Consumo de diesel
ficou 4,6% abaixo quando o caminhão foi equipado com pneus da fabricante alemã.
Por intermédio de nota enviada pela assessoria de imprensa, a Michelin comentou
os resultados do teste realizado no último mês de junho em evento para a
imprensa e transportadores promovido pela Continental.
A intenção da empresa era demonstrar a vantagem dos seus
pneus no quesito consumo de diesel. Num percurso de 20 quilômetros, um caminhão
Volvo FH 460 rodou a uma velocidade constante de 60 km/h com pneus Continental
e o resultado foi a média de 2,28 km por litro de diesel.
O mesmo veículo foi equipado em seguida com pneus Michelin e
repetiu o percurso, chegando a 2,18 km por litro. Ou seja, 4,6% de economia
para os Continental. Se aquele caminhão rodasse assim 120 mil km em um ano,
economizaria R$ 6.322,86 em diesel. Numa frota de 100 caminhões, a economia
seria de R$ 632.286,00 por ano.
Segundo a nota enviada pela Michelin (veja íntegra abaixo) “o compromisso da
Michelin é entregar aos seus clientes o melhor conjunto de performances em um
mesmo pneu durante toda sua vida útil: durabilidade, aderência em solo seco e
molhado, índice de recapabilidade, eficiência energética, conforto e robustez.
Muitas dessas performances são antagônicas, ou seja, para serem obtidas,
interferem nas demais. Não se trata de maximizar uma única performance, o que
seria possível, mas oferecer um equilíbrio entre elas, proporcionando o melhor
de cada uma sem prejuízo das demais”.
Na primeira etapa do teste, o caminhão recebeu na dianteira
e nos eixos livres da carreta o modelo Continental HSR2 AS, e nos eixos de
tração o HDR2, ambos fabricados em Camaçari (BA). Os pneus Michelin usados na
dianteira e os da carreta eram Multiway XZE. Na tração estavam os XDE 2+. A
medida utilizada em ambas as marcas foi 295/80 R22.5 com pressão de 120 libras.
“Escolhemos o Michelin porque ele foi o mais econômico
depois do nosso nos testes já realizados. Além disso, concorremos no segmento
Premium, como a Michelin”, explicou o superintendente da Continental para o
Mercosul, Renato Sarzano.
Para dar mais confiabilidade à comparação, outro caminhão
Volvo, com a mesma configuração, foi utilizado como veículo de controle para
servir de referência quanto a influências externas como ventos ou variações da
temperatura.
A explicação técnica para este resultado é que o consumo de
combustível está diretamente relacionado com a resistência ao rolamento dos
pneus quando em contato com o solo. A maior parte da resistência ao rolamento é
gerada na região da banda de rodagem. Segundo a Continental, no caso dos pneus
HSR2 SA usados no teste, o talão mais robusto aumenta a rigidez, reduzindo
deformações e, consequentemente, a resistência ao rolamento. Além disso, os
compostos de borracha dos dois modelos de pneus são mais densos, o que mantém a
pressão do ar no nível ótimo por um tempo até 50% superior ao das tecnologias
convencionais.
Veja abaixo a íntegra da nota enviada pela Michelin a pedido
da Revista Carga Pesada:
“O compromisso da Michelin é entregar aos seus
clientes o melhor conjunto de performances em um mesmo pneu: durabilidade
excepcional, excelente aderência em solo seco e molhado, alto índice de
recapabilidade, aumento da eficiência energética, conforto, robustez, entre
outros. Tudo isso ao longo de toda a vida útil do pneu. Muitas dessas
performances são antagônicas, ou seja, para serem obtidas, interferem nas
demais. Não se trata de maximizar uma única performance, o que seria possível,
mas oferecer um equilíbrio entre elas, proporcionando o melhor de cada uma sem
prejuízo das demais, levando em consideração um item fundamental, a condição de
uso do pneu. É isso que chamamos de Michelin Total Performance, entregar a
melhor oferta, oferecendo o menor custo total, com o objetivo de contribuir, de
forma significativa, para o negócio do cliente.
“Isso é possível graças à nossa qualificada rede de
revendas e uma equipe da Michelin de cerca de 120 profissionais capacitados
para identificar as necessidades de nossos clientes, permitindo a adaptação da
nossa oferta às condições reais de utilização – aclives com necessidade de
tração superior, declives com uso constante de frenagens, condições de
pavimentação, dentre outros – o que é dificilmente replicado em um único teste.
“Por meio de investimento constante em Pesquisa e
Desenvolvimento da ordem de 600 milhões de Euros por ano, e mais de 6.600
pessoas dedicadas à inovação, a Michelin garante, a superioridade no equilíbrio
das performances, maximizando o valor da oferta total para o cliente.”
Fonte: Carga Pesada