sexta-feira, 28 de março de 2014

TRUCKVAN DESENVOLVE CARRETA COM SISTEMA SUSTENTÁVEL DE REAPROVEITAMENTO DE ÁGUA

A Truckvan acaba de entregar uma Unidade Móvel sustentável para a empresa de eventos e treinamentos corporativos Pallet-On. 

A carreta de 15 metros será usada para capacitar profissionais de uma empresa siderúrgica. “Ela está equipada com mobiliários, geladeira, micro-ondas e um showroom de produtos voltados para construção civil e atenderá turmas de até 35 alunos”, explica Fabiana Akel, sócia da Pallet-On.

O gerente de engenharia de vendas e aplicação da Truckvan, Marcos Rodrigues, destaca que a grande novidade desta carreta será a coleta da água proveniente do sistema de climatização: “Quatro máquinas de ar-condicionado vão gerar, juntas, de 1,5 a 2 litros de água por hora, que poderão ser reutilizadas para limpeza das peças”.


Fonte: Assessoria de Imprensa Truckvan

AMBEV ESTREIA CAMINHÃO VOLKSWAGEN 100% MOVIDO A GÁS NATURAL

Iniciativa vem somar-se à ampla plataforma de projetos ambientais da cervejaria.
Objetivo da companhia é tornar sua frota mais sustentável.
Veículo chegará às ruas do Rio de Janeiro a partir de maio.

Por ter a preservação do meio ambiente como um de seus principais compromissos, a Ambev, em parceria com a MAN Latin America, que fabrica os caminhões Volkswagen, lança caminhão 100% movido a gás natural veicular (GNV). O veículo representa uma redução de 20% de emissão de CO2. Além disso, traz maior conforto aos motoristas, pois com a nova motorização houve importante redução nos níveis de emissão sonora. O modelo teste entrará em circulação a partir de maio no Rio de Janeiro e dentro de um ano a tecnologia deverá ser levada para outros locais do país.

“Na Ambev, temos o sonho de ser a melhor empresa de bebidas do mundo, em um mundo melhor. Por isso, buscamos, em todas as áreas da companhia, apostar em projetos que nos coloquem nesse caminho. O gás natural é um combustível alternativo muito menos poluente e que já conta com uma rede madura e pulverizada de distribuição no país. Este projeto inovador tem o potencial de mudar a matriz de combustível de grande parte da frota de caminhões do Brasil, deixando-a mais limpa e melhor para o meio ambiente”, diz Vinicius Barbosa, vice-presidente de logística e suprimentos da Ambev.

O novo caminhão tem autonomia de cerca de 200 km e o sistema de armazenagem de gás natural não altera sua capacidade de carga útil sendo a mesma da versão a diesel, podendo levar até 10 pallets de 1.250 quilos, o equivalente a cerca de 9.400 garrafas.

Segundo Roberto Cortes, presidente e CEO da MAN Latin America, “Somos parceiros da Ambev há mais de dez anos. E, para esse projeto, poder contar com a frota de caminhão deles, uma das maiores do país, nos ajudará muito a determinar o melhor caminho para ampla utilização deste combustível”.

SOBRE A AMBEV

Ser a “Melhor Empresa de Bebidas do Mundo em um Mundo Melhor”. Esta é a missão da Ambev, empresa de capital aberto, sediada em São Paulo, no Brasil, com operações em 16 países das Américas. Dona de um portfólio de "estrelas" como Antarctica, Brahma, Bohemia, Budweiser, Skol, Original, Stella Artois; os refrigerantes Guaraná Antarctica, Soda, Pepsi, Sukita, Antarctica Citrus e H2OH!; o isotônico Gatorade e o chá Lipton, além do energético Fusion e da Brahma 0,0%, totalmente sem álcool, a Ambev é líder no ranking das cervejarias na América Latina.

Sua reconhecida excelência em gestão gera retorno aos seus acionistas e garante atuação sustentável. No ano de 2012, o volume de vendas da companhia chegou a quase 170 milhões de hectolitros de bebidas e a receita líquida foi de R$ 32,2 bilhões – crescimento de 12,4% em relação ao ano de 2011.


Fonte: Comunicação MAN Latin America

MERCEDES-BENZ: 100 MIL PEÇAS REMANUFATURADAS NO BRASIL

Produtos feitos há dez anos em Campinas serão apresentados na Automec.

A Mercedes-Benz do Brasil completa em 2014 10 anos de produção em Campinas (SP) de peças remanufaturadas da linha Renov, disponíveis para caminhões, ônibus e comerciais leves Sprinter. Nesta década, segundo Ari de Carvalho, diretor de pós-venda da Mercedes-Benz, a empresa fabricou 100 mil delas. Já tendo vendido aproximadamente 37 mil motores, 13 mil câmbios e 25 mil embreagens, além de diversos outros itens. 

“Nossa empresa é pioneira na produção de remanufaturados no País, assegurando aos clientes uma solução eficiente e rentável para renovação de seus veículos, com a qualidade e a confiabilidade típicas da marca”, comenta Carvalho. 

Lançada em 2004 com motores mecânicos e eletrônicos, a linha Renov agregou opções de câmbios em 2006, embreagens em 2009, motores de partida, unidades injetoras e conjuntos do diferencial em 2011 e turbinas em 2012. No segundo semestre de 2013, chegaram ao mercado vários modelos de alternadores, compressores, cabeçote com válvulas, bomba de óleo e bomba d’água. 

O custo do produto da linha Renov chega a 55% do valor de uma peça nova. A garantia é de 12 meses, sem limite de quilometragem e válida em todo território nacional. Além disso, a peça usada pode entrar como parte do pagamento do item, reduzindo o custo da manutenção. 

A Mercedes-Benz vai expor as peças da linha Renov na Automec Pesados, feira de autopeças para veículos comerciais a ser realizada entre os dias 1º e 5 de abril, em São Paulo. Estas peças também estarão disponíveis para venda pelo site da empresa. 

NOVA LINHA 

Em abril, a Mercedes-Benz fará o pré-lançamento de sua segunda marca de peças no País, a Alliance Truck Parts. Inicialmente, a marca americana estará disponível em alguns concessionários do Estado de São Paulo. Serão oferecidos filtros, palheta de limpador de para-brisa, defletor de ar, tampa antifurto e tampa de estribo. No segundo semestre de 2014, quando a marca estiver disponível em concessionários de todo o País, a linha já terá novas opções de componentes.


Fonte: Automotive Business

quinta-feira, 27 de março de 2014

CAMINHÃO CONSTELLATION 8X2 SE DESTACA POR CAPACIDADE DE CARGA E AUTOMATIZAÇÃO

Seis toneladas a mais de carga por viagem e o pacote automatizado mais leve e econômico do mercado em sua categoria. Esses são os principais diferenciais do Volkswagen Constellation 24.280, líder de vendas nacionais pela segunda vez consecutiva, em sua versão 8x2, equipado com transmissão automatizada V-Tronic e segundo eixo direcional, para atender a um nicho de mercado que cresce a cada ano, acompanhando a evolução de alguns dos principais segmentos de transportes do país, como grãos, baú, carga seca, tanque e basculante.

“Buscamos sempre ampliar nossa oferta de produtos que atendam ao máximo às expectativas de nossos clientes. Esse modelo, em especial, é derivado de nosso caminhão líder de vendas e tem grande potencial no mercado brasileiro. Na comparação entre os segmentos 6x2 e 8x2, estimamos que estes últimos registrem um crescimento 30% maior nos próximos cinco anos”, afirma Ricardo Alouche, vice-presidente de Vendas, Marketing e Pós-Vendas da MAN Latin America, fabricante dos veículos comerciais VW e MAN. 

O pacote automatizado do modelo é uma solução patenteada da MAN Latin America, possível através do controle eletrônico de um eixo de dupla velocidade e que otimiza a operação da transmissão automatizada. Desenvolvido por engenheiros brasileiros, o conceito permitiu a concepção do pacote automatizado mais leve e econômico do mercado para veículos de 13 a 36 toneladas.

Associado à transmissão automatizada da ZF, AS Lite, o Smart Ratio proporciona  otimização da troca de marcha. Para esse pacote, a MAN Latin America adotou uma caixa de seis velocidades e um eixo de dupla velocidade controlado eletronicamente. É aí que entra a nova tecnologia para tornar possível aproveitar as duas relações do eixo e multiplicar o potencial da caixa. 

Outro diferencial está no custo. O combinado de caixa automatizada de seis velocidades e eixo de dupla velocidade controlado eletronicamente tem um valor mais econômico do que as soluções similares aplicadas no mercado para veículos de 13 a 36 toneladas. No balanço final, a relação custo-benefício se sobressai. O cliente pode usufruir da vantagem de um sistema automatizado, como conforto e maior padronização do consumo de combustível, a um baixo investimento inicial.

Motorização e opções de cabine também diferenciam o modelo

A versão 8x2 está equipada com motor MAN D08 de seis cilindros, fabricado no Brasil, e tecnologia EGR de recirculação dos gases de escape que dispensa o uso de Arla 32. Apresenta uma faixa de torque entre 1.100 e 1.750 rpm, podendo trabalhar com o motor em torque máximo em baixas rotações, auxiliando o desempenho do caminhão e o melhor consumo de combustível.  

Além das opções de cabine Constellation leito com teto alto e estendida, o caminhão Constellation 24.280 8x2 também poderá ser equipada com a nova cabine leito com teto baixo. Ideal para aplicações que exigem o descanso do motorista e o acoplamento especial de implementos localizados acima da cabine, como requer algumas operações de transporte nas quais os caminhões 8x2 atuam.


Fonte: Comunicação MAN Latin America

quarta-feira, 26 de março de 2014

PIRELLI INVESTIRÁ R$ 1 BILHÃO NO BRASIL ATÉ 2018

Metade vai para fábrica de Campinas com foco na produção de pneus verdes.

Pela primeira vez após anunciar em novembro do ano passado seu novo ciclo de investimento global de € 1,6 bilhão para os próximos quatro anos, a Pirelli divulga parte dos detalhes do plano para a subsidiária brasileira: dos 26% do total do aporte que são previstos para a região da América do Sul, o País receberá a totalidade, equivalente a R$ 1 bilhão, entre 2014 e 2018, sendo que metade deste valor será injetada em uma das cinco fábricas que a companhia mantém por aqui, localizada em Campinas (SP), responsável pela produção de pneus para o segmento de veículos leves (automóveis e SUVs). 

O aporte contemplará a renovação de máquinas e equipamentos, que tem como foco o aumento da produção de pneus verdes, que têm menor resistência ao rolamento e aumentam a economia de combustível. O plano foi apresentado pelo presidente da empresa na América Latina, Paolo Dal Pino, ao prefeito de Campinas, Jonas Donizette, durante sua visita à fábrica na manhã da terça-feira, 25.

“Queremos realizar um grande plano de inovação de toda a planta para produzir pneus de última geração, que permitam menor consumo de gasolina, redução do impacto no meio ambiente e o aprimoramento da prestação do nosso produto”, disse Dal Pino.

No Brasil, a Pirelli mantém outras quatro unidades produtivas além de Campinas: Santo André e Sumaré (SP), Gravataí (RS) e Feira de Santana (BA). Mas a empresa não detalhou como e quais unidades receberão os outros R$ 500 milhões do programa de investimentos.

A decisão da companhia em aumentar a produção do pneu verde no Brasil foi impulsionada pelo Inovar-Auto, que entre outras determinações, exige a redução de consumo até 2017 para os veículos produzidos no Brasil. O pneu verde é considerado um dos principais instrumentos para que as montadoras atinjam o nível exigido pelo novo regime automotivo. O produto, que leva sílica em substituição ao negro de fumo em sua composição, ajuda a reduzir significativamente o atrito ao rolamento: como consequência, reduz o consumo de combustível e, portanto, a emissão de CO2, sem que isso prejudique a aderência e a segurança.

Inaugurada na década de 1960, a planta de Campinas, que atualmente tem capacidade para produzir 10 milhões de pneus por ano, fabricará os produtos da linha Green Performance, lançada no País em 2011 e que deve expandir seu portfólio com novos tamanhos de pneus para atender os diferentes modelos de veículos das montadoras para as quais a Pirelli já fornece.

CICLO RENOVADO

Antes desse novo aporte, a Pirelli havia investido US$ 300 milhões em suas unidades brasileiras entre 2008 e 2011, para o aumento de produção em 20% de pneus para automóveis e motocicletas, além de aplicações em pesquisa e desenvolvimento e incremento da capacidade produtiva.

Ao fim deste ciclo, a região da América Latina foi contemplada novamente com aporte de US$ 1 bilhão para o período 2012-2015, que incluiu investimento em sua primeira fábrica no México (US$ 300 milhões) e uma nova planta na Argentina (US$ 300 milhões), para a produção de pneus radiais de caminhões. 

Atualmente, a América Latina contribui com 35% do faturamento mundial da Pirelli e está previsto crescimento médio anual de 3% dessa contribuição até 2017. O Brasil responde por 90% dos negócios da companhia na região.


Fonte: Automotive Business

DER IMPÕE RESTRIÇÃO A CAMINHÕES NA RODOVIA DF-003

Proibição ao tráfego de veículos pesados será das 16h às 20h em dias úteis.

O Departamento de Estradas de Rodagem determinou a restrição de caminhões na DF-003, em Brasília, entre os trechos do balão do Colorado e balão do Torto, das 16h e 20h nos dias úteis. Segundo o departamento, a medida se deve por questão de segurança, por conta do trecho de operação de reversão de faixa, que ocorre entre 17h e 19h30, aumentando o risco de acidentes entre caminhões e veículos de menor porte.

A medida de restrição estará em vigor até a conclusão das obras de ampliação da rodovia, com expectativa de duração de dois anos. No período de proibição da circulação dos caminhões, os carreteiros serão conduzidos até a DF-001 para aguardar a liberação da pista. Já quem precisar seguir, poderá passar pelo Paranoá que tem acréscimo de 25 km na viagem.


Fonte: G1

MAIS BUROCRÁTICO, PSI ATRASA VENDAS DE CAMINHÕES

Aprovação de fichas ficou mais lenta e segurou emplacamentos do 1º trimestre.

O setor de caminhões já admite que o resultado do primeiro trimestre de 2014 poderá decepcionar. Além do atraso para a regulamentação do Finame PSI, que só aconteceu em 26 de janeiro, uma mudança na burocracia de aprovação da linha de crédito tornou o processo ainda mais demorado. “O financiamento passou de simplificado para convencional, o que adiciona de 30 a 40 dias para a liberação”, explica Ricardo Alouche, vice-presidente de vendas e marketing da MAN Latin America. 

Segundo ele, no processo simplificado a aprovação do crédito era feita na instituição financeira intermediadora e, em seguida, o caminhão já poderia ser faturado. No convencional, depois de aprovada pelo banco, é necessário enviar toda a documentação ao BNDES para que a liberação seja feita e a venda efetivada.

Como consequência disso, Alouche acredita que o primeiro trimestre do ano vai terminar com poucos emplacamentos resultantes de negociações feitas este ano - a maior parte do volume vem de contratos fechados ainda no ano passado. “Ficamos praticamente janeiro e fevereiro sem poder faturar novos veículos, apenas o que já tinha sido vendido em 2013. Com o carnaval, março também será fraco. Tudo isso fará com que o volume do primeiro trimestre seja tímido na comparação com o registrado há um ano”, analisa.

Carlos Reis, sócio sênior da Carcon Automotive, confirma que os emplacamentos não refletem o ritmo atual do mercado. “Nesse início de ano vemos as vendas que aconteceram até dezembro. As que efetivamente aconteceram em 2014 nós só estamos começando a sentir agora.” O consultor aponta que o nível de estoques das fabricantes de caminhões ficou baixo, já que muitas delas também ofereceram férias coletivas em suas fábricas entre janeiro e fevereiro.

Segundo ele, o cenário ainda está incerto, dificultando a projeção do ritmo que as vendas tomarão a partir de agora. “O segmento de caminhões médios ainda está fraco, o de leves está nivelado com o mesmo período de 2013, o de semipesados está abaixo e os pesados mostram crescimento”, conta Reis.

Apesar do cenário nebuloso, Alouche, da MAN, mantém o otimismo para o resto do ano. “Estamos alinhados com a expectativa da Anfavea e acreditamos que o mercado de caminhões vai crescer em torno de 5% na comparação com o ano passado”, aponta, estimando total de 167,5 mil unidades. O executivo avalia que, apesar do ano desafiador com Copa do Mundo e eleições, as vendas seguirão trajetória ascendente nos próximos meses, aquecidas pela safra agrícola e pela demanda do setor de serviços.


Fonte: Automotive Business

terça-feira, 25 de março de 2014

DUNLOP AGUARDA GOVERNO PARA INVESTIR R$ 1 BI

Sobretaxação de importação pode inviabilizar fábrica de pneus de carga.

A Dunlop ainda aguarda decisão do governo brasileiro sobre taxação de pneus importados do Japão para bater definitivamente o martelo sobre novo investimento de R$ 1 bilhão em Fazenda Rio Grande, no Paraná, onde já aplicou R$ 750 milhões e inaugurou, em outubro passado, fábrica de pneus para automóveis e utilitários leves. Agora a empresa pretende construir outra planta no mesmo local, exclusiva para veículos de carga. Contudo, a unidade só iniciaria a produção em 2017 e até lá a Dunlop pretende importar do Japão esses produtos para abastecer o mercado brasileiro. O problema é que os pneus japoneses foram incluídos em um processo de antidumping no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), que caso seja deferido poderá resultar na sobretaxação e inviabilizar o negócio. 

“A decisão de fazer a fábrica já está tomada, porque a Dunlop precisa aumentar sua capacidade de produção de pneus para caminhões e ônibus (hoje fabricados pela empresa só no Japão e China). A preferência é fazer no Brasil, mas se a sobretaxação às nossas importações for aprovada esse investimento poderá ser feito em outro país, como África do Sul ou Turquia, que também são candidatos a receber o investimento”, diz Renato Baroli, gerente sênior de vendas e marketing da Sumitomo Rubber do Brasil, empresa proprietária da marca Dunlop. 

Segundo Baroli, a sobretaxação tornaria proibitiva a importação de pneus de carga do Japão e tiraria a Dunlop do negócio no Brasil. Em 2013 a empresa importou 345 mil unidades do produto, que só começará a produzir no Paraná dentro de três anos. “Isso iria tirar 60% do faturamento atual dos nossos distribuidores, o que destrói toda a rede, que não poderia ficar esperando todo esse tempo até termos um pneu de carga nacional”, explica. A Dunlop trabalha com 12 distribuidoras e 40 lojas licenciadas no País, com meta de abrir mais 45 este ano. 

Contudo, o executivo avalia que o governo é sensível ao problema e que a sobretaxação não será aplicada. No início deste ano representantes da Sumitomo no Brasil e do governo do Paraná visitaram o então ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, para informar a intenção de investir na nova fábrica e evitar as medidas restritivas às importações da empresa. “Quisemos mostrar que temos planos sérios, que o Grupo Sumitomo é responsável por 10% do PIB do Japão, que a empresa veio para investir e produzir aqui”, conta.

PRODUÇÃO NACIONAL

Baroli diz que a intenção é produzir no Paraná todos os seis modelos de pneus Dunlop para caminhões e ônibus atualmente importados do Japão. Ele informa ainda que a produção nacional trará uma tecnologia ainda inédita ao País, com a fabricação dos pneus radiais sem emendas, que garante maior uniformidade aos produtos. O normal são cerca de oito emendas por pneu, o que pode causar mais falhas na manufatura. 

O investimento na produção de pneus de carga é maior do que o feito na de leves porque envolve equipamentos maiores, mais caros e complexos, quase 100% deles importados, explica o gerente. A previsão é inaugurar a linha no começo de 2017 com capacidade para fazer 4,5 mil unidades por dia, cerca de 1,6 milhão por ano. A área de mistura de compostos químicos será comum, mas o setor de manufatura final será montado em um prédio inteiramente novo, dentro do terreno de 500 mil m2 em Fazenda Rio Grande, onde apenas 84 mil m2 são ocupados hoje. 

A meta é abocanhar em torno de 10% desse mercado no Brasil, que consome anualmente 57 milhões de pneus de todos os tipos, 46 milhões só para reposição. De acordo com Baroli, a decisão de produzir pneus de carga no Brasil foi antecipada pela Sumitomo “porque para competir aqui isso é absolutamente necessário, para evitar sobretaxações a produtos importados e taxas de câmbio desfavoráveis”. Ele acrescenta que o segmento tem potencial elevado, já que atualmente 34% da demanda são atendidos por importações. 

FORNECIMENTO ÀS MONTADORAS

Na fábrica de pneus leves, já em operação desde outubro, a produção ganha ritmo ascendente. Atualmente todos os produtos vão para o mercado de reposição, mas a expectativa é receber em breve os primeiros pedidos para fornecimento direto às fabricantes de veículos. “Estamos em fase de homologação com diversas montadoras”, revela Baroli. 

Ele admite que a rentabilidade do fornecimento direto é bem menor ou até nula, mas o negócio é necessário para prosperar na reposição, onde a média é de dois pneus por carro trocados a cada ano. “Grande parte dos consumidores quer trocar pela mesma marca que vem de fábrica”, explica. “Por isso é um argumento de venda importante.” 

Baroli também confirma que deverá produzir no Brasil para fornecer às montadoras os chamados pneus verdes, com maior quantidade de sílica na composição para baixar a resistência ao rolamento e, por consequência, reduzir o consumo. Segundo ele, quatro fabricantes de automóveis negociam o produto com a Dunlop. “É uma tendência irreversível, todos os fabricantes querem oferecer carros com pneus verdes. Podemos produzir sem problemas, o que muda basicamente é a quantidade de sílica que colocamos na fórmula, mas isso também deixa o produto mais caro”, explica.


Fonte: Automotive Business

segunda-feira, 24 de março de 2014

REFORMA DE PNEUS CRESCEU 14% NOS ÚLTIMOS 8 ANOS, DIZ ABR

Apenas no ano passado, foram recuperadas nove milhões de unidades.

Entre os anos de 2005 e 2013, o segmento de reforma de pneus cresceu 14%, segundo a ABR (Associação Brasileira do Segmento de Reforma de Pneus). De acordo com a entidade, o Brasil possui hoje o segundo maior mercado nesta área - com nove milhões de unidades de ônibus e caminhões reformadas em 2013 -, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, que reformou um total de 20 milhões de unidades.

A reforma dos pneus é feita por meio de um processo técnico por meio do qual a banda de rodagem (a parte do pneu que entra em contato com o solo) já gasta é substituída por uma nova. Depois, o pneu é vulcanizado. Conforme o assessor técnico da ABR, Carlos Thomaz, o procedimento garante nível de segurança e rendimento quilométrico equivalente ao dos pneus novos.

Estimativas apontam que um pneu recuperado custa 43% do valor de um novo. No ano passado, cálculos indicam que a economia das transportadoras com a medida chegou a R$ 7 bilhões.

Hoje existem 1,3 mil estabelecimentos que realizam esse tipo de serviço no país. No entanto, o setor reconhece uma fragilidade: embora normas do Inmetro exijam um registro para a atuação das empresas especializadas, 30% delas ainda não têm a documentação.

O assessor técnico da ABR alerta, ainda, que nem todos os pneus podem ser recuperados. “Para garantir que possa ser reformado, deve ser feita manutenção preventiva: evitar sobrecarga, manter a pressão de ar adequada e faz um rodízio”, explica Thomaz. Unidades danificadas, com desgaste excessivo ou cortes profundos, por exemplo, não oferecerão condições ideais de segurança se forem reformadas”, complementa.

A recuperação pode ser feita, em média, duas vezes no caso dos caminhões e ônibus. Para automóveis, isso pode ocorrer apenas uma vez.


Fonte: Agência CNT de Notícias

sexta-feira, 21 de março de 2014

COMITIVA DA FOTON VISITA POSSÍVEIS FORNECEDORES

Engenheiros chineses conhecerão produção de 11 empresas brasileiras

Importantes fornecedores da indústria automotiva no Brasil como Cummins, Dana, Eaton, Edag, FPT, Knorr, Maxion, Metalsa, Randon, SPI e ZF recebem a partir desta semana um grupo de executivos das áreas de engenharia, desenvolvimento de produto e da cadeia de suprimentos da Beiqi Foton Motors da China, que estão cumprindo agenda de visitas a possíveis fornecedores locais de componentes para os caminhões que a Foton Aumark do Brasil planeja produzir a partir de 2016 em sua fábrica a ser construída em Guaíba (RS).

De acordo com o diretor executivo da Foton Aumark, Marcio Vita, os engenheiros chineses, que analisam a qualidade e os processos de produção nacional, manifestaram satisfação com o que viram: “Desde que iniciamos as negociações com a Beiqi Foton para a construção da fábrica no Brasil, os chineses sempre se mostraram preocupados com a capacidade dos fornecedores brasileiros em atender as exigências de qualidade da marca”.

Para o executivo tal preocupação se explica pelo volume de produção que a empresa está acostumada a gerar em seu país: a Foton produz na China mais de 200 mil unidades por ano de um único modelo de caminhão, de 3,5 toneladas - o volume excede toda a produção da indústria brasileira de caminhões, que no ano passado fechou em 189,9 mil unidades. Considerando todas as categorias em que atua, a Foton produz quase 650 mil caminhões por ano. A subsidiária brasileira será a primeira fábrica da empresa fora da China. 

“As atenções da matriz chinesa se voltaram definitivamente para o Brasil e enquanto uma missão de engenheiros visita fornecedores potenciais para a linha de montagem, outra missão chinesa iniciou nesta mesma semana uma agenda de visitas para os principais bancos chineses já instalados no País”, conta Orlando Merluzzi, vice-presidente do conselho da Foton Aumark. 

O grupo chinês, que já passou pela Dana e Metalsa, estão se deslocando para a Região Sul, onde visitarão nos próximos dias empresas de Caxias do Sul e Porto Alegre. 

A empresa informa que está prestes a iniciar as obras de construção de sua fábrica no Rio Grande do Sul e que está aguardando apenas a aprovação da última etapa da licença ambiental.


Fonte: Automotive Business

terça-feira, 18 de março de 2014

IVECO CHEGA À MARCA DE 300 MIL CAMINHÕES FABRICADOS EM SETE LAGOAS

Unidade, inaugurada em 2000, tem capacidade para 70 mil unidades por ano.

A entrega de um extrapesado premium Iveco Hi-Way à Três Américas Logística e Transportes marcou a produção do caminhão número 300 mil na unidade industrial de Sete Lagoas/MG. “É o símbolo maior do nosso orgulho em trabalhar na fábrica de Sete Lagoas, por todo empenho e dedicação em oferecer produtos com o melhor em tecnologia, desempenho e conforto para as atividades de nossos clientes”, resume Paolo Bianco, diretor industrial do Complexo da Iveco em Sete Lagoas.

“Somos responsáveis pela fabricação de veículos de todos os segmentos de transporte rodoviário de cargas, incluindo desde os semileves e leves da linha Daily até os extrapesados Premium Hi-Way, passando pelos blindados produzidos em nossa unidade de veículos de defesa. É uma logística ultracomplexa, com uma quantidade enorme de peças e componentes movimentados todos os dias”, destaca Paolo Bianco, diretor industrial do complexo da companhia em Minas Gerais.

Inaugurada em 2000, a fábrica possui uma área total de 2,35 milhões de metros quadrados, sendo que os 600 mil metros quadrados de espaço construído possibilitam à empresa uma capacidade produtiva de 70 mil unidades por ano. 


Fonte: O Carreteiro

VENDA DE PNEUS DE CARGA CRESCE 19,1% NO BIMESTRE, DIZ ANIP

Ao todo, mercado absorveu 1,5 milhão de unidades.

Apesar do recuo na produção de carros, as vendas da indústria brasileira de pneumáticos avançaram 7,5% no primeiro bimestre, graças ao aumento no consumo de pneus de caminhões e caminhonetes - na esteira da safra agrícola recorde -, junto com o desempenho também positivo no mercado de reposição.

Ao todo, 12,45 milhões de pneus foram vendidos nos dois primeiros meses deste ano. Desse total, 1,5 milhão são pneus para veículos de carga, segmento no qual a evolução das vendas foi de 19,1%.

Os números, divulgados pela Anip, entidade dos fabricantes nacionais de pneus, reportam ainda avanço de 9,4% da produção do setor, para 11,7 milhões de pneus nos dois meses. O resultado também foi influenciado pelo início das operações da fábrica da Sumitomo no Paraná, além da alta de 2,8% das exportações, que chegaram perto de 2,3 milhões de unidades até fevereiro.


Fonte: Valor Econômico

ANFIR REGISTRA VENDAS FRACAS NO 1º BIMESTRE

50% dos emplacamentos do período foi gerado no fim de 2013.

As vendas do mercado de implementos rodoviários encerraram o primeiro bimestre com volume de 24.934 unidades, cuja diferença é positiva em 0,22% sobre igual período do ano passado, mas estatisticamente representa crescimento zero, aponta comunicado divulgado na terça-feira, 18, pela Anfir, Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários. De acordo com a entidade, 50% dessas vendas são residuais dos contratos fechados ainda em novembro e dezembro do ano passado, quando a taxa de juros era de 4% ao ano no Finame PSI, principal linha de crédito utilizada no segmento.

“Dessa forma, temos um efeito distorcido que não revela a realidade atual do setor que poderemos vislumbrar com mais precisão a partir da consolidação do primeiro trimestre”, afirma em nota o presidente da Anfir, Alcides Braga.

O desempenho menos acentuado da atividade econômica reflete diretamente na produção do segmento, o que para a entidade, mantém a incerteza sobre como será 2014 no mercado de implementos: “Nosso setor comercializa bens de capital cuja compra é feita com planejamento traçado com antecedência para atender as necessidades de cada empresa”, lembra Mario Rinaldi, diretor executivo da Anfir.

Com isso, o segmento de pesados, composto por reboques e semirreboques, sofreu queda de 1,59% nas vendas do primeiro bimestre sobre iguais meses de 2013, com a entrega de pouco mais de 9 mil unidades, enquanto o segmento de leves, carrocerias sobre chassis, anotou retração de 0,61% na mesma base de comparação, para 15,4 mil unidades. 

O resultado reforça a expectativa negativa da entidade para o fechamento do ano: a partir das análises de mercado e da indústria, a Anfir projeta retração de 5% dos negócios em 2014 na comparação anual.


Fonte: Automotive Business

segunda-feira, 17 de março de 2014

RAIJAN SUPERA DIFICULDADES E COMPLETA PROVA EM CARUARU

Não foi nada fácil a etapa de abertura do Campeonato Brasileiro e Sul-Americano de Fórmula Truck para o piloto matogrossense Raijan Mascarello. A prova disputada no Autódromo Ayrton Senna, em Caruaru (PE), terminou com a vitória do paranaense Leandro Totti.

Chegar ao final da prova pode ser considerado como vitória para o piloto, único piloto da DF Racing Fans a completar a prova, em um final de semana difícil para encontrar os acertos perfeitos para o caminhão.

Raijan já começou a prova afetado por uma leve desidratação, largando em 14º lugar. Logo na primeira volta ele teve o caminhão tocado na traseira e um suporte da carenagem afetou o pneu esquerdo que saiu rodando para fora da pista. Como resultado, Raijan teve que entrar no box e perdeu seis voltas. Graças ao trabalho dos mecânicos, conseguiu voltar e levar o #Azulão71 até o fim da prova fechando na 17ª posição.

"Foi um sufoco pra terminar. Um calor muito forte. Mas valeu ter chegado até o fim. Agora, temos muito para ajustar antes da etapa de Curitiba", comentou Raijan, que pretende buscar melhores ajustes das molas, câmbio e potência.

CLASSIFICAÇÃO DA 1ª ETAPA

1º) 73 - Leandro Totti (Volkswagen, PR), 29 voltas em 1:01:22.152 (média de 74.4 km/h)
2º) 15 - Roberval Andrade (Scania , SP), a 13.089
3º)   3 - Geraldo Piquet (Mercedes , DF), a 16.336
4º) 55 - Paulo Salustiano (Mercedes , SP), a 16.843
5º) 85 - Danilo Dirani (Scania , SP), a 18.776
6º)   1 - Beto Monteiro (Iveco , PE), a 25.298
7º) 28 - Fabiano Brito (Volvo , PR), a 29.269
8º) 90 - Marcello Cesquim (Mercedes , PR), a 37.182
9º)   2 - Valmir Benavides (Iveco , SP), a 39.115
10º) 14 - João Maistro (Volvo , PR), a 57.718
11º)   4 - Felipe Giaffone (MAN , SP), a 59.411
12º) 20 - Pedro Muffato (Scania , PR), a 1:02.042
13º) 25 - Jaidson Zini (Iveco , PR), a 1:10.349
14º) 99 - Luiz Lopes (Iveco , SP), a 1:29.499
15º) 10 - Jansen Bueno (Scania , PR), a 1:34.033
16º) 77 - André Marques (Volkswagen , SP), a 1:45.213
17º) 71 - Raijan Mascarello (Ford , MT), a 1 volta
18º)   8 - Adalberto Jardim (Volkswagen , SP), a 12 voltas
19º)   6 - Wellington Cirino (Mercedes , PR), a 14 voltas
20º)   7 - Debora Rodrigues (Volkswagen , SP), a 14 voltas
21º) 80 - Diogo Pachenki (Volvo , PR), a 19 voltas
22º) 72 - Djalma Fogaça (Ford , SP), a 22 voltas
23º) 53 - Ronaldo Kastropil (Mercedes , SP), a 26 voltas
24º) 35 - David Muffato (Ford , PR), a 27 voltas


Fonte: Fórmula Truck

LEANDRO TOTTI DOMINA PRIMEIRA ETAPA DA TEMPORADA

Leandro Totti dominou a primeira etapa dos campeonatos Brasileiro e Sul-Americano de Fórmula Truck. Campeão em 2012 e vice no ano passado, o paranaense da RM Competições venceu de ponta a ponta, neste domingo (16), o GP Aurélio Batista Félix, primeira etapa das duas competições. A corrida que abriu a temporada nacional do automobilismo levou mais de 40.000 pessoas ao Autódromo Internacional Ayrton Senna, em Caruaru (PE).

Mais rápido em todas as sessões de treinos livres e classificatórios do sábado (15), Totti foi pole-position e manteve o Volkswagen-MAN número 73 da RM Competições na liderança nas 29 voltas da etapa pernambucana. Após mais de uma hora de corrida, recebeu a bandeirada da vitória com mais de 13 segundos de vantagem sobre o paulista Roberval Andrade, piloto do Scania da Ticket Car Corinthians Motorsport, que terminou em segundo.

A equipe de Andrade teve seus dois pilotos no pódio. Danilo Dirani, que voltou a competir na Fórmula Truck como titular do outro caminhão da Ticket Car Corinthians, terminou a disputa em quinto. O brasiliense Geraldo Piquet e o paulista Paulo Salustiano, que defendem as equipes ABF-Santos e ABF Racing Team, levaram seus caminhões Mercedes-Benz ao terceiro e ao quarto lugar. Dos 25 pilotos que largaram 17 chegaram ao fim da corrida.

“É o resultado de um desenvolvimento que vem desde o ano passado”, definiu o vencedor Totti, destacando a vantagem de ter pista livre durante toda a corrida. “Com frente livre, pude andar num ritmo bom sem me preocupar com a temperatura, tinha ar frontal”, lembrou, revelando que a temperatura do motor MAN subiu enquanto esteve pressionado por Wellington Cirino, que abandonou na 16ª volta. “Depois que ele parou eu estabeleci um ritmo seguro”.

Andrade, que não alcançava o pódio em Caruaru desde 2008, exultou o segundo lugar. “É um recomeço de muito trabalho, foi um resultado gratificante para a equipe”, observou o piloto, que correu acometido por uma indisposição estomacal. “Fui conservador, mantive meu ritmo”, disse. Dirani comemorou o pódio. “Foi como eu renasci na Truck depois de um ano fora. Tudo na equipe é novo para mim, mas pressinto que será uma ótima temporada”.

Foi a mesma impressão manifestada por Piquet, o terceiro. “É cedo para pensar ou falar em título, mas acho que teremos um grande ano. O caminhão é competitivo”, atestou. Salustiano, que também pilota um Mercedes-Benz, viu o quarto lugar com alívio. “Foi um fim de semana com vários problemas para resolvermos, trabalhamos muito para evitar as quebras que nos frustraram no ano passado. O resultado mostra que posso brigar pelas vitórias”, ponderou.

A vitória deste domingo foi 11ª de Totti, número que o isola como sétimo maior vencedor da Fórmula Truck. Foi, também, o segundo triunfo em Caruaru – ele também ganhou a etapa em 2006, pilotando um caminhão Ford. A pole-position para a etapa de abertura da temporada de 2014 foi a sexta da carreira do paranaense, que nessa estatística também passa a ocupar o sétimo lugar, empatado com seu conterrâneo Osvaldo Drugovich Júnior.

A CORRIDA

A temporada de 2014 dos campeonatos Sul-Americano e Brasileiro da Fórmula Truck começou sob o calor de mais de 30 graus de Caruaru – era a temperatura ambiente no instante da largada. à bandeira verde, Wellington Cirino, terceiro no grid, ultrapassou Roberval Andrade, enquanto o pole-position Leandro Totti manteve-se na liderança – ele completou a primeira volta 1s7 à frente de Cirino e 2s3 à frente de Andrade.

A abertura da segunda volta marcou a ultrapassagem de Felipe Giaffone sobre Diogo Pachenki, que valeu-lhe o quarto lugar na corrida. David Muffato, em sua primeira participação pela DF Racing Fans, teve pane elétrica em seu Ford na terceira volta e abandonou. A essa altura, a vantagem de Totti chegava a 3s4. O ritmo do paranaense permitiu-lhe ampliar essa margem para 4s4 ao término da quarta volta de corrida.

Andrade, administrando o terceiro lugar, já recebia pressão de Giaffone. Na quinta volta, Pachenki foi ultrapassado por André Marques, Geraldo Piquet e Paulo Salustiano. O paranaense acabou saindo da pista e completou a quinta volta na décima posição. Nesse momento, Raijan Mascarello estacionou nos boxes da DF Racing Fans para reposição do pneu traseiro esquerdo externo, perdido em um toque durante disputa por posição.

O excesso de fumaça fez suas primeiras vítimas na sétima volta, quando os comissários de prova determinaram que Leandro Reis e Djalma Fogaça procurassem seus boxes para eliminar o problema. Ronaldo Kastropil estava nos boxes desde a terceira volta, com problemas na embreagem do Mercedes-Benz. Acabou abandonando. Débora Rodrigues, embora com a carenagem do caminhão danificada por um toque, seguia na pista.

Giaffone mantinha sua postura de ataque a Andrade na décima volta, quando a perda de rendimento de seu MAN, motivados por problemas com a direção hidráulica, o fez cair para 18º – nesse instante, seu companheiro de equipe Adalberto Jardim abandonava, nos boxes. Pachenki, que enfrentava problemas com o intercooler de seu Volvo desde as primeiras voltas, também tomou o caminho dos boxes e viu-se obrigado a se retirar da disputa.

A intervenção programada do Pace Truck a um terço de cada corrida aconteceu após 11 voltas. Totti, Cirino, Andrade, Marques e Piquet ocupavam as cinco primeiras posições no GP Aurélio Batista Félix e receberam pontos de bonificação na classificação dos dois campeonatos – Totti havia conquistado o ponto extra pela conquista da pole-position e já garantia o ponto de bônus pela volta mais rápida da corrida, assinalada na segunda passagem.

Dada a relargada, Totti sustentou a liderança e em uma volta abriu 1s5 de vantagem sobre Cirino, margem que passou a ser de 2s2 na 13ª volta e superou a casa dos 3s na 14ª. Andrade, terceiro, recebia pressão incisiva de Marques; Piquet, em quinto, vivia situação parecida, com Salustiano buscando um lugar no grupo dos cinco que compõem o pódio de cada etapa. Marques, contudo, também foi chamado aos boxes por excesso de fumaça.

O estreante Marcello Cesquim, que havia perdido posições na largada, defendia desde a relargada da corrida o nono lugar – mesma posição que teve no grid. A ameaça à sua posição era representada por Beto Monteiro e Valmir Benavides. O pernambucano e o paulista, ambos pilotos da Scuderia Iveco, foram desclassificados da tomada de tempos de sábado, largaram do fim do grid e figuravam em 10º e 11º, respectivamente.

A 16ª volta marcou a saída de pista do vice-líder Cirino, que abandonou. A ocorrência de óleo no traçado causou a rodada de Marques antes mesmo de sua ida para os boxes por conta do problema com a fumaça. Os problemas dos dois pilotos permitiram a Danilo Dirani, que voltou à Fórmula Truck pilotando o outro caminhão da Ticket Car Corinthians, passar a ocupar a quinta posição – estava atrás de Totti, Andrade, Piquet e Salustiano.

Débora Rodrigues, com o sistema de refrigeração de seu Volkswagen danificado em um toque durante uma disputa por posição, retirou-se da corrida também na 16ª volta. Na 19ª, Monteiro ultrapassou Cesquim e passou à sétima posição. Seu companheiro de equipe Benavides tentou aproveitar a manobra para também superar o estreante, mas, com a tomada da curva comprometida, acabou rodando e caindo para o décimo lugar na corrida.

No complemento da 20ª volta, Totti mantinha o ritmo forte e liderava com mais de 10 segundos de vantagem sobre Andrade. Jardim, após uma longa permanência nos boxes, voltou à pista disposto a aproveitar os instantes finais da corrida a título de teste dos reparos efetuados pela equipe. Monteiro, dando sequência à sua prova de recuperação, já ameaçava o sexto lugar de Fabiano Brito, que voltou a disputar a F-Truck depois de três anos de ausência.

A ultrapassagem de Monteiro sobre Brito aconteceu após a frenagem ao fim da reta oposta do circuito caruaruense, a menos de sete minutos do fim da disputa. Sua desvantagem em relação a Dirani era de 7s1. Cesquim defendia o oitavo lugar dos ataques de Benavides. A disputa acolheu Giaffone, que a duas voltas do fim excedeu o limite de 160 km/h no ponto da pista onde há um radar e teve 20 segundos acrescidos a seu tempo total de prova.

Após 29 voltas válidas, o resultado final do GP Aurélio Batista Félix foi o seguinte:

1º) Leandro Totti (PR/Volkswagen-MAN), RM Competições, 1h01min22s152
2º) Roberval Andrade (SP/Scania), Ticket Car Corinthians Motorsport, a 13s089
3º) Geraldo Piquet (DF/Mercedes-Benz), ABF Santos, a 16s336
4º) Paulo Salustiano (SP/Mercedes-Benz), ABF Racing Team, a 16s843
5º) Danilo Dirani (SP/Scania), Ticket Car Corinthians Motorsport, a 18s776
6º) Beto Monteiro (PE/Iveco), Scuderia Iveco, a 25s298
7º) Fabiano Brito (PR/Volvo), ABF/Volvo, a 29s269
8º) Marcello Cesquim (PR/Mercedes-Benz), ABF Racing Team, a 37s182
9º) Valmir Benavides (SP/Iveco), Scuderia Iveco, a 39s115
10º) João Maistro (PR/Volvo), Copacol Clay Truck Racing, a 57s718
11º) Felipe Giaffone (SP/ MAN), RM Competições, a 59s411
12º) Pedro Muffato (PR/Scania), Muffatão, a 1min02s042
13º) Jaidson Zini (PR/Iveco), Dakarmotors, a 1min10s349
14º) Luiz Lopes (SP/Iveco), Lucar Motorsports, a 1min29s499
15º) Jansen Bueno (PR/Scania), Muffatão, a 1min34s033
16º) André Marques (SP/Volkswagen-MAN), RM Competições, a 1min45s213
17º) Raijan Mascarello (MT/Ford), DF Racing Fans, a 1 volta

NÃO COMPLETARAM

Adalberto Jardim (SP/Volkswagen-MAN), RM Competições, a 12 voltas
Wellington Cirino (PR/Mercedes-Benz), ABF Santos, a 14 voltas
Débora Rodrigues (SP/Volkswagen-MAN), RM Competições, a 14 voltas
Diogo Pachenki (PR/Volvo), Copacol Clay Truck Racing, a 19 voltas
Djalma Fogaça (SP/Ford), DF Racing Fans, a 22 voltas
Ronaldo Kastropil (SP/Mercedes-Benz), ABF Desenvolvimento Team, a 26 voltas
David Muffato (PR/Ford), DF Racing Fans, a 27 voltas

DESCLASSIFICADO

Leandro Reis (GO/Ford), Original Reis Competições, fumaça
Melhor volta: Totti, na 2ª, 1min50s850, média de 103,274 km/h

CLASSIFICAÇÃO

Com a realização da primeira etapa, os campeonatos Brasileiro e Sul-Americano de Fórmula Truck têm a seguinte classificação:
1º) Totti, 32 pontos;
2º) Andrade, 23;
3º) Piquet, 18;
4º) Salustiano, 14;
5º) Dirani, 12;
6º) Monteiro, 10;
7º) Brito, 8;
8º) Cesquim, 7;
9º) Benavides, 6;
10º) Maistro, 5;
11º) Giaffone e Cirino, 4;
13º) Muffato, 3;
14º) Zini e Marques, 2;
16º) Lopes, 1.


Fonte: Fórmula Truck

PILOTO MORRE DURANTE PROVA NO ARRANCADÃO DE CAMINHÕES EM ARROIO DO SILVA/SC

Edson Beber, tinha 46 anos, era piloto profissional e hexa campeão da competição.
Morre Edson Beber natural da cidade de Campo Largo no Paraná, onde possui uma transportadora. O piloto era hexa campeão do Arrancadão de Caminhões e ex-piloto da Fórmula Truck. 

O piloto profissional Edson Beber morreu durante a disputa de uma prova do 24º Arrancadão Internacional de Caminhões que foi realizado desde a última quinta-feira na Praia da Meta, em Balneário Arroio do Silva, no sul de Santa Catarina. A 24º Arrancada Internacional de Caminhões iniciou na quinta (13) e seguiu até este domingo (16). As competições envolvem pilotos e caminhoneiros de várias regiões do Brasil.

O acidente foi registrado neste domingo, dia 16, segundo o Corpo de Bombeiros, a morte ocorreu por volta das 15h30. De acordo com a Polícia Civil da cidade, o piloto Edson Beber, de 46 anos, capotou quando já havia cruzado a linha de chegada da prova. Na área de escape, o protótipo capotou três vezes. Ele não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Ainda conforme a polícia, ele já havia participado outras vezes desta e outras competições de arrancadão.

Informação atualizada às 19h40: De acordo com os técnicos do Instituto Médico Legal de Araranguá, a causa da morte de Edson Beber foi Traumatismo Crânio Encefálico grave. Os familiares do piloto já estão na cidade para a liberação do corpo.


Fonte: Difusora 910 e G1

sexta-feira, 14 de março de 2014

MAN LATIN AMERICA ADERE AO PROGRAMA DE RENOVAÇÃO DE FROTA DE MINAS GERAIS

A MAN Latin America, fabricante dos caminhões e ônibus Volkswagen e MAN, acaba de aderir ao programa de renovação de frota de caminhões do estado de Minas Gerais. Organizado pela Secretaria de Desenvolvimento do Estado, o programa consiste na renovação de cerca de 90 mil unidades com mais de trinta anos de utilização que poderão ser retiradas das ruas, o que representa quase 25% da frota circulante de caminhões em Minas Gerais.

Os caminhões novos ou seminovos adquiridos por meio do programa ficarão isentos da taxa de pagamento do IPVA pelo prazo de dez anos. Também serão isentos da taxa de licenciamento no primeiro ano e da taxa de baixa no caminhão antigo. Poderão participar proprietários de veículos com mais de 30 anos de utilização e com unidades emplacadas até 21 de outubro de 2013 no estado de Minas Gerais.

"Nossas concessionárias e profissionais de Vendas estão prontos para atender os clientes e esclarecer dúvidas sobre o programa de renovação de frota na região. Com a introdução desse programa, estaremos auxiliando o governo local na substituição de unidades antigas, na melhoria da qualidade do ar e segurança nas estradas e auxiliando os negócios de nossos clientes com a oferta de condições especiais de aquisição e produtos melhores. Também estaremos atentos aos investimentos que poderão ser necessários para que o programa de renovação de frota de Minas seja um sucesso na região", afirma Ricardo Alouche, vice-presidente de Vendas, Marketing e Pós-Vendas da MAN Latin America.


Fonte: Comunicação MAN Latin America

quinta-feira, 13 de março de 2014

VOLVO LANÇA SÉRIE ESPECIAL DE CAMINHÃO EM COMEMORAÇÃO AOS 20 ANOS DE FH NO BRASIL

A Volvo está lançando uma edição especial e limitada de caminhões em comemoração aos 20 anos do FH no Brasil. “Temos orgulho de apresentar esta série especial e exclusiva do FH, um modelo que liderou várias vezes o ranking nacional de caminhões pesados e que é de longe o caminhão mais admirado e desejado do Brasil”, afirma Daniel Mello, gerente de marketing da Volvo.

O modelo comemorativo chega ao mercado com todas as opções de motorização da Volvo: 420cv, 460cv, 500cv e 540cv. “Basta estacionar em um posto de combustível, ou uma rápida visita às redes sociais para perceber a legião de fãs do FH, o orgulho e a satisfação de quem dirige o veículo e o desejo e sonho de consumo dos que ainda não têm o caminhão”, observa Mello.
 
Externamente, o caminhão tem uma faixa colorida cruzando toda a lateral da cabine e o logotipo FH 20 anos, além do letreiro superior Globetrotter no alto da parte frontal do veículo com a identificação visual da comemoração ao fundo. Internamente, o FH 20 anos tem uma série de itens de fábrica: air bag, climatizador de ar, suspensão a ar na cabine, bancos em couro, volante em couro, rádio, CD, MP3, comandos no volante e uma faixa de madeira no painel.
 
O caminhão também possui sensor de chuva, espelho frontal, trava elétrica com controle remoto, lâmpadas 3 Marias, luz de 5ª roda, e anel nas rodas dianteiras. O exclusivo FH 20 anos pode sair da linha de produção com duas opções de cor: branco ou Preto Magic Metálico.
 
O FH 20 anos também vem equipado com a consagrada caixa de câmbio eletrônica I-Shift e com a qual o transportador consegue economizar em até 5% o consumo de combustível. Sem pedal de embreagem, a caixa de câmbio da Volvo facilita bastante o trabalho do motorista. No modo automático, basta acelerar e frear. No manual, um simples toque em um botão troca as marchas. Ele não precisa fazer nenhum esforço para trocar as marchas. O manuseio é extremamente fácil e um amplo e bem posicionado visor no painel mostra em que marcha o veículo está.
 
O FH foi introduzido no mercado brasileiro no início de 1994, importado da Suécia, sede mundial do Grupo Volvo. Quatro anos depois, começou a ser produzido no Complexo Industrial da Volvo em Curitiba, no Paraná.


Fonte: Assessoria de Imprensa Volvo

MAN VENCE LICITAÇÕES PARA FORNECIMENTO DE 800 CAMINHÕES

Foram vendidos 500 veículos para o FNDE e 314 para Ambev.

A MAN Latin America acaba de vencer duas licitações para fornecimento de mais de 800 caminhões Volkswagen. A primeira inclui 500 unidades do modelo Delivery 9.160 para o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), órgão responsável pela execução de políticas educacionais do Ministério da Educação (MEC). Assim como já acontece em outros programas que a MAN participa, como o Caminho da Escola, os 500 caminhões serão comprados por prefeituras de todo o Brasil para abastecimento de merendas nas escolas públicas. Os veículos serão equipados com baú frigorífico com divisórias internas para separação de alimentos. Terão ainda balança, prateleiras internas e carrinho logístico. 

A segunda licitação contempla o fornecimento de 314 caminhões Worker 23.230 Distributor, desenvolvido especialmente para a distribuição de bebidas, para a Ambev. Segundo a Anfir, associação dos fabricantes de implementos rodoviários, os produtos, sob medida para o segmento, tem garantido à montadora a liderança em vendas para o transporte de bebidas no Brasil. 

O presidente da MAN Latin America, Roberto Cortes, comemora os negócios. “O segredo de nossa liderança é oferecer ao consumidor o caminhão que ele deseja, sob medida para as suas necessidades. Nosso portfólio abrange modelos que vão de 5,5 toneladas até 74 toneladas, indo dos consagrados caminhões Volkswagen aos cavalos mecânicos premium da marca MAN.

Todos fabricados em Resende (RJ), e prontos para enfrentar as condições mais rigorosas de operação”, diz.


Fonte: Automotive Business