Adoção de modelo para todo o País traria redução de custos.
Durante a abertura da Vucfair, Salão de veículos comerciais leves urbanos de
carga, que ocorre na cidade de São Paulo, o presidente da Anfavea, Luiz Moan, levantou
questões importantes a respeito desse transporte de carga diferenciado: “Falta
legislação para uniformizar os VUCs (veículos urbanos de carga) por norma
federal. Essa padronização traria ganho, por exemplo, para os fabricantes de
implementos. Também falta estímulo para a criação de centros de consolidação de
carga. Com os VUCs, esses locais evitariam o tráfego dos grandes caminhões
próximo às cidades”, diz Moan.
De janeiro a outubro deste ano, os segmentos de caminhões semileves e leves tiveram recuo de 31,6% e 22,4%, respectivamente, quando confrontados com igual período do ano passado. Moan atribuiu a queda a três fatores. “Perdemos praticamente os dois primeiros meses do ano por causa da definição tardia do PSI. Outro fator no início de 2014 foi a quebra de confiança e até o receio da não realização da Copa do Mundo. Os empresários se retraíram, especialmente os pequenos empresários, como os que compram VUCs. Por fim, o baixo crescimento da economia afetou o segmento”, diz o presidente da Anfavea.
Sobre o incentivo pleiteado pela Anfavea para a renovação da frota de caminhões, Luiz Moan afirmou: “Temos a concordância clara de alguns segmentos do governo. Já provamos que a não renovação gera gastos de R$ 5 bilhões por ano e que qualquer massa de recurso investida seria pequena perto do benefício obtido”, conclui o executivo.
Fonte: Automotive Business