quarta-feira, 30 de setembro de 2015

MAN LATIN AMERICA FAZ COMUNICADO SOBRE EMISSÕES

Montadora afirma que os motores dos veículos que produz no Brasil atendem as exigências legais e que os veículos cumprem as exigências estabelecidas por lei.

A MAN Latin América, fabricante dos caminhões das marcas Volkswagen e MAN, em fábrica própria instalada em Resende/RJ, emitiu hoje (29 de setembro), nota à Imprensa informando que os veículos pesados que produz no Brasil não estão afetados pelo problema de emissões que a empresa está enfrentando na Europa devido ao software que fraudou testes de emissão de poluentes por motores diesel nos Estados Unidos.

De acordo com o comunicado da MAN Latin America, “os caminhões e ônibus das marcas Volkswagen Caminhões e ônibus e MAN não estão afetados pela atual discussão sobre a manipulação dos limites de emissões. Todos os seus motores atendem as exigências da legislação. Como fabricante de caminhões e ônibus, as marcas Volkswagen Caminhões e ônibus e MAN não estão afetadas pela atual discussão sobre a manipulação de determinadas emissões de motores a diesel. As exigências legais e as normas técnicas para controle de emissões de caminhões e ônibus são muito rigorosas. As marcas Volkswagen caminhões e ônibus e MAN cumprem todas as exigências estabelecidas em lei, como confirmado por agentes certificadores credenciados por órgãos governamentais”.


Fonte: O Carreteiro

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

MARCA VW ADMITE 5 MILHÕES DE CARROS DIESEL QUE FRAUDAM EMISSÕES

Empresa garante que novas gerações com motor Euro 6 não têm problemas.

Dos 11 milhões de carros diesel de diversas marcas do Grupo Volkswagen que a companhia admite ter vendido no mundo todo com software que frauda os testes de emissões de poluentes, 5 milhões são modelos Volkswagen, segundo confirmou a empresa em comunicado divulgado na sexta-feira, 25. De acordo com levantamento interno, os modelos afetados com maior volume de unidades distribuídas gloobalmente são a sexta geração do Golf, a sétima geração do Passat e a primeira do Tiguan, que foram equipados com motor EA 189 diesel, fabricado pela companhia para diversos automóveis do grupo. 

A Volkswagen voltou a garantir que nenhum automóvel da marca equipados com motor Euro 6 apresenta o mesmo problema de fraudar os testes de emissões, incluindo os novos Golf, Passat e Touran vendidos na Europa e Estados Unidos, entre outros mercados. A empresa afirma que informará todos os veículos afetados pelo problema em cada mercado onde são vendidos, e que está “trabalhando intensivamente em medidas de solução em cooperação com a autoridades de certificação”, diz a nota. 

“Estamos trabalhando em velocidade máxima em uma solução técnica que vamos apresentar aos nossos parceiros, clientes e o público tão rápido quanto possível”, disse no comunicado Herbert Diess, CEO da Volkswagen Passenger Cars. “Nossa meta é informar aos clientes o mais rapidamente possível para que seus carros cumpram totalmente a legislação [de emissões]. Asseguro que a Volkswagen fará tudo que for humanamente possível para obter de volta a confiança de seus clientes, concessionários e do público.”


Fonte: Automotive Business

PRF ALERTA SOBRE O PERIGO DE TRANSITAROU ESTACIONAR NO ACOSTAMENTO DE RODOVIASP

Multa pode chegar a quase R$ 1.000,00 e o condutor ainda perde 7 pontos na CNH.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) flagra constantemente veículos transitando ou estacionados nos acostamentos das rodovias. Esse tipo de atitude pode gerar riscos para todos os usuários da via. Alguns condutores não têm consciência dos transtornos e perigos que esse comportamento pode gerar.

No Brasil, em feriados ou datas festivas, as rodovias têm um fluxo intenso de veículos que se deslocam em direção ao Interior e ao Litoral, acabando por vezes gerando lentidão e até congestionamentos. Alguns condutores mais apressados insistem em transitar ou ultrapassar pelos acostamentos. Além de desrespeitar o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), podem gerar transtornos.

Os acostamentos devem ser utilizados somente em casos de emergência ou para problemas mecânicos. O veículo tem de estar devidamente sinalizado, mantendo ligado o pisca-alerta. Muitos veículos de emergência têm dificuldade ao transitarem por conta da conduta de determinados motoristas.

Quando o acostamento é utilizado de maneira irregular acaba gerando perigo para os ocupantes do veículo e demais usuários da via, que em caso de emergência não terão para onde desviar nem aonde parar, além do risco de atropelamento de pedestres que eventualmente estejam se utilizando desta faixa.

Veículos de emergência como ambulâncias, bombeiros ou viaturas policiais podem estar transportando pessoas com risco de morte, socorrendo alguém que foi envolvido em acidente ou que esteja enfermo; situações que necessitam de agilidade na locomoção e, certamente, a obstrução do acostamento pode prejudicar o atendimento numa situação em que cada segundo é essencial.

Quando o condutor se depara com o trânsito parado, o certo é parar na pista de rolamento, pois quando o veículo fica parado no acostamento, mesmo que seja parte dele, pode causar transtornos.

O veículo flagrado trafegando pelo acostamento é autuado por infração gravíssima que corresponde a R$ 574,00 e em caso de ultrapassagem pelo acostamento o valor da multa é de R$ 957,00, podendo chegar a R$ 1.915,00, caso ocorra reincidência dentro do período de até de doze meses. Em ambos os casos o condutor perde 7 pontos na CNH.

Com o objetivo de reduzir o número de acidentes, mortos e feridos nas rodovias federais de todo o País, a PRF trabalha diuturnamente na fiscalização de trânsito e também realiza ações educativas com o fim de prevenir e coibir ações desse tipo.


Fonte: O Carreteiro e Núcleo de Comunicação Social PRF SP

terça-feira, 15 de setembro de 2015

ESTUDO MOSTRA QUE 80% DOS MOTORISTAS AUTÔNOMOS RODAM VAZIOS

Aplicativo TruckPad agiliza a oferta de carga e reduz o nº de carreteiros ociosos.

Lançado em 2013 pelo empreendedor Carlos Mira, o TruckPad, aplicativo de smartphones desenvolvido para motoristas de caminhões e empresas de transporte, tem como metas principais agilizar a oferta de carga, aumentar a eficiência do setor e reduzir o número de carreteiros ociosos. Estudo realizado em 2012 pela Confederação Nacional do Transporte, mostra que 80% dos motoristas autônomos rodam vazios no Brasil. Isso significa um desperdício de tempo, combustível e receitas para o caminhoneiro. Além disso, caminhões vazios representam uma percentagem significativa do congestionamento de caminhões e da emissão de CO2, principal gás responsável pelo efeito estufa, trazendo prejuízos para toda a população.

“Quando não conseguem cargas, os motoristas dirigem caminhões vazios e esse problema acaba afetando também o trânsito e o meio ambiente. Agora com o TruckPad, o profissional não precisa rodar ocioso em busca de carga. O motorista simplesmente abre o aplicativo e vê as ofertas de carga mais próximas do local onde se encontra”, explica Carlos Mira, fundador de CEO do TruckPad.

O aplicativo, atualmente disponível para Android, funciona da seguinte maneira: para o carreteiro, basta incluir seus dados – tipo de caminhão e carroceria – e dizer para quais regiões costuma viajar. Ao finalizar o cadastro, o motorista já começa a receber as ofertas de carga e escolhe a de seu interesse. Já as empresas podem entrar no site do TruckPad (www.truckpad.com.br), colocar a origem e destino, o tipo da carga e as características do caminhão que precisa. No mesmo momento, aparecerá, em um mapa, a localização dos profissionais que podem fazer o frete. Então, a empresa envia a oferta de frete e, por meio de um chat, acerta com o caminhoneiro o serviço. Em menos de dois anos de existência, o app possui  320 mil caminhoneiros cadastrados e mais de 25 mil cargas ofertadas diariamente. Cerca de três mil empresas já usam o sistema, que espera movimentar R$ 1 bilhão em fretes no próximo ano.


Fonte: O Carreteiro

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

PARANÁ VOLTA A COBRAR PEDÁGIO DE EIXOS SUSPENSOS

Cobrança recomeçou a zero hora do dia 09/09/2015.

partir da zero hora de terça-feira (8), as concessionárias de rodovias do Anel de Integração do Paraná voltaram a cobrar pedágios dos eixos suspensos de caminhões. A decisão foi tomada pela Agência Reguladora do Paraná (Agepar) por meio da resolução 002/15.
A isenção para os eixos suspensos, quando o caminhão está sem carga, foi dada pela lei federal 13.103, conhecida como Lei dos Caminhoneiros, publicada dia 2 de março. Foi uma reivindicação da greve da categoria do início do ano. “Passados seis meses, constatou-se que a permanência da isenção do pagamento dos eixos suspensos, no atual contexto, acarretará em expressivos aumentos nas tarifas de pedágio do Anel de Integração, para todas as categorias de veículos”, justificou a Agepar por meio da Agência Estadual de Notícias (AEN).

A nota cita aumentos concedidos pelo governo federal a concessionárias para justificar a perda de receita com os eixos suspenso. Na via Dutra, entre São Paulo e Rio de Janeiro, segundo a agência, o aumento foi de 5,5%; na BR 101 – Ecosul, 8,23%; nas BRs 060, 153 e 262 de 13,14% e na BR 040, entre Rio de Janeiro e Juiz de Fora, o aumento foi de 13,25%. “Para evitar que um aumento nessas proporções ocorra no Paraná, prejudicando todos os usuários das rodovias reguladas pela agência, o Conselho Diretor da Agepar, então, decidiu por revogar a isenção da cobrança do eixo suspenso”, sustenta a agência reguladora.

A decisão do governo do Estado divide transportadores. Presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Carga do Paraná (Setcepar), Gilberto Cantú, a apoia. “Os reajustes que as concessionárias seriam autorizadas a implantar devido à isenção dos eixos suspensos levariam por terra o benefício. De graça é que não ficaria”, declara.

Já o presidente do Sindicato dos Caminhoneiros Autônomos (Sindicam) de Londrina e Região, Carlos Roberto Delarosa, se disse indignado com a decisão da Agepar. “Por fim, nenhuma das reivindicações feitas pela categoria (na greve do início do ano) foi atendida”, declara. Entre elas, segundo ele, está o preço do óleo diesel, “que continua subindo”, e o refinanciamento de caminhões.

O governo federal editou uma lei autorizando os bancos a refinanciarem 12 parcelas dos veículos comprados com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Mas os bancos de varejo, com exceção do Banco do Brasil, não ofereceram o benefício aos caminhoneiros. “Agora tem mais essa dos eixos suspensos que nós voltaremos a pagar no Paraná”, reclama o sindicalista.

Ao contrário do Paraná, o Estado de São Paulo rejeitou a isenção do pedágio para os eixos suspensos nas rodovias estaduais desde o início.


Fonte: Carga Pesada

terça-feira, 8 de setembro de 2015

CNTA MOVE AÇÃO PARA SUSPENDER INSTALAÇÃO DE CHIPS EM CAMINHÕES

Entidade justifica que o governo ainda não oferece infraestrutura para funcionamento do dispositivo.

A Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) ingressou com uma ação civil pública para suspender a instalação imediata de chips (tags) de rastreamento na frota brasileira de caminhões. A instalação deve acontecer a partir do dia 28 de setembro com o início do recadastramento obrigatório feito pela ANTT. No entanto, ainda não existe nenhuma antena instalada para captar o sinal do chip. O presidente da Confederação, Diumar Bueno, explica que a CNTA requer a instalação de ao menos de 70% do sistema de monitoramento, contemplando antenas, centrais de processamento, cobertura da malha rodoviária nacional e convênio com entidades públicas que receberão as informações das ações que vão ser tomadas com base nesse projeto.

O sistema de rastreamento pretende coibir o roubo de cargas. Ao passar por uma antena, é possível verificar a situação do caminhão e da carga, impostos federais e estaduais. A CNTA esclarece que apoia totalmente a instalação de chips e acredita que os benefícios podem ser ainda maiores, como a fiscalização de alguns direitos dos motoristas de caminhão autônomos, entre eles o pagamento do vale-pedágio. Porém não é a favor de exigir algo que ainda não está pronto para operar.

São mais de dois milhões de veículos, ao custo unitário estimado em R$ 50 para cada dispositivo com chip, ou seja, um desembolso de R$ 100 milhões para o setor de transporte de cargas. A bateria do dispositivo dura quatro anos, após o término, o dispositivo inteiro preciso ser trocado.

Por meio de ofício, a ANTT informou à CNTA que licitou a instalação de sete antenas para esse ano e que aguarda previsão orçamentária federal para a instalação de outras 43 antenas nas principais rodovias federais, com previsão de cinco anos, mas sem garantia orçamentária. Mas não soube informar onde os dados serão processados, por quem, para onde serão enviados e qual a estrutura que os demais órgãos integrados possuem para processar e fazer uso das informações, nem quando isso deve ocorrer de fato.

A intenção do governo é promover a integração entre as polícias Federal, Civil, Militar e Rodoviária, utilizando a estrutura criada no ano passado durante a Copa nas 12 cidades-sede, os Centros Integrados de Comando e Controle. A CNTA enaltece a intenção do Governo, mas o gasto com a instalação dos dispositivos só se justifica quando tudo estiver preparado para funcionar.


Fonte: O Carreteiro

INSCRIÇÃO DE TARA E LOTAÇÃO: PLAQUETA OBRIGATÓRIA

O diretor Técnico Executivo da NTC&Logística, Neuto Gonçalves dos Reis, fala sobre o assunto.

A inscrição de tara e lotação dos caminhões e ônibus constitui obrigação prevista no artigo 117 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB):

Art. 117. Os veículos de transporte de carga e os coletivos de passageiros deverão conter, em local facilmente visível, a inscrição indicativa de sua tara, do peso bruto total (PBT), do peso bruto total combinado (PBTC) ou capacidade máxima de tração (CMT) e de sua lotação, vedado o uso em desacordo com sua classificação.

Quem não cumprir esta determinação está sujeito a multa e apreensão do veículo, conforme determina o artigo 237 do CTB:

Art. 237. Transitar com o veículo em desacordo com as especificações, e com falta de inscrição e simbologia necessárias à sua identificação, quando exigidas pela legislação:

Infração – grave;
Penalidade – multa;
Medida administrativa – retenção do veículo para regularização.


Fonte: Carga Pesada

FOTON CONQUISTA TERCEIRO LUGAR EM VENDAS NO NORTE E NORDESTE DO BRASIL

Empresa conta com 9 concessionárias localizadas em grandes centros urbanos para atender as regiões.

A Foton Caminhões acaba de conquistar o terceiro lugar no ranking de vendas de caminhões de 3,5 toneladas nas regiões Norte e Nordeste do Brasil, no acumulado do ano (período entre janeiro e agosto). Para atender essas regiões, a empresa conta com nove concessionárias localizadas em Belém, Campina Grande, Fortaleza, Maceió, Manaus, Natal, Recife, Salvador e São Luís. Para Alcides Cavalcanti, Diretor de Vendas, Marketing e Pós-Venda da Foton Caminhões, estas regiões cresceram muito mais do que a média do País nos últimos anos, e assim a necessidade de caminhões que atendam a distribuição nos centros urbanos também se intensificou. “Os caminhões Foton de 3,5 toneladas se encaixaram perfeitamente nesse novo cenário, pois aliam robustez, baixo consumo de combustível e baixo custo de manutenção, características que os clientes desses locais priorizam mais do que as marcas tradicionais”, diz

O Foton 3,5 é disponibilizado nas versões 11ST (109 cavalos de potência,  rodagem simples e dupla) e o 14ST (130 cavalos de potência e rodagem simples). Os modelos de 3.5 toneladas podem ser operados por motoristas com habilitação de categoria “B”, e possuem dois anos de garantia sem limite de quilometragem. Os caminhões são equipados com motor Cummins, transmissão ZF e sistema de injeção Bosch.


Fonte: O Carreteiro