontos;
22) José Maria Reis – 11 pontos;
23) Pedro Gomes – 7 pontos;
24) Christian Fittipaldi – 7 pontos;
25) Djalma Fogaça – 3 pontos;
26) João Ometto Neto – 2 pontos;
27) Alberto Cattucci – 0 ponto

Campeonato de Marcas

1º) Mercedes – Benz – 371 pontos,
2º) MAN Latin America – 353 pontos;
3º) Iveco – 213 pontos;
4º) Volvo – 170 pontos;
5º) Scania – 153 pontos;
6º) Ford – 23 pontos

Fonte: Fórmula Truck

VENDA DE CAMINHÕES CRESCERÁ 7% EM 2013


Economia e condições de aquisição puxarão emplacamentos e produção.

A venda de caminhões em 2013 deve crescer 7% em relação a este ano, para em torno de 147 mil unidades. A estimativa foi divulgada nesta sexta-feira, 7, pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). “A produção deve ter alta semelhante”, afirma o vice-presidente da entidade, Marco Saltini. “A expansão também deve ocorrer porque 2012 foi um ano muito ruim”, recorda o executivo. 

A perspectiva positiva para o próximo ano se apoia na expectativa de crescimento de 3% a 4% do PIB. “Ninguém compra caminhão se não houver demanda por fretes”, destaca Saltini, lembrando que a expansão da economia é o grande motor do segmento. O executivo também comemora a extensão do PSI, Programa de Sustentação do Investimento, até o fim de 2012. A definição das taxas de juros para financiar pelo Finame/BNDES também é um ponto importante. “É essencial ter essa visão para fazer o nosso planejamento.” 

O governo anunciou que subirá as taxas para 3% ao ano entre janeiro e junho. Já no segundo semestre os juros terão novo aumento para 4% aa. Saltini explica que as novas taxas continuarão interessantes para o cliente e ainda podem resultar em aumento da concessão de crédito pelos bancos repassadores. “Com a taxa em 2,5% os agentes financeiros não tinham tanto interesse em fazer liberações, pois o spread era baixo. Esse ajuste nos juros tornará as concessões mais interessantes para os bancos, que poderão aumentar a aprovação das fichas”, explica. 

Segundo ele, com as taxas tão baixas, os financiamento acabava sendo concedido apenas para frotistas maiores, que faziam grandes investimentos. Com a nova formatação, mais lucrativa para o agente financeiro, o crédito pode ficar mais acessível a autônomos, pequenas e médias empresas. 

2012

Este ano deve terminar com queda na produção de caminhões de 35% a 40% ante 2012. O recuo nas vendas será menor. Até o fim deste ano devem ser emplacadas cerca de 138 mil unidades, o que resultaria em retração de 20,1% na comparação com o volume do ano passado. A queda só não foi maior porque houve aumento da demanda nos últimos meses do ano, com a redução da taxa do Finame para 2,5% ao ano, anunciada no fim de agosto. 

“Antes do anúncio destas condições de financiamento, entre abril e agosto, a média mensal de caminhões emplacados era de 10 mil unidades. Agora este volume subiu para 12 mil ao mês”, diz Saltini, destacando o efeito positivo da medida. Para ele, a “média saudável” para o segmento fica entre 12 mil e 14 mil unidades mensais. Sem arriscar um número, Saltini prevê que o segmento dos caminhões extrapesados é o que mais crescerá em 2013, por causa da safra agrícola recorde. 

Em novembro as vendas de caminhões ficaram praticamente estáveis em relação a outubro, com leve queda de 0,1%, para 12,6 mil unidades. O volume é 6,2% inferior ao emplacado no mesmo mês do ano passado. No acumulado de 11 meses os emplacamentos diminuíram 19,5%, para 126,5 mil unidades. 

A produção teve retração mais severa no período, de 39,4%, para 123,9 mil caminhões. Considerando apenas o resultado de novembro, o volume foi 6,8% menor do que o do mês anterior e 38,8% mais baixo do que o de o mesmo mês do ano passado, para 11,8 mil unidades. 

Ônibus

Os emplacamentos de ônibus somaram 25.921 unidades no acumulado de janeiro a novembro deste ano, resultando em queda de 16,6% na comparação com o mesmo período do ano passado. A produção do segmento caiu 23,4% no período. A Anfavea, porém, está confiante no mercado porque já há encomendas até o meio do ano. As compras governamentais são o principal impulso desses negócios. 

Fonte: Automotive Business

VOLVO GANHA PRÊMIO NACIONAL DA QUALIDADE


Suspensys também está entre premiadas e Randon Implementos é destaque no critério sociedade.

A Volvo do Brasil foi uma das vencedoras da 21ª edição do Prêmio Nacional da Qualidade (PNQ), concedido anualmente pela Fundação Nacional da Qualidade (FNQ) e que reconhece a excelência da gestão das empresas sediadas no Brasil. A Volvo Caminhões atendeu a maioria dos critérios do modelo de excelência de gestão da FNQ (liderança, estratégias e planos, pessoas, processos, clientes, sociedade, resultados, informações e conhecimento). Também do setor automotivo, a Suspensys ficou entre as principais premiadas e a Randon Implementos foi destaque no critério sociedade. 

A edição 2012 do prêmio foi realizada na quarta-feira, 5, e reconheceu 13 de 41 organizações inscritas, o maior número desde sua primeira edição, em 1992. “As organizações têm evoluído em suas práticas de gestão. Por isso, o número de premiadas em 2012 foi o mais alto. Esse aumento mostra que as organizações avaliadas neste ano atendem a maioria dos requisitos presentes na avaliação, além de terem a sua gestão como referência do setor em que atuam. As empresas brasileiras estão cada vez mais maduras e preocupadas em buscar a excelência de sua gestão em todas as suas áreas, gerando resultados para todas as partes interessadas”, explica Jairo Martins, superintendente-geral da FNQ. 

Do total de organizações participantes, 22 passaram para a etapa de visitação e foram avaliadas por mais de 450 examinadores que atuam de forma voluntária, totalizando mais de 50 mil horas de trabalho durante quatro meses. Os avaliadores que atuaram neste ano foram selecionados entre 957 especialistas capacitados pela FNQ. 

Essa é a segunda vez que a Volvo vence o PNQ, consolidando-se como a única montadora de veículos a recebê-lo por mais de uma vez. Em 2009, a montadora também ganhou o prêmio principal e em 2008 foi destaque na categoria processos. 

“Esta premiação representa todo o trabalho feito com excelência pelos funcionários da Volvo no Brasil em nossos processos e negócios. Ela demonstra também a confiança para os clientes, o mercado e toda a sociedade de que somos uma empresa de classe mundial” afirma o presidente da Volvo Latin America, Roger Alm, ao lembrar que a subsidiária brasileira está totalmente integrada ao sistema global de qualidade da marca, assim como os demais valores corporativos de segurança e respeito ao meio ambiente. O Modelo de Excelência da Gestão da FNQ foi adotado pela Volvo no Brasil em 2003. 

Premiadas (a mais alta categoria do prêmio) 
AES Eletropaulo (SP) 
AES Tietê (SP) 
Cemig Geração e Transmissão (MG) 
Energisa Paraíba (PB) 
Suspensys (RS) 
Volvo Caminhões (PR) 

Finalistas (tem gestão harmônica, mas ainda não podem ser consideradas referências) 
Sabesp Unidade de Negócio Leste (SP) 
Sabesp Unidade Sul (SP) 

Destaque por critério 
EDP Bandeirante (SP) - critério clientes
Randon Implementos (RS) - critério sociedade
Sabesp Norte (SP) - critério clientes
Sabesp Oeste (SP) - destaque no critério clientes
Sesi (SC) - destaque no critério clientes

Fonte: Automotive Business