segunda-feira, 24 de março de 2014

REFORMA DE PNEUS CRESCEU 14% NOS ÚLTIMOS 8 ANOS, DIZ ABR

Apenas no ano passado, foram recuperadas nove milhões de unidades.

Entre os anos de 2005 e 2013, o segmento de reforma de pneus cresceu 14%, segundo a ABR (Associação Brasileira do Segmento de Reforma de Pneus). De acordo com a entidade, o Brasil possui hoje o segundo maior mercado nesta área - com nove milhões de unidades de ônibus e caminhões reformadas em 2013 -, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, que reformou um total de 20 milhões de unidades.

A reforma dos pneus é feita por meio de um processo técnico por meio do qual a banda de rodagem (a parte do pneu que entra em contato com o solo) já gasta é substituída por uma nova. Depois, o pneu é vulcanizado. Conforme o assessor técnico da ABR, Carlos Thomaz, o procedimento garante nível de segurança e rendimento quilométrico equivalente ao dos pneus novos.

Estimativas apontam que um pneu recuperado custa 43% do valor de um novo. No ano passado, cálculos indicam que a economia das transportadoras com a medida chegou a R$ 7 bilhões.

Hoje existem 1,3 mil estabelecimentos que realizam esse tipo de serviço no país. No entanto, o setor reconhece uma fragilidade: embora normas do Inmetro exijam um registro para a atuação das empresas especializadas, 30% delas ainda não têm a documentação.

O assessor técnico da ABR alerta, ainda, que nem todos os pneus podem ser recuperados. “Para garantir que possa ser reformado, deve ser feita manutenção preventiva: evitar sobrecarga, manter a pressão de ar adequada e faz um rodízio”, explica Thomaz. Unidades danificadas, com desgaste excessivo ou cortes profundos, por exemplo, não oferecerão condições ideais de segurança se forem reformadas”, complementa.

A recuperação pode ser feita, em média, duas vezes no caso dos caminhões e ônibus. Para automóveis, isso pode ocorrer apenas uma vez.


Fonte: Agência CNT de Notícias