segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

TRANSPORTAR CARGAS SUPERDIMENSIONADAS EM SP É O CAOS

Só a tarifa adicional de pedágio pode custar R$ 285 mil.

Taxas de autorização especial de trânsito e de escolta policial, tarifa adicional de pedágio, tarifas de operação especial, de remoção de interferência, de cadastramento de escolta, além da tarifa de pedágio com os preços mais altos do País. A lista é enorme e representa apenas alguns dos custos do transporte de carga superpesada e superdimensionada em São Paulo.

Segundo o Sindicato Nacional das Empresas de Transporte e Movimentação de Cargas Pesadas e Excepcionais (Sindipesa), o transporte de um transformador de 300 toneladas de Santos a Uberaba pode custar mais de R$ 285 mil só de tarifa adicional de pedágio (TAP). “Transportar cargas especiais em São Paulo custa oito vezes mais que no restante do País”, afirma o vice-presidente executivo do Sindipesa, João Batista Dominici.

Ele toma como base a comparação entre o custo de realizar um transporte com 170 toneladas de PBT de Guarulhos a Uberaba de duas maneiras: ou utilizando rodovias estaduais concedidas ou rodovias federais. A distância, pelas rodovias federais, é o dobro, mas veja esta comparação: pelas estaduais concedidas, em 501 quilômetros, a despesa com pedágio é de R$ 65,4 mil; pelas federais, em 1.024 quilômetros, a despesa é de R$ 8 mil.

Uma Autorização Especial de Trânsito (AET), no DNIT, custa R$ 16,54 para o tráfego em rodovias federais. Já no Departamento de Estradas de Rodagem (DER) de São Paulo vai de R$ 28,39 a R$ 179,44. E ainda demora muito mais, porque o processo não é informatizado. Por isso, quem transporta carga especial nas estaduais paulistas costuma pagar despachante.

As concessionárias paulistas também têm o direito de cobrar, além da tarifa de pedágio, adicionais por “serviços prestados na elaboração e implantação de esquemas operacionais necessários às operações especiais para o transporte de cargas excepcionais que possam afetar diretamente a fluidez e a segurança do tráfego”.

Para piorar, o DER e a ARTESP publicaram duas portarias que podem tornar as regras para o transporte de cargas especiais ainda mais burocráticas e caras.

Atualmente, as concessionárias podem programar equipes próprias para acompanhar a travessia sempre que o conjunto transportador apresentar largura maior que 5 metros, altura acima de 5,40 metros e PBT acima de 100 toneladas. As novas normas preveem que o transporte seja acompanhado toda vez que a largura da carga exceda 3,20 metros, a altura seja maior que 5 metros e o PBT acima de 60 toneladas. “Além de encarecer para nós, isso vai fazer uma travessia rápida passar a demorar dias, na dependência de equipes de concessionárias e de pessoal do DER”, reclama Dominici.

Outra medida que vai elevar o custo do transporte de carga especial, prevista na portaria no 40 do DER, é a que reduz em até 1,5 tonelada a capacidade por eixo dos reboques modulares (linhas de eixos) com mais de 10 anos de fabricação. “Não há comprovação de que essa medida ajude a poupar pavimento. O que haverá é o aumento do número de eixos para a mesma carga, aumentando o risco de acidentes e de quebra do equipamento”, afirma o engenheiro mecânico da Transtech, Rubem de Melo.

Atendendo a apelo do Sindipesa e da própria associação das concessionárias, o governo paulista suspendeu a vigência das novas regras, para revisá-las, até março. Originalmente, elas passariam a valer em novembro.


Fonte: Carga Pesada

UM ANO QUE NÃO DEIXOU SAUDADE

Carreteiros autônomos, empregados e agregados lamentam que 2014 foi um ano muito ruim para o negócio do transporte rodoviário de cargas. Problemas como a redução no volume de cargas e aumento das despesas comprometeram o faturamento. (Texto Evilazio de Oliveira)

Ao fazer uma análise do que foi este ano de 2014 para o carreteiro em termos de trabalho, rendimentos, despesas e até na disponibilidade de cargas, a maioria dos profissionais da categoria classifica o ano como péssimo em todos os aspectos. Entre as reclamações, predominam a falta de cargas e os altos custos dos combustíveis e de manutenção do caminhão. A queda nos rendimentos é geral, incluindo autônomos e motoristas que trabalham com carteira assinada, mas que dependem de comissão sobre o número de viagens e de quilômetros rodados para aumentar o faturamento. Nesse ambiente de desânimo, resta a esperança de que no próximo ano as coisas sejam diferentes. Afinal, "a esperança é última que morre", como dizem. Para o carreteiro autônomo Rovani Chaves da Silva, 56 anos de idade e 30 de profissão, "o ano foi razoável, apesar da absoluta falta de segurança nas estradas e do alto custo dos combustíveis e manutenção do caminhão". Natural de Lages/SC e trabalhando em madeireira desde os 13 anos, hoje é dono de um caminhão 2008 equipado com carreta. Mesmo aposentado continua no trecho para complementar a renda e honrar seus compromissos. Diz que apesar da crise econômica, sempre tem carga para ser transportada.

APESAR DA CRISE ECONÔMICA, SEMPRE TEM CARGA PARA SER TRANSPORTADA. O PROBLEMA É O EXCESSO DE CAMINHÕES EM CIRCULAÇÃO, COMENTA ROVANI CHAVES DA SILVA

"O problema é o excesso de caminhões em circulação que acabam forçando o valor dos fretes para baixo", reclama. Silva critica também o alto custo dos combustíveis e lembra que em 1996, o que se pagava por um litro de gasolina dava para comprar 3,5 litros de óleo diesel, mas hoje os preços da gasolina e do óleo diesel estão emparelhados. Ele reclama também da falta de segurança nas estradas e lembra que foi assaltado no Pará, mas não sofreu nenhum tipo de agressão física, a não ser o susto, porque os ladrões queriam só dinheiro.

A SITUAÇÃO FICOU MUITO FEIA ESTE ANO, O VOLUME DE CARGAS E DE VIAGENS CAIU, AFIRMA ALTAIR GUZZON, QUE TRANSPORTA CARROS ZERO QUILÔMETRO NA ROTA BRASIL-ARGENTINA

O cegonheiro Altair Guzzon natural de São Marcos/RS, tem 46 anos de idade, 28 de volante e um caminhão ano 98, com o qual trabalha como agregado no transporte de veículos entre Gravataí/RS, Rosário/AR e São Paulo/SP. Diz que costumava levar automóveis dos modelos Ônix, Prisma e Celta e na volta trazia Corsa sedan e Agile. Lembra que em 2013 o volume de cargas e de viagens foi bom, sempre transportando carros nos dois sentidos da viagem, mas este ano a situação ficou feia, pois caiu muito o volume de cargas.

APÓS TRABALHAR SÓ POR COMISSÃO, OTÁVIO MOACIR D'ÁVILA CONSEGUIU EMPREGO COM REGISTRO EM CARTEIRA E ESPERA QUE A SITUAÇÃO CONTINUE MELHORANDO EM 2015

"Porém, as despesas aumentaram, apesar dos homens do governo federal negarem que haja inflação, e os rendimentos mal dão para se manter", lamenta. Guzzon ressalta que neste ano fez 10 viagens entre a GM de Gravataí e a GM de Rosário, numa distância de uns 1.300 quilômetros, voltando vazio por falta de carga de retorno. Enquanto no ano passado não tinha tempo para ir para casa nem nos finais de semana, em 2014 chegou a permanecer entre oito e 10 dias parado e, consequentemente, sem rendimentos e as despesas aumentando. Por isso, diz que não pode perder a esperança de que em 2015 a situação vai mudar para melhor. "Afinal, alguma coisa precisa ser feita, ou todos vão quebrar", enfatiza.

ATÉ O MÊS DE MAIO ESTAVA BOM PARA TRABALHAR, MAS DEPOIS AS COISAS SE COMPLICARAM, A SITUAÇÃO CHEGOU AO LIMITE, DIZ O AUTÔNOMO ADELMAR SCHMECHEL

Com apenas três anos no trecho e viajando no transporte internacional, Otávio Moacir D'Ávila dos Santos, 32 anos de idade, afirma que não pode se queixar do que foi para ele o ano de 2014. Trabalhou como empregado de uma grande empresa e nunca teve problemas com salários e eventuais falta de cargas. Transportava pneus de Buenos Aires/AR para São Paulo/SP e vice-versa. E mesmo só ganhando comissão, sempre conseguiu um bom rendimento mensal. Agora, no entanto, aceitou a oferta para viajar entre Uruguaiana/RS e Chile, com carteira assinada e com a garantia de receber todos os direitos trabalhistas, inclusive cumprindo os horários estabelecidos na Lei do Motorista. Sente-se feliz a bordo de um caminhão baú fabricado em 2007. Tenho grandes esperanças para o próximo ano, quando a situação deverá continuar melhorando", conclui.

MOTORISTA EMPREGADO, NELCI NAISINGER DIZ QUE SUA RECLAMAÇÃO É CONTRA O AUMENTO GENERALIZADO DOS PREÇOS, POIS SE GASTA CADA VEZ MAIS NO SUPERMERCADO

O autônomo Adelmar Schmechel, conhecido como Buda, é natural de Porto Xavier/RS, tem 54 anos de idade e 36 de volante. É dono de um Volvo 2005 e depois de atuar muito tempo no transporte internacional de cargas, nos últimos meses decidiu trabalhar apenas no Brasil. "Pra onde tiver uma carga com frete bom eu vou, não tenho destino certo", garante. Segundo ele, até maio estava bom para trabalhar, mas a partir de junho as coisas se complicaram e a situação ficou terrível, no limite. "Pouca carga e fretes muito baixos em decorrência do grande volume de caminhões que estão no trecho. Além disso, as indústrias não estão produzindo. A economia está quase parada", relata.

ROGÉRIO BRESSAN FERREIRA COMENTA QUE OS MOTORISTAS EMPREGADOS PODEM PROCURAR ALTERNATIVAS, MAS AUTÔNOMOS NÃO TÊM SUPORTE E ESTÃO QUEBRANDO

Schmechel tem outro caminhão, ano 2002, que está parado com problemas no motor. Por enquanto não pensa em consertá-lo para evitar de fazer novas despesas ou até dívidas. Sem saber o que vem pela frente, está apreensivo. Relata que são quatro caminhões na família, já que os filhos também são estradeiros e todos estão no mesmo sufoco, lamentando o ano de 2014, um dos piores dos últimos tempos, conclui. Quanto a 2015, afirma enfático: "Vai ser pior do que este, tenham certeza".

Nelci Naisinger, o Polaco, tem 48 anos de idade e 30 de estrada, é natural de Alegrete/RS e trabalha ao volante de um Iveco 2001, equipado com carreta graneleira. Todos os dias ele levanta às 5h e viaja 130 quilômetros até Uruguaiana/RS para carregar casca de arroz. Faz duas viagens por dia, "numa boa", e todas as noites está em casa com a família. Em termos de trabalho, diz que o ano foi muito bom. A empresa é boa, faz pagamentos em dia, o caminhão é bom. Está tudo em ordem. Sua única reclamação fica por conta do aumento generalizado dos preços, principalmente da alimentação. Cada vez se gasta mais no supermercado, afirma. "Se continuar assim, não sei onde vamos parar".

"Com certeza, o ano de 2014 foi o pior que já passei na estrada" afirma o carreteiro Rogério Bressan Ferreira, 30 anos de idade e cinco anos de profissão.

Ele trabalha como empregado na linha Uruguaiana-Chile-Uruguaiana. O caminhão é agregado a uma empresa grande e ele não precisa se preocupar em procurar carga. Apenas recebe o aviso de onde e quando carregar. Mesmo assim, este ano ficou muitos dias em casa, parado, à disposição da empresa e sem carga para transportar. Tem carteira profissional assinada e "tudo o que manda a Lei", mesmo assim tem visto seus rendimentos diminuírem a cada mês, também por conta dos aumentos gerais dos preços. Segundo afirma, além da redução no volume de cargas, a concorrência também tem aumentado. Com isso, muitos motoristas estão procurando outras alternativas profissionais, enquanto autônomos que não têm um "suporte melhor" estão quebrando, ressalta. O futuro? "O futuro a Deus pertence".

Fonte: O Carreteiro

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

VOLARE INICIA PRODUÇÃO EM NOVA FÁBRICA NO ESPÍRITO SANTO

A Volare anunciou a conclusão das obras da primeira fase de seu novo complexo industrial, o início das atividades de sua fábrica no município de São Mateus/ES e inaugurou nova linha de montagem da atual família de veículos e apresentou as primeiras unidades montadas dos modelos W9 e DW9. A expectativa para 2015 é produzir mais de 800 unidades, destinadas aos mercados nacional e internacional. 

De acordo com a empresa, a implementação da fábrica não exigiu qualquer desmatamento pelo fato de a maior parte do terreno ter sido destinada ao cultivo de eucaliptos. Todas as ações foram definidas pelos órgãos ambientais com acompanhamento permanente de biólogos e especialistas em resgate animal e de equipes de arqueologia. O projeto prevê a utilização de toda água necessária para consumo humano e atividade industrial por intermédio da captação dos telhados e ruas nos períodos de chuva, e armazenada em um lago com capacidade superior a 10 milhões de litros. A água fornecida para consumo humano será reaproveitada e reutilizada nos sanitários e para a irrigação. 

A fábrica possui também telhado duplo com a parte central com isolante térmico, aquecimento da água por placas solares para utilização em refeitório e vestiários e programa de coleta seletiva de resíduos. A renovação natural do ar ambiente é projetada para 12 trocas por hora, com ventilação natural e contínua, e exaustão em todos os processos industriais. Outros recursos que favorecem a preservação ambiental e a sustentabilidade são os sistemas de abastecimento de materiais de forma otimizada, que reduz a movimentação dos operadores.


Fonte: O Carreteiro

ÁREA DE ESCAPE NA BR-376 EVITA MAIS DE 100 ACIDENTES

Reportagem da Rede Globo mostra cenas impressionantes de caminhões que perderam o freio na descida da serra, no Paraná.

Segundo a concessionária Autopista Litoral Sul, uma área de escape criada há três anos na BR-376, na descida da Serra do Mar em Guaratuba (PR), foi capaz de evitar mais de 100 acidentes. A concessionária é responsável por um trecho de 406 quilômetros nas BRs 116, 376 e 101 no Paraná e em Santa Catarina.

Reportagem veiculada pela RPC TV, afiliada da Rede Globo no Paraná, mostra cenas impressionantes de caminhoneiros que perderam o freio e jogaram o veículo na área de escape, sem maiores consequências. Assista a reportagem no link, abaixo:



Fonte: Carga Pesada

TECNOLOGIA DE MANUTENÇÃO DE AR DA GOODYEAR COMEÇA A SER TESTADA EM CAMINHÕES

A Goodyear Tire & Rubber irá iniciar os testes com a Tecnologia de Manutenção de Ar (AMT, sigla em inglês) aplicada em frotas de caminhões dos Estados Unidos nos próximos meses, como parte de um projeto de pesquisa apoiado pelo Gabinete de Tecnologia Veicular do Departamento de Energia dos Estados Unidos (DOE, sigla em inglês). A tecnologia AMT permite que os pneus se mantenham inflados mesmo quando frios, sem a necessidade de bombas externas ou eletrônicas. O sistema utiliza a tecnologia de bomba peristáltica para manter automaticamente a pressão dos pneus nos níveis desejados das frotas. Todos os componentes do sistema da AMT, incluindo a bomba, estão totalmente embutidos no pneu.

 A AMT está sendo desenvolvida e testada pela Goodyear desde 2011 e, segundo a empresa, pode contribuir para economia de combustível e redução de dióxido de carbono, aumentar a vida útil do pneu, a durabilidade e segurança do revestimento, e eliminar a necessidade de inflar os pneus manualmente. Durante a próxima fase de testes, várias frotas de caminhões nos EUA e no Canadá vão testar a AMT, ao longo dos próximos 18 meses em suas operações diárias."Este é um marco importante no desenvolvimento da AMT para o mercado de caminhões comerciais".Os pneus equipados com a tecnologia AMT tiveram um bom desempenho nos testes e estamos ansiosos para entregar esse produto aos nossos clientes na próxima fase de testes”, disse Joseph Zekoski, diretor técnico da Goodyear. Ainda de acordo com Zekoski, esta fase de testes extensa vai determinar quando esta tecnologia poderá ser disponibilizada no mercado. 


Fonte: O Carreteiro

PEÇAS NA REDE MERCEDES-BENZ TÊM PREÇOS MAIS ACESSÍVEIS

Com Alliance Truck Parts e Renov, montadora busca maior participação no mercado de reposição.

Cliente só procura concessionária durante a garantia, depois vai procurar peças a menores preços no mercado independente. A Mercedes-Benz quer mudar isso e aumentar a venda de peças nas concessionárias, principalmente para veículos com cinco anos ou mais. Para isso, acaba de ser lançada a linha de peças Alliance Truck Parts, marca americana ligada à marca de caminhões Freightliner, pertencente à Daimler Trucks, que também é dona da Mercedes.

Estima-se que, no Brasil, só 20% das vendas de autopeças (de todas as marcas) sejam feitas pela rede de concessionárias e 80% pelo mercado paralelo: “Nós estamos acima da média, com 30%, mas esperamos crescer mais 5%”, explica o diretor de Pós-Vendas da Mercedes-Benz, Ari de Carvalho.

A Alliance oferece cerca de 70 itens de grande demanda, como filtros, lonas de freio, discos, tambores, todos de marcas conhecidas, como Fras-le, Mann e TecFil. A previsão é chegar a mil itens. A venda já começou em 15 estados e em 2015 o alcance será nacional. As peças têm garantia de três meses.

A concessionária De Nigris, de São Paulo, foi uma das primeiras a aderir. O resultado tem sido bom entre clientes que possuem apenas um caminhão, “mas grandes frotistas também começam a despertar para a novidade, principalmente de ônibus”, conta o gerente de peças Uiliam Mario do Nascimento. O preço é em geral 40% menor que o das peças genuínas.

RENOV – Não é de agora que a Mercedes-Benz oferece peças a preços mais convidativos nas concessionárias. Há 10 anos a montadora lançou a linha Renov de remanufaturados, que são fabricados em Campinas.

Nesse período foram vendidas mais de 100.000 peças/conjuntos remanufaturados, sendo 37.000 motores, 13.000 câmbios e 25.000 embreagens. Custam 55% do valor de um novo. A garantia é de 12 meses, sem limite de quilometragem. Além disso, o usado pode entrar como parte do pagamento.

“Hoje temos tecnologia para recuperar um virabrequim”, explica o diretor Ari de Carvalho, da Mercedes. “Além disso, enquanto em uma retífica o veículo teria que ficar parado por pelo menos 15 dias, com a linha Renov, à base de troca, o reparo não leva mais que três dias. Para quem tem apenas um caminhão, isso faz muita diferença”, argumenta o gerente de peças da De Nigris.

Um motor remanufaturado OM 366 LA, que equipa os Mercedes-Benz 1620 e 1418 e é um dos mais procurados, custa pouco mais de R$ 9 mil. Na retífica, este valor poderia chegar a R$ 15 mil. “E aqui na Mercedes-Benz o cliente pode contar com a cobertura da rede de 180 concessionárias, em todo o Brasil”, conclui o gerente da De Nigris.


Fonte: Carga Pesada

REPOM LANÇA CARTÕES PARA MOTORISTAS E FAMILIARES

A Repom acaba de anunciar o lançamento de produtos para atender as necessidades dos motoristas autônomos e seus familiares. Trata-se de cartões que possibilitam o recebimento de fretes, dão liberdade para consumo e versões adicionais para a família. Os cartões são aceitos em mais de 1,8 milhão de estabelecimentos MasterCard e em mais de 1000 postos credenciados. Dentre seus benefícios, a empresa destaca o controle dos valores de fretes recebidos através da Central de Relacionamento Repom, postos credenciados, internet, aplicativo, SMS e Unidades Clube da Estrada presentes em Maringá (PR), Rondonópolis (MT), Jacareí (SP) e Atibaia (SP).  

O Cartão Repom Flex é solicitado por embarcadores, transportadoras e operadores logísticos, e utilizado pelas empresas para pagar o frete de autônomos e profissionais com outros perfis de contratação. Permite aos portadores receber frete, fazer compras e saques. Já o Repom TOP é personalizado com nome do portador, possibilita recebimento dos valores de frete em qualquer empresa que utilize o sistema Repom para a contratação de transporte. Pode ser solicitado pelo próprio motorista, sem depender da empresa contratante e utilizado como cartão para o trabalho e pensado para despesas. Os titulares contam ainda com atendimento diferenciado por meio de envio de SMS gratuito.  O cartão Adicional Repom TOP foi criado para a família do motorista. Basta possuir saldo na conta frete para poder disponibilizar recursos para o portador do cartão adicional através de  uma ligação, sem cobrança de taxas.


Fonte: O Carreteiro

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

SCANIA ELEGE O MELHOR MOTORISTA DE CAMINHÃO DO BRASIL

Eliardo João Locatelli, de 33 anos, de Carazinho/RS, foi o grande vencedor da competição Melhor Motorista de Caminhão do Brasil, promovido pela Scania. A etapa final aconteceu em São Paulo, no Posto Sakamoto II, na Rodovia Presidente Dutra, e contou com 28 finalistas de várias regiões do Brasil. Os segundo e terceiro lugares foram conquistados por Marcos Araldi, 35 anos, de São Leopoldo/RS e Anderson Dare Gonçalves Andrade, 26 anos, de Contagem/MG, respectivamente. “Essa é a minha terceira participação na competição e agora finalmente consegui ser o campeão. Me preparei mais para esta edição e entrei na competição decidido a fazer o que mais gosto, dirigir caminhão e deu certo. Estou há seis anos acompanhando a competição. Essa vitória provou mais uma vez a importância de acreditar em um sonho e em si mesmo”, disse Locatelli. 

O vencedor recebeu um pacote de prêmios no valor de R$ 40 mil reais (10 mil a mais que a edição anterior) – distribuídos entre aparelhos eletrônicos, móveis e eletrodomésticos - , viagem com acompanhante para conhecer a matriz da Scania, na Suécia, um jogo de seis pneus da Bridgestone e um curso de 40 horas no Sest Senat. O segundo e terceiro lugar ganham uma série de prêmios, entre eles viagem com acompanhante para um resort no Brasil, jogo de seis pneus da Bridgestone, kits promocionais e curso de 40 horas do Sest Senat. 

A 5ª edição da competição – iniciada no País em 2005 – bateu o recorde de inscrição, com 65 mil participantes , quase 40% a mais do que a edição de 2012 e promoveu 14 etapas regionais (duas a mais que a edição anterior). O Brasil se tornou um mercado importante já que o MMCB é uma competição mundial e contou com 85 mil inscritos em 40 países. “Temos certeza de que estamos contribuindo para um transporte mais seguro e eficiente, trazendo resultados operacionais para todos na cadeia de transporte e valorizando o motorista como ator importante nesse processo”, afirmou Mathias Carlbaum , diretor-geral da Scania no Brasil. 


Fonte: O Carreteiro

LEANDRO TOTTI É CAMPEÃO BRASILEIRO EM ANO DE CONQUISTAS DA MAN LATIN AMERICA

Piloto da MAN Latin America se consagrou campeão após corrida final disputada com pista molhada hoje em Goiânia; equipe já havia conquistado o título de marcas com uma rodada de antecipação e fecha o ano vencendo os quatro campeonatos (de pilotos e de equipes no Brasileiro e no Sul Americano).

A Fórmula Truck encerrou hoje a temporada 2014 com a disputa da décima etapa do campeonato em Goiânia consagrando um ano de conquistas para a equipe MAN Latin America: Totti venceu o Brasileiro após chegar em segundo lugar na corrida deste domingo, fazendo assim o quarto título do ano para o time, que já era campeão sul-americano de pilotos (com o próprio Totti) e de marcas (nos dois campeonatos).

"A Truck é uma categoria muito competitiva e ser campeão em um ano de tantas conquistas da equipe é muito especial. É um dos dias mais felizes de minha carreira e tenho que agradecer muito a todo empenho da RM Competições e da MAN Latin America, em especial ao dedicado time de engenheiros da fábrica, que trabalham aqui na pista e também em Resende dia e noite para que a gente tenha o melhor caminhão do grid de largada", diz Totti, que assim fatura o seu segundo título brasileiro, 2012 e 2014, mesmos anos de seus títulos sul-americanos.

Apenas ele e Felipe Giaffone, ambos pilotos da MAN Latin America, tinham chances de ser campeão hoje em Goiânia. O paulista largou na pole e lutou até a corrida final, mas teve que fazer uma parada extra no box e, com isso, perdeu a chance de vitória no duelo interno com Totti.

"A pole de ontem foi um grande momento e deixou a gente em boa posição para lutar pelo título, mesmo sabendo que seria uma missão difícil. Foi uma pena não poder ganhar a prova final, queria muito este primeiro lugar para fechar o ano com chave de ouro, mas em todo caso foi uma temporada de muitas conquistas para a MAN Latin America e fico feliz em participar de um ano tão histórico para o time. O título também está em boas mãos: o (Leandro) Totti fez um grande campeonato, com seis vitórias, e mereceu ser o campeão de 2014", diz Giaffone, que ficou com o vice-campeonato, com 184 pontos. Ele já tem três títulos brasileiros (2007, 2009 e 2011) e um sul-americano (2011).

A conquista dos quatro títulos foi destacada por Rogério Dias, gerente de engenharia da MAN Latin America. "Este foi um ano espetacular para o time todo. Tivemos um novo desafio com novidades no regulamento que eram iguais para todos os caminhões e conseguimos um ótimo rendimento desde as primeiras corridas. Foram sete vitórias em dez etapas, mostrando que tanto o Volkswagen Constellation quanto o MAN TGX estiveram competitivos em todas as pistas da temporada", diz Rogério.

André Marques recebeu a bandeirada em sexto lugar e atingiu o objetivo de terminar o campeonato no top-5. "Foi por pouco que não consegui outro pódio, mas é ótimo terminar 2014 entre os cinco primeiros". Adalberto Jardim também esteve bem na corrida, chegando em sétimo. "A prova foi bem emocionante, com muita chuva no final e disputas em todas as voltas", diz Jardim.

Débora Rodrigues chegou na 14a colocação. "Fui atingida por um outro caminhão quando estava em sexto lugar. Pena, porque a gente tinha tudo para subir de novo no pódio em Goiânia", diz a única mulher do grid.

A temporada 2015 da Fórmula Truck começa no dia 1o de março, em Caruaru, no agreste pernambucano.

CLASSIFICAÇÃO FINAL DO CAMPEONATO BRASILEIRO:
1.         Leandro Totti, 228 pontos
2.         Felipe Giaffone, 184
3.         Wellington Cirino, 171
4.         Roberval Andrade, 125
5.         André Marques, 95
 Geraldo Piquet, 95

RESULTADO DA CORRIDA DE GOIANIA - FÓRMULA TRUCK

1º) 6 - Wellington Cirino (Mercedes, PR), 24 voltas
2º) 73 - Leandro Totti (Volkswagen , PR), a 1.787
3º) 15 - Roberval Andrade (Scania , SP), a 6.492
4º) 1 - Beto Monteiro (Iveco , PE), a 23.100
5º) 17 - Gustavo Magnabosco (Volvo , PR), a 23.905
6º) 77 - André Marques (Volkswagen , SP), a 24.631
7º) 8 - Adalberto Jardim (Volkswagen , SP), a 25.639
8º) 35 - David Muffato (Ford , PR), a 38.569
9º) 30 - Rogerio Castro (Mercedes , GO), a 50.755
10º) 20 - Pedro Muffato (Scania , PR), a 51.931
11º) 10 - Jansen Bueno (Scania , PR), a 1:01.010
12º) 14 - João Maistro (Volvo , PR), a 1:14.148
13º) 55 - Paulo Salustiano (Mercedes , SP), a 1:16.317
14º) 7 - Debora Rodrigues (Volkswagen , SP), a 1:24.131
15º) 71 - Raijan Mascarello (Ford , MT), a 1:46.151
16º) 99 - Luiz Lopes (Iveco , SP), a 1:59.731
17º) 12 - Zé Maria Reis (Ford , GO), a 2 voltas
18º) 80 - Diogo Pachenki (Volvo , PR), a 5 voltas
19º) 25 - Jaidson Zini (Iveco , PR), a 5 voltas
20º) 51 - Leandro Reis (Ford , GO), a 10 voltas
21º) 4 - Felipe Giaffone (MAN , SP), a 15 voltas
22º) 3 - Geraldo Piquet (Mercedes , DF), a 15 voltas
23º) 72 - Djalma Fogaça (Ford , SP), a 21 voltas
24º) 2 - Valmir Benavides (Iveco , SP), a 21 voltas
25º) 85 - Danilo Dirani (Scania , SP), a 22 voltas

FÓRMULA TRUCK - CALENDÁRIO DE 2015

1º de março - Caruaru (PE)
12 de abril - Brasília (DF)
17 de maio - Londrina (PR)
14 de junho - Campo Grande (MS)
12 de julho - Cascavel (PR)
9 de agosto - Santa Cruz do Sul (RS)
13 de setembro - Curitiba (PR)
4 de outubro - Guaporé (RS)
8 de novembro - Goiânia (GO)
6 de dezembro - São Paulo (SP)


Fonte: Fórmula Truck

DENATRAN APRESENTOU NOVA PLACA DE VEÍCULOS

A partir de janeiro de 2016, os veículos novos terão o modelo brasileiro de placas veiculares no padrão Mercosul - não haverá troca de placas dos veículos já emplacados no Brasil. O Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), órgão do Ministério das Cidades, apresentou o novo modelo aprovado, por unanimidade, pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran) por meio da Resolução 510.

A placa de identificação veicular é um documento, portanto, deve conter dispositivos para dificultar a sua falsificação ou produção clandestina. No Brasil, a clonagem de placas veiculares é elevada. Além da sua utilização criminosa por quadrilhas de roubos de veículos, há inúmeros casos de proprietários que utilizam placas frias para driblar a fiscalização eletrônica e, assim, evitar as multas de trânsito. O coordenador Rone Barbosa explicou que futuramente será possível uma integração entre os dados dos países do grupo Mercosul. “Essa ação permitirá um controle mais rigoroso do transporte de cargas, transporte de passageiros e também de carros particulares entre esses países”, afirmou. 

As novas placas terão o fundo branco, com quatro letras e três números, utilizadas na maioria dos países devido ao contraste com a combinação alfanumérica, o que permite melhor visualização e leitura pela fiscalização eletrônica. Terá ainda uma margem azul superior, com o emblema do Mercosul à esquerda.  O nome do país estará ao centro com a bandeira nacional à direita. Outros itens são: linhas onduladas horizontais e marcas d’água com a logo do Mercosul, gravadas na película refletiva. 

A categoria dos veículos será indicada pela cor da combinação alfanumérica: particular (preta), comercial/aprendizagem (vermelha), oficial (azul), experiência (verde), diplomático (dourado) e colecionador (prateado). Será utilizado um filme na cor da categoria dos veículos com inscrições de segurança. 

A proposta adotada para a placa dos cinco países do Mercosul foi elaborada pelo Grupo do Mercado Comum (Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Venezuela). O novo modelo terá controle nacional para identificar a origem da placa, o que inibirá a clonagem do veículo. No Brasil foi adotado o modelo que terá uma tira holográfica à esquerda, ao lado um código bidimensional, com a identificação do fabricante, a data de fabricação e o serial da placa.  No lado direito, será colocada a bandeira da unidade da Federação com o Brasão do Município de registro do veiculo.

Atualmente, as placas de identificação veicular são produzidas livremente e sem qualquer controle na sua forma semiacabada. Depois, são vendidas para pequenas e médias empresas credenciadas pelos Detran’s que estampam e pintam a numeração alfanumérica. As placas semiacabadas do Mercosul serão fabricadas por empresas credenciadas pelo Denatran. Estas empresas, integradas ao Denatran, serão responsáveis por controlar sistemicamente o uso de cada chapa. 


Fonte: O Carreteiro

CAMINHÕES TERÃO QUEDA ANUAL PRÓXIMA A 14%

Setor aguarda a redefinição do Finame e o programa de renovação de frota.

A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) confirmou suas projeções mais recentes, em que o mercado de caminhões fechará o ano com cerca de 133 mil unidades e queda de quase 14%. Os ônibus chegarão a 27,5 mil, com retração de 16,5%.

A entidade quer agora ver estabelecidas as novas regras do Finame/PSI: “A indefinição afeta toda a cadeia produtiva. A previsibilidade é essencial para o setor”, afirma o vice-presidente da Anfavea, Luiz Carlos Gomes de Moraes. A entidade já negocia com a nova equipe econômica a prorrogação do programa (que termina esta semana) até março de 2015 com mesma taxa de 6% ao ano e 100% do bem financiável, para então regulamentar as novas taxas do próximo ano.

O volume de caminhões licenciados em novembro praticamente repetiu outubro, com 12,1 mil unidades. No acumulado do ano, porém, a queda é de 12% no confronto com os mesmos 11 meses de 2013. Os segmentos semileve e leve tiveram quedas mais acentuadas, respectivamente de 31,8% e 18,8%: “Esses caminhões sofreram com as restrições à circulação nos grandes centros, que fizeram os compradores optarem por veículos menores”, afirma o também vice-presidente da associação dos fabricantes, Marco Saltini. 

Em relação aos caminhões pesados, em que a queda foi de 14,2%, o executivo aponta como motivos o menor crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e a grandes renovações de frota em períodos recentes: “Muitos empresários substituíram seus caminhões havia pouco tempo e acabaram adiando uma nova troca.”

RENOVAÇÃO DE FROTA COMEÇA COM PILOTO

Durante entrevista coletiva, a direção da Anfavea mostrou-se confiante na adoção em breve de um programa de renovação de frota, que visa a tirar de circulação caminhões com mais de 30 anos. “Com segurança, digo que no início de 2015 o projeto piloto será lançado”, afirma o presidente da entidade, Luiz Moan. 

Marco Saltini esclareceu: “Desde que se propôs o projeto, em novembro de 2013, houve a necessidade de fazer ajustes porque há dez entidades envolvidas. Uma das preocupações era a de existir algum fator que fugisse do controle, daí o projeto piloto, para testar na prática o se imaginou no papel”, diz Saltini. Ele acredita que o programa para valer também comece em 2015. 

PRODUÇÃO

A produção de caminhões em novembro somou 11,8 mil unidades, resultando em queda de 5% ante outubro. No acumulado do ano, a retração chega a 24,2%. O segmento semileve foi o mais afetado e as 2.175 unidades fabricadas de janeiro a dezembro implicaram recuo de 43,4%.

EXPORTAÇÕES

Em novembro o Brasil enviou 1.560 caminhões ao exterior e registrou alta de 12,3% sobre outubro. No acumulado do ano, as 16,9 mil unidades embarcadas resultaram em queda de 26,7%. O segmento com maior volume exportado é o de pesados, em que os 6.240 caminhões resultaram em queda 31,4%.

ÔNIBUS

Os 2.340 ônibus licenciados em novembro implicaram retração de 18,8% ante outubro. No acumulado do ano foram 25,2 mil veículos, com queda 15,2%. A produção de janeiro a novembro teve 32,3 mil unidades, volume 15,9% menor que o de igual período de 2013. A montagem de modelos urbanos somou pouco mais de 26 mil unidades e registrou queda de 19,1%. Os modelos rodoviários fabricados no período somaram 6.262 unidades, resultando em discreta alta de 0,6%. 

A exportação de 662 unidades em novembro resultou em alta de 12%, mas os 6.134 ônibus vendidos ao exterior nos 11 meses revelam queda de 30,5% em relação ao mesmo período de 2013. Quando analisados somente os modelos urbanos, a retração chega a 40,7%.


Fonte: Automotive Business

IMPLEMENTOS: VENDAS RECUAM 10% NO ANO

Porcentual é pouco menor do que a queda verificada em caminhões.

As vendas de implementos rodoviários de janeiro a novembro deste ano apresentaram recuo de 10,27% com relação ao mesmo período do ano passado. Em 11 meses as empresas do setor entregaram 144.722 unidades, incluindo rebocados e implementações sobre chassis, contra 161.286 em idêntico intervalo de 2013. Os dados foram divulgados na quinta-feira, 4, pela Anfir, a associação dos fabricantes de implementos. 

Diretamente ligado às vendas de veículos comerciais, as compras de implementos recuaram em ritmo pouco menor do que as de caminhões, cuja queda acumulada de janeiro a novembro chega a 12% na comparação co 2013. Também houve recuo do porcentual de declínio dos negócios de implementos, que era de quase 11% em 10 meses de 2014 e passou a 10,27% em 11. A redução, no entanto, é vista pela Anfir como muito pequena para indicar alguma reação do mercado. “Estatisticamente infelizmente essa alteração não representa melhora no desempenho dos negócios do setor”, explica Alcides Braga, presidente da entidade. 

O segmento pesado, de reboques e semirreboques, apresentou pior resultado negativo, com retração nas vendas de 18,39% de janeiro a novembro de 2014 sobre 2013. A indústria entregou no período 51.445 veículos rebocados, ante 63.038 no mesmo período do ano passado. 

No segmento leve, de carroceria sobre chassis, segurou o declínio dos negócios em patamar menor. Houve queda de 5,06% nas vendas, foram vendidos 93.277 produtos, ante 98.248 no mesmo período de 2013. 

À ESPERA DO FINAME/PSI

A Anfir defende a regulamentação mais rápida possível das novas condições de juros e da parcela financiável de implementos rodoviários via Finame/PSI será benéfica para o setor. “A definição das regras ainda este ano é importante para o mercado poder se programar, definindo melhor seus investimentos”, diz Mario Rinaldi, diretor executivo da entidade. 

O presidente da Anfir entende que, como está em curso uma troca de equipe no Ministério da Fazenda, seria interessante a adoção de uma política intermediária de financiamento no Finame/PSI. “Poderia ser adotada a extensão do atual programa até 31 de março, por exemplo, de maneira a dar mais tempo à nova equipe para analisar o programa e seus efeitos no mercado. Dessa forma os negócios não sofreriam paralisia”, avalia Braga.


Fonte: Automotive Business

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

MANN-FILTER ANUNCIA NOVOS FILTROS PARA LINHA PESADA

A MANN-FILTER acaba de anunciar o lançamento de quatro modelos de filtros para linha pesada, que chegam para complementar o portfólio da marca, atendendo as especificações técnicas dos fabricantes de veículos. As novidades são os filtros WK 954/1, filtro blindado do combustível para caminhões Ford e Volkswagen; CU 22018, de cabine para caminhões VW; CU 4466, também filtro de cabine para caminhões Iveco; e o WK 842/9, blindado do combustível para caminhões Volkswagen. A MANN+HUMMEL , detentora das marcas MANN-FILTER e Purolator, desenvolve filtros automotivos de ar, óleo e combustível para veículos leves e pesados. 


Fonte: O Carreteiro

PARANAGUÁ TERÁ ESTACIONAMENTO PRIVADO PARA 700 CAMINHÕES

Terminal GreenLog ficará a 12 km do Porto.

O Paraná terá um novo terminal retroportuário para caminhões. De iniciativa de um grupo de investidores (Enne Engenharia, RF e Paraíso Participações), o terminal GreenLog ficará a 12 km do Porto de Paranaguá, na BR 277, em frente ao posto da Polícia Rodoviária Federal, em Alexandra – sentido Paranaguá. Segundo a assessoria do empreendimento, serão 700 vagas em uma área de 210 mil metros quadrados. E a unidade vai operar tanto cargas a granel, quanto em contêineres, 24 horas por dia.

“O GreenLog promete ser uma alternativa interessante para embarcadores, uma vez que aproxima a carga do ponto de embarque e trabalhará de forma integrada ao sistema de agendamento online de cargas do porto. Para transportadoras e caminhoneiros o espaço também será importante, uma vez que oferecerá maior conforto e segurança”, afirmou a assessoria do terminal, em entrevista à Carga Pesada, feita por e-mail.

A empresa diz que o terminal terá capacidade para atender 4 mil veículos por dia, e vai oferecer “infraestrutura moderna e bem equipada” ao caminhoneiro. “Entendemos que é nosso papel propiciar boas condições ao motorista durante a sua estadia. No terminal teremos restaurante, loja de conveniência, sala de estar e banheiros com chuveiros de água quente. Sabemos que os motoristas muitas vezes viajam com família. Por isso, o terminal será adequado e teremos uma estrutura específica para receber essas famílias, durante o período que o motorista estiver em operação no Porto de Paranaguá”, garante a assessoria.

De acordo com ela, o GreenLog vai ser um facilitador na gestão dos veículos pesados, que circulam na região. “O objetivo é aumentar a capacidade de caminhões que operam em Paranaguá, de forma segura e dando o devido atendimento ao usuário, assim evitar que os mesmos fiquem dispersos nas imediações dos terminais.”

A GreenLog, segundo a assessoria, terá sistemas internos de comunicação (vídeo, som, sms) para que o usuário saiba o momento no qual precisa se dirigir ao terminal de destino. “Por ter uma área extensa, vai evitar que os caminhões fiquem estacionados no perímetro urbano.”

As operações deverão começar em janeiro de 2015. Os valores a serem cobrados por carreta não estão definidos.


Fonte: Carga Pesada

terça-feira, 25 de novembro de 2014

TRÁFEGO DE CAMINHÕES TEM RESTRIÇÃO EM MAIS DE 100 CIDADES

Legislação única reduziria custos da distribuição urbana de cargas.

Pelas leis do município de São Paulo, um VUC – Veículo Urbano de Carga – não pode medir mais que 6,30m de comprimento. Na vizinha Osasco, dentro da mesma região metropolitana, o critério já é outro: o limite pode chegar até 7,20. Em Porto Alegre, a restrição no centro da cidade serve para veículos acima de 3 toneladas. Já em Cuiabá aceita-se veículos de até 24 toneladas. Esta diversidade de normas complica o desafio diário da entrega urbana de mercadorias. Além disso, se houvesse uma legislação única, o custo das operações seria menor e até o valor dos veículos poderia cair.

Este foi o tema do seminário “VUC: Solução para a Mobilidade Urbana”, que abriu na terça-feira (18) a primeira VUCFAIR 2014 – Salão dos Veículos Comerciais Leves – que termina hoje (21) em São Paulo.
“O caminhão só é bem vindo quando chega para entregar a geladeira nova. Fora isto, é sempre visto como problema”, reclamou durante sua palestra Manoel Souza Lima Junior, presidente do Setcesp, o sindicato que representa as empresas de transportes de São Paulo.

E o pior é que isto não acontece apenas no Brasil, mas no mundo todo. A entidade organizou um grupo de empresários para conhecer a rotina das entregas urbanas em Nova Iorque. A gigante UPS, por exemplo, que possui uma frota de milhares de caminhões, tem muitos problemas para estacionar: “Para se ter uma ideia das dificuldades, eles já pagaram mais de US$ 12 bilhões só de multa”.

Para obter ganhos de produtividade, além de uma norma única para toda região metropolitana de São Paulo e grandes capitais, as lideranças presentes no seminário defenderam a criação de centros logísticos consolidadores onde as cargas seriam fracionadas antes de entrar nas grandes cidades. Em São Paulo, a sugestão seria construir estes centros, por exemplo, ao longo do Rodoanel.

Segundo pesquisa realizada pela NTC&Logística, mais de 100 cidades brasileiras já criaram algum tipo de restrição ao tráfego de caminhões.“O desafio é conciliar o trânsito de pessoas e cargas no mesmo espaço. Em tese, não deveria haver restrições ao trânsito de caminhões nos grandes centros, uma vez que eles representam uma parcela muito pequena da frota”, defendeu o consultor técnico da entidade, Neuto Gonçalves dos Reis.


Estudo realizado em 417 diferentes cidades da Europa pela PwC (PricewaterhouseCoopers) em 2010 apontou a existência de algum tipo de regulação ou restrição de circulação em nada menos do que 84% das cidades pesquisadas. E o Brasil também caminha para isso.

Segundo dados apresentados pelo presidente da Anfavea Luiz Moan Yabiku Junior, também durante o seminário, o maior crescimento da frota de veículos vem acontecendo nas cidades de até 5 mil habitantes: “Enquanto o crescimento em São Paulo foi de 6%, nestas cidades o licenciamento de veículos cresceu 142%. Ou seja, daqui a pouco os mesmos problemas das grandes cidades chegarão também ás cidades médias e pequenas”, previu.

As crescentes restrições de tráfego a caminhões em grandes cidades vêm impulsionando a venda de VUCs. Segundo a Fenabrave (Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores), de janeiro a agosto de 2014, foram comercializados 533.645 novos veículos. O número representa um aumento de 0,53% comparado ao mesmo período de 2013.

Pelos dados do Detran-SP, em cinco anos, a frota dessa categoria de veículos cresceu 49,5%. No final de 2008, os 600.553 saltaram para os atuais são 897.471 VUCs, registrados pelo órgão na capital paulista até julho de 2014. No estado de São Paulo o aumento foi ainda mais expressivo, passando de 1.718.354 para mais de 2,8 milhões de Veículos Urbanos de Carga em circulação, ou seja, 67,8% de aumento.


Fonte: Carga Pesada

FOTON CAMINHÕES É A SEGUNDA NO RANKING DE IMPORTAÇÃO DO GRUPO CHINÊS

Dados fornecidos pela Beiqi Foton Motor Co. Ltd. apontaram a representante exclusiva da marca no Brasil, como a segunda no ranking de maiores importadoras de caminhões leves da América Latina, no período de janeiro a outubro de 2014. De um total de 5.089 importações, a Foton registrou um total de 1.073 unidades importadas para o Brasil. As demais regiões incluídas no ranking são principalmente Colômbia, Chile, Peru, Bolívia, Paraguai e Uruguai. Na opinião de Bernardo Hamacek, CEO da Foton Caminhões, “este balanço é importante, pois demonstra a força de atuação da marca no País”. 

Em abril de 2014, a empresa iniciou as obras da sua fábrica no Brasil, na cidade de Guaíba/RS,  com plano de investimentos de R$ 250 milhões e capacidade de produção de 20 mil caminhões por ano, meta prevista para ser alcançada em 10 anos. A expectativa é que o primeiro caminhão brasileiro deixe a linha de montagem em 2016. Neste período, a Foton Caminhões continuará o processo de expansão de sua rede de concessionárias, que atualmente conta com mais de 20 revendas, e previsão de chegar a mais de 50 concessionários operando em todo território nacional, até o final de 2016.


Fonte: O Carreteiro

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

GOVERNO REMANEJA R$ 3 BILHÕES EM CRÉDITO PARA PESADOS

Crédito do PSI para caminhões e ônibus tem novo limite de R$ 122,6 bi.

O governo aumentou o crédito para o financiamento de veículos pesados - caminhões e ônibus - disponível pelo Programa de Sustentação do Investimento (PSI) a partir do remanejamento dos limites determinados para cada segmento beneficiado pelo programa, mas sem alteração no valor total, que permaneceu em R$ 402 bilhões.

A Resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN), ligado ao Ministério da Fazenda, que altera os limites foi definida na sexta-feira, 14, mas divulgada só na segunda-feira, 17. “A razão dessa alteração é haver alguns programas com menor disponibilidade orçamentária e outros com maior”, informa a medida.

O remanejamento propõe R$ 3 bilhões a mais para o limite de crédito destinado ao financiamento de veículos pesados, saltando de R$ 119,6 bilhões para R$ 122,6 bilhões, sendo o setor que demandou a maior diferença. O limite para bens de capital – demais itens, denominado conforme a resolução nº 4.170 de 2012, aumentou R$ 2,5 bilhões, de R$ 122,9 bilhões, para R$ 125,4 bilhões.

Por outro lado, bens ligados à inovação tiveram seu limite reduzido pela metade, para R$ 4,8 bilhões. Bens de capital – denominados como demais itens para micro, pequenas e médias empresas também tiveram seu limite reduzido em R$ 300 milhões, para R$ 42,1 bilhões, conforme tabela divulgada pelo Ministério da Fazenda:


A decisão reflete a maior necessidade de recurso pelo segmento de veículos pesados, em especial nesta última reta dos negócios para o ano, uma vez que as fabricantes têm até o dia 21 deste mês como prazo final para efetuar as vendas sob a taxa de juros atual de 6% a.a. antes que sejam definidas as regras do Finame PSI que devem vigorar em 2015.

Criado em 2009 e operado por meio de repasses de recursos do BNDES para a rede de financeiras e bancos, o PSI subsidia a aquisição de bens de capital com condições diferenciadas e juro baixo a fim de estimular a produção, bem como a inovação tecnológica.


Fonte: Automotive Business

VENDA DE IMPLEMENTOS SEM PNEUS FERE NORMA DO DENATRAN

Certificado de Adequação a Legislação de Trânsito (CAT) poderá ser cassado.

O Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) poderá acionar o Ministério Público Federal para que a resolução 492, em vigor desde 5 de junho de 2014, que estabelece como obrigatório o uso de pneus novos em implementos rodoviários, seja cumprida. A decisão foi comunicada à Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários (Anfir) em reunião realizada em Brasília.

Para o organismo federal, o não cumprimento da norma poderá ser passível de cassação do Certificado de Adequação a Legislação de Trânsito (CAT) onde constam as especificações técnicas, incluindo a presença de pneus novos como equipamento original. Isso significa que a empresa detentora do certificado é a responsável pela equipagem do equipamento dentro da norma.

A fiscalização do cumprimento da norma contará com todos os Detrans e Ciretrans do País além da Anfir que se comprometeu a alertar e orientar seus associados para a obediência à resolução nº 492. A medida do Denatran atende a denúncia feita pela Anfir que estariam sendo oferecidos no mercado implementos rodoviários sem pneus, o que fere a legislação.

A entidade recebeu informações das suas empresas associadas que havia prática desleal no mercado com empresas descumprindo a norma ao não colocar pneus novos nos equipamentos vendidos. “Esta prática deve ser combatida por ser o descumprimento da lei, além de provocar concorrência desleal e criar as condições para insegurança nas estradas colocando em risco a vida das pessoas”, afirma Mario Rinaldi, diretor Executivo da Anfir.


Fonte: Carga Pesada