Aplicativo TruckPad agiliza a oferta de
carga e reduz o nº de carreteiros ociosos.
Lançado
em 2013 pelo empreendedor Carlos Mira, o TruckPad, aplicativo de smartphones
desenvolvido para motoristas de caminhões e empresas de transporte, tem como
metas principais agilizar a oferta de carga, aumentar a eficiência do setor e
reduzir o número de carreteiros ociosos. Estudo realizado em 2012 pela
Confederação Nacional do Transporte, mostra que 80% dos motoristas autônomos
rodam vazios no Brasil. Isso significa um desperdício de tempo, combustível e
receitas para o caminhoneiro. Além disso, caminhões vazios representam uma
percentagem significativa do congestionamento de caminhões e da emissão de CO2,
principal gás responsável pelo efeito estufa, trazendo prejuízos para toda a
população.
“Quando
não conseguem cargas, os motoristas dirigem caminhões vazios e esse problema
acaba afetando também o trânsito e o meio ambiente. Agora com o TruckPad, o
profissional não precisa rodar ocioso em busca de carga. O motorista
simplesmente abre o aplicativo e vê as ofertas de carga mais próximas do local
onde se encontra”, explica Carlos Mira, fundador de CEO do TruckPad.
O
aplicativo, atualmente disponível para Android, funciona da seguinte maneira:
para o carreteiro, basta incluir seus dados – tipo de caminhão e carroceria – e
dizer para quais regiões costuma viajar. Ao finalizar o cadastro, o motorista
já começa a receber as ofertas de carga e escolhe a de seu interesse. Já as empresas
podem entrar no site do TruckPad (www.truckpad.com.br), colocar a origem e
destino, o tipo da carga e as características do caminhão que precisa. No mesmo
momento, aparecerá, em um mapa, a localização dos profissionais que podem fazer
o frete. Então, a empresa envia a oferta de frete e, por meio de um chat,
acerta com o caminhoneiro o serviço. Em menos de dois anos de existência, o app
possui 320 mil caminhoneiros cadastrados e mais de 25 mil cargas
ofertadas diariamente. Cerca de três mil empresas já usam o sistema, que espera
movimentar R$ 1 bilhão em fretes no próximo ano.
Fonte:
O Carreteiro