Concessionária diz que obra vai custar R$ 700 milhões e
durar cerca de quatro anos.
A concessionária Autopista Régis Bittencourt divulgou segunda-feira (7) que obteve a liberação da Licença de Instalação (LI) para as obras de duplicação do trecho de
Segundo a empresa, a licença foi emitida pelo Instituto
Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, o Ibama, e
publicada no Diário Oficial da União deste dia 7. Com a LI, de acordo com a
concessionária, as obras devem começar em aproximadamente 90 dias – período em
que a Autopista Régis Bittencourt deverá as condicionantes administrativas e
ambientais listadas no documento.
Após cumprir essas condicionantes e os programas ambientais
referentes à flora e à fauna, a Concessionária informa que poderá iniciar a
supressão vegetal e as obras. De acordo com a empresa, são exemplos dos
condicionantes impostos pelo Ibama a coleta de amostra de água, a identificação
da fauna existente, a coleta de sementes de espécies em extinção e a demarcação
das áreas de intervenção para a execução das obras, além de desapropriações,
detalhamento do Projeto Executivo e aprovação junto à Agência Nacional de
Transportes Terrestres (ANTT).
A duplicação da Serra do Cafezal é a obra mais importante do
contrato de concessão firmado entre a concessionária e a ANTT, pelo fato de o
trecho ser o único em pista simples da rodovia. A extensão total da duplicação
é de 30 quilômetros ,
começando no km 336,7 (Juquitiba-SP) e terminando no km 367 (Miracatu-SP) da
rodovia Régis Bittencourt. Destes 30 quilômetros , 11
já foram duplicados e estão em operação, entre o km 336,7 e o km 344, e entre o
km 363 e o km 367.
As obras dos 19
quilômetros restantes deverão ser realizadas em
aproximadamente quatro anos. O investimento total na duplicação
da BR-116/SP é de R$ 700 milhões.
Obras
Segundo a concessionária, o projeto de obra para o trecho de
19 quilômetros
da Serra do Cafezal inclui uma pista com três faixas de rolamento no sentido
São Paulo e com duas faixas no sentido Curitiba. O projeto envolve uma série de
obras de arte especiais, estrategicamente calculada para minimizar o impacto no
meio ambiente.
São 35 pontes e viadutos, que somam sete quilômetros, e
quatro túneis com extensão total de 1,8 quilômetro .
Serão utilizados cerca de 100 mil metros de volume de concreto e 1,4 milhão de
metros cúbicos de volume de terra.
Fonte: Autopista Régis Bittencourt