quarta-feira, 29 de julho de 2015

TOTAL LANÇA ÓLEO LUBRIFICANTE SINTÉTICO PARA MOTORES DIESEL

Produto é indicado para engenhos Euro 5 e de fases anteriores.

A Total acaba de lançar o seu primeiro óleo lubrificante totalmente sintético para motores diesel e gás. Trata-se do Rubia TIR 8900 10W-40 , com a tecnologia de alto desempenho Low SAPS, que apresenta baixa taxa de enxofre, cinzas e fósforo para motores que operam em condições de serviço severo, conforme destaca a empresa.

O novo produto foi submetido a uma série de testes e auditorias para atender as especificações técnicas. Além disso, tem lubrificação comprovada por meio das propriedades antidesgastes e de detergência e também pelas propriedades antioxidantes e anticorrosiva, o que permite longos intervalos de troca. “A novidade também apresenta excelente desempenho na limpeza do pistão ao proporcionar perfeita proteção ao desgaste do cilindro. Além disso, oferece grande estabilidade térmica devido a uma mistura de óleos básicos sintéticos”, complementa o coordenador de Controle de Qualidade da Total Lubrificantes do Brasil, Denilson Barbosa.

O Rubia TIR 8900 10W-40 é indicado, principalmente, para motores Euro 5 e anteriores equipados com Filtros de Partículas Diesel (DPF) e também para motores Euro 5 e anteriores equipados com Redução Catalítica Seletiva (SCR), quando recomendado pelos fabricantes e já está disponível no mercado podendo ser encontrado em embalagens Bombona 20L e Tambor 200L, nos pontos de venda da Rede Autorizada da TOTAL, distribuídos em todo o território nacional.


Fonte: O Carreteiro

segunda-feira, 27 de julho de 2015

PEDÁGIO NA DUTRA TERÁ REAJUSTE DE TARIFA EM SETE PRAÇAS

Acréscimo será de 16,80% se refere à revisão tarifária, conforme explicação da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

A partir de 1º de agosto, o valor da taxa de pedágio em alguns dos postos da Via Dutra será aumentado. O acréscimo no valor foi aprovado ontem (23/07) pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). O acréscimo é de 16,80% e a nova tarifa passa de R$ 10,90 para R$ 12,70, nas praças de pedágio de Moreira César, Itatiaia e Viúva Graça. Outras praças que também sofrerão reajuste são a de Arujá, Guararema Norte e Guararema Sul; e de R$ 4,80 (quatro reais e oitenta centavos) para R$ 5,60 (cinco reais e sessenta centavos) na praça de pedágio de Jacareí.

Segundo a ANTT, o aumento dos valores se deve à aprovação da 20ª revisão ordinária, da 11ª revisão extraordinária e do reajuste da tarifa básica de pedágio da BR-116/RJ/SP (Rodovia Presidente Dutra), administrada pela concessionária Nova Dutra. Ainda conforme justificou a Agência, objetivo da revisão tarifária consiste em manter o equilíbrio econômico-financeiro do contrato e atender à Lei nº 13.103/2015.

O aumento foi calculado a partir da combinação de três itens previstos em contrato: reajuste, revisão e arredondamento. O primeiro tem por intuito a correção monetária dos valores da tarifa, tendo como base a variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O segundo visa recompor o equilíbrio econômico-financeiro celebrado no contrato de concessão, por ocasião, por exemplo, do acréscimo ou supressão de novas obrigações à concessionária. E a terceira parte, o arredondamento tarifário tem por finalidade facilitar a fluidez do tráfego nas praças de pedágio, e prevê que as tarifas devem ser múltiplos de R$ 0,10.


Fonte: O Carreteiro

CONTINENTAL INAUGURA PRIMEIRA RECAPADORA DE PNEU DA MARCA NO BRASIL

Unidade está instalada em Mogi das Cruzes/SP e tem capacidade inicial de recapar 1.500 pneus/mês.

A Continental acaba de anunciar inauguração da primeira recapadora de pneus da marca no Brasil e também na América do Sul. Trata-se da Best Drive, localizada em Mogi das Cruzes/SP, e com área total de 1.800 m². A empresa começa a operar com capacidade para produzir 1.500 pneus recapados para caminhões e ônibus por mês.

A unidade foi projetada levando em consideração uma possível expansão para até 5.000 unidades/mês mantendo o mesmo layout e maquinário e contempla espaço para a comercialização de pneus novos e realização de serviços de montagem, desmontagem, alinhamento, balanceamento, manutenção de eixos, suspensão e freios.

O diretor-superintendente da Continental Pneus, Renato Sarzano, explica que a empresa começou a atuar há três anos nesse segmento, iniciando com a comercialização das bandas de rodagem ContiTread. “Dando sequência à nossa estratégia, abrimos 20 unidades recapadoras em conjunto com parceiros de negócios. A Best Drive é uma evolução natural da operação da empresa nesse nicho”, afirma.O lançamento da Best Drive no Brasil integra o ContiLifeCycle, uma iniciativa mundial da Continental voltada para a gestão de todo o ciclo de vida do pneu de carga da marca. Ele começa com o pneu novo e continua com serviços de ressulcagem e recapagem até o suporte para a destinação correta da carcaça ao final de sua vida útil.


Fonte: O Carreteiro

LEI FACILITA PARA BANCO TOMAR CAMINHÃO COM PARCELA EM ATRASO

O advogado Jair Demétrio, do escritório Jair Demétrio Advogados, de Cuiabá, está muito preocupado com a negativa dos bancos de conceder o refinanciamento de caminhões previsto na lei 13.126 e a na circular 26/15, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A preocupação dele se deve ao fato de que, desde o fim do ano passado, ficou muito mais fácil para os bancos tomarem de volta os caminhões que tenham parcelas em atraso.

“Os bancos fizeram um dos maiores lobbies no Congresso e conseguiram aprovar a lei 13.043, que muda a lei 911/69 e facilita a apreensão do bem em caso de inadimplência”, afirma. A nova lei diz que, com o não pagamento de uma única parcela, o banco pode enviar carta registrada de cobrança com aviso de recebimento para o proprietário do veículo. De posse deste aviso de recebimento, que pode ser assinado por qualquer pessoa que estiver na residência do dono do caminhão, o banco pode requerer busca e apreensão na Justiça, que está autorizada a conceder liminar inclusive durante plantões judiciários (à noite, no final de semana, em feriados).

Ao deferir a liminar, caso tenha acesso ao Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), o juiz deve inserir imediatamente a restrição do veículo no sistema. Se não tiver esse acesso, deverá, também imediatamente, pedir que a restrição seja inserida no Renavam pelo órgão de trânsito. Ou seja, imediatamente ou em poucas horas, o caminhão estará com restrição e pode ser apreendido em qualquer blitz da Polícia Rodoviária pelo País afora.

Para buscar e apreender um veículo que foi localizado em outro Estado, o banco precisa apenas apresentar cópia da decisão judicial à Justiça desse Estado. Um juiz da comarca determinará o cumprimento da liminar. Segundo o advogado, antes da nova lei, era necessário o banco apresentar uma carta precatória para conseguir a apreensão do veículo fora do Estado. Apreendido o caminhão, o juiz que concedeu a liminar intimará o banco a retirá-lo do local onde foi guardado num prazo máximo de 48 horas.

“Esta lei está sendo questionada pelo Instituto de Defesa do Consumidor (Idecon) porque coloca a máquina pública a serviço da cobrança de dívida privada”, afirma o advogado. O Idecon apresentou no Supremo Tribunal Federal (STF) uma a Ação Direta de Inconstitucionalidade, de número 5.291. Ela ainda não foi julgada.


Fonte: Carga Pesada

sexta-feira, 24 de julho de 2015

FROTA BRASILEIRA PODE TER MAIS CAMINHÕES DO QUE PRECISA, DIZEM ENTIDADES

Aumento maior do número de veículos teria se dado a partir de 2012, devido a incentivos e expectativa de crescimento da economia.

Segundo dados divulgados quarta-feira (22), em Brasília, durante a reunião do Grupo 3 que integra o Fórum Permanente para o Transporte Rodoviário de Cargas (Fórum TRC), a frota  brasileira de caminhões tem 350 mil veículos a mais do que a demanda necessária. O número foi apresentado por entidades convidadas para fazer uma análise das rodovias brasileiras e da frota nacional de transporte rodoviário de cargas.

Dados apresentados pelo Grupo, apontam que o aumento expressivo no número de caminhões lançados no mercado foi mais intenso a partir de 2012, justamente no período em que houve uma retração do PIB, causando, em grande parte, a crise por que passa o setor, com um endividamento estimado em 40 bilhões de reais.

De acordo com analistas, os programas de incentivo para a compra de caminhões novos, como o Finame e Procaminhoneiro aliados à expectativa de crescimento da economia, a com boas margens de lucro para o setor de transporte, são as principais razões que levaram o mercado a uma euforia.

O presidente da CNTA, Diumar Bueno, que participa do Grupo 3, acredita que é preciso analisar detalhadamente todos os itens para compensar os prejuízos da crise no transporte de cargas. “Em períodos como esse, precisamos ver com uma lupa todos os fatores que compõem o transporte de cargas. Grandes medidas são necessárias, mas não bastam, porque pequenas soluções precisam se somar para que o setor se recupere e que os caminhoneiros, principalmente os autônomos, consigam prosseguir com suas atividades sem perder seus veículos, os foram adquiridos com muito sacrifício”, concluiu.


Fonte: O Carreteiro

CAMINHÕES PODEM PUXAR RECUPERAÇÃO DA INDÚSTRIA AUTOMOTIVA

MA8 estima que segmento terá expansão impulsionada por demanda agrícola.

As vendas de caminhões poderão servir de impulso para a recuperação das vendas de veículos no Brasil nos próximos anos. Esta é a conclusão de estudo da MA8, grupo de consultores especializado na indústria automotiva. O movimento será puxado pela expansão do agronegócio, que permanece promissor por causa da demanda global, da oferta de financiamento para o setor, da tecnologia disponível e da perspectiva de melhoria dos portos e da malha viária nos próximos cinco anos. 

A perspectiva positiva parece improvável em momento de retração tão severa, com redução de 42% nas vendas de caminhões no primeiro semestre. A estimativa, no entanto, tem como base séries históricas da indústria, mercado, economia e exportações. Estes dados foram relacionados com os elementos do agronegócio que afetam diretamente as vendas de caminhões, indicando a tendência para o futuro. 

“O mundo demanda commodities agrícolas e a tecnologia permite que o Brasil produza mais por hectare a cada nova safra, que pode bater os 230 milhões de toneladas no final desta década. Para ajudar o produtor rural, o câmbio deve permanecer favorável ao agronegócio apesar dos aumentos de juros e custos nos insumos. A logística para escoamento da safra continuará por muitos anos dependente do transporte rodoviário e dos caminhões pesados”, explica Orlando Merluzzi, CEO da MA8. 

Com isso, a expectativa é que o segmento encerre a década com menor participação na indústria, mas com os maiores índices de expansão. Em 2015 as vendas de caminhões pesados devem somar 19 mil unidades, segundo estima a empresa. O patamar é o mesmo do registrado em 2006, quando a economia chinesa começou a puxar o crescimento global. “Foi a partir daquele momento que o setor automotivo brasileiro deslanchou”, lembra o executivo, apontando que o movimento deve se repetir a partir de 2017, com evolução rápida da China e reflexo positivo no mercado nacional. 

Ele espera que a demanda por pesados responda por 22% das vendas de caminhões até o fim de 2015. Com base nos dados dos últimos 15 anos, a consultoria avalia que existe clara indicação de que a demanda por veículos do segmento voltará a crescer em 2016, alcançando 30% de participação. O volume anual de vendas de caminhões chegará a 125 mil unidades anuais até o fim da década, de acordo com a consultoria. Ainda que se concretize, o resultado será bem inferior ao registrado em 2011, ano recorde para o segmento, quando foram emplacadas 172,6 mil unidades.


Fonte: Automotive Business

TIPLER COMEMORA RESULTADO POSITIVO NO PRIMEIRO SEMESTRE

Empresa ampliou sua rede com seis novos concessionários e tem expectativa de manter ritmo de crescimento.

A Tipler, uma das principais empresas do setor de reforma de pneus para o transporte rodoviário de cargas e de passageiros, está comemorando o fechamento do primeiro semestre de 2015 com resultados positivos, período em que a empresa ampliou sua rede com seis novos concessionários.

As novas empresas são a AJP Pneus, do Rio de Janeiro/RJ; Cavalli Pneus de Cascavel/PR; Pneutec, de Palhoça/SC; Renovadora Figueiredo, de Antônio Carlos Magalhães/BA; Renotec, de Maracanaú/CE e Rodoeste, de Barreiras/BA. Com mais de 80 unidades no Brasil, a Tipler tem concessionários também na Argentina, Bolívia, Chile e Uruguai.

O gerente nacional da Tipler, Fabiano Fratta, destaca que o número de empresas integrantes reforça a expansão que a marca almeja alcançar no mercado de recapagem nos próximos anos e também aponta para um segundo semestre igualmente positivo e desafiador.

A Tipler está há 40 anos no mercado e seus concessionários trabalham com bandas de rodagem do tamanho exato da carcaça, com ligação já aplicada, método que garante agilidade no processo produtivo e evita o desperdício de banda e ligação. De acordo a empresa, é a única rede a contar com 100% dos seus Concessionários operando segundo as normas do Inmetro, garantia de segurança para os clientes.

Ainda de acordo com a empresa, sua rede conta com suporte técnico e comercial especializado e presente, que trabalha junto do de concessionários e com o Manual Tipler de Recapagem (MTR), que orienta quanto aos processos de reforma de alto padrão, para garantir mais segurança e desempenho aos pneus reformados.

A rede tem a dispor ferramentas de suporte à gestão administrativa, produtiva e comercial através de softwares exclusivos de gestão; treinamentos técnicos e comerciais, presenciais e online, através do CTT e CTT Online, a primeira plataforma de ensino à distância do segmento de reforma de pneus.


Fonte: O Carreteiro

AÇOS DE ALTA RESISTÊNCIA JÁ ESTÃO EM PLATAFORMAS

Chapas da SSAB baixam peso de implementos de 31% a quase 60%.

O uso de aços mais leves e resistentes já beneficia plataformas de socorro mecânico e traz reduções de peso significativas. Segundo a Rangel Equipamentos, a troca dos aços SAE 1010/1020 pelos de alta resistência fornecidos pela SSAB permitiu que uma plataforma de 5,5 metros e capacidade de carga de 5 toneladas tivesse o peso reduzido de 2,2 mil para 900 kg (-59%). 

No modelo de 9 metros e capacidade de 10 toneladas, o peso do implemento baixou de 2,9 mil para 2 mil kg (-31%). Segundo a Rangel, os aços de alta resistência empregados foram os SSAB nas plataformas foram os Hardox 450, Strenx 700MC e Strenx CR 700. 

“O futuro do nosso segmento está ligado ao domínio dos processos utilizados em chapas de alta resistência”, afirma o diretor da fabricante de plataformas, Pedro Rangel Neto. A redução de peso nos equipamentos resulta em diminuição no consumo de combustível, no desgaste de pneus e traz benefício também para suspensões e freios.


Fonte: Automotive Business

quinta-feira, 23 de julho de 2015

MINICIDADE NOS EUA SERÁ BASE DE ESTUDO PARA VEÍCULOS DO FUTURO

Objetivo é reproduzir o caos urbano e servir de base para testes de automóveis com novas tecnologias.

A Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, acaba de inaugurar a MCity, uma minicidade,  o primeiro ambiente do mundo projetado especificamente para testar potenciais tecnologias de veículos conectados e automatizados, que indicarão o caminho para carros sem condutores.

Com o tamanho de 32 acres, urbano e suburbano, a minicidade vai servir de base para testes repetíveis de novas tecnologias, antes delas serem testadas do lado de fora, em rodovias e vias públicas. O objetivo é reproduzir o caos urbano moderno, com pedestres imprevisíveis, engarrafamentos, com paisagens suburbanas, autoestradas e rodovias rurais, sinais de trânsito, postes, fachadas, calçadas e obstáculos de construção de edifícios.

Peter Sweatman, diretor do Centro de Transformação de Mobilidade (CTM) da U-M, destaca que essas tecnologias abrem a porta à mobilidade do século XXI e que essa transformação de mobilidade conectada e automatizada  será uma virada de jogo para a segurança, eficiência, energia e acessibilidade. “Será muito melhor viver em nossas cidades e em nossos subúrbios”, acrescentou.

O presidente da universidade, Mark Schlissel, destacou que O CTM e a MCity destacam os pontos fortes interdisciplinares da U-M. “A iniciativa também demonstra o grande potencial em trabalhar com parceiros fora da universidade para abordar questões importantes e de amplo impacto”, disse.

O governador de Michigan, Rick Snyder, disse que o Estado  colocou o o mundo sobre rodas. “Somos líderes mundiais em inovação, especialmente em termos de mobilidade. Michigan está posicionada para continuar a ser um líder em mobilidade, e a MCity, da Universidade de Michigan, irá desempenhar um papel crítico no futuro”, disse. O Estado tem 375 centros de pesquisa automotiva e a maior concentração de engenheiros mecânicos e industrial dos Estados Unidos.

Para o diretor do CTM, Peter Sweatman, há ainda muitos desafios pela frente, considerando que os veículos automatizados estão sendo cada vez mais deslocados para as estradas reais. “A MCity é um ambiente seguro, controlado e realista, onde nós vamos descobrir de que forma o incrível potencial dos veículos conectados e automatizados poderá se tornar real rapidamente, de uma forma eficiente e segura”, acrescentou.

O Centro de Transformação e Mobilidade (CTM) foi lançado em 2013 e a construção da MCity teve início no ano passado, com investimentos de 10 milhões de dólares em instalações. O valor teve financiamento da Universidade e do  financiado pela Universidade e pelo Departamento de Transporte de Michigan. A minicidade estará disponível para uso de qualquer organização, mas os parceiros, o corpo docente e estudantes da Universidade de Michigan têm prioridade.

Entre os parceiros privados estão as principais empresas da indústria automotiva e fornecedores de automóveis, além das companhias de sinalizações de trânsito, empresas de sensoriamento de tráfego, de seguros, telecomunicações, dados, e outras. Entre os do setor público estão os governos federal, estaduais e municipais.


Fonte: O Carreteiro

terça-feira, 21 de julho de 2015

A PARTIR DE 20/07, CAMINHÕES TÊM VELOCIDADE REDUZIDA NAS MARGINAIS DE SP

Medida tem por objetivo reduzir o número e a gravidade dos acidentes.


Motoristas de caminhão devem estar atento aos novos limites de velocidade nas marginais Pinheiro e Tietê, na cidade de São Paulo. Na pista expressa, o limite cairá de 90 km/h para 70 km/h e na local, diminuirá de 70 km/h para 50 km/h, sendo que os caminhões não poderão ultrapassar os 60 km/h na via expressa. Para fiscalizar a aplicação dos novos limites de velocidades as marginais terão 18 pontos com radares nos dois sentidos. A multa para o excesso de velocidade pode variar de R$ 85,13 a R$ 574,62 e entre 4 e 7 pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

O principal objetivo da medida de acordo com a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego)  é reduzir o número e a gravidade dos acidentes nas marginais. Dados da empresa apontam que em 2014 ocorreram 1.180 ocorrências com vitimas nas duas marginais, sendo que 1.399 pessoas ficaram feridas e 73 morreram – 10 a mais do que em 2013. A medida faz parte de um compromisso assumido em 2009 pela cidade de São Paulo, de reduzir em 50% o número de mortes no trânsito entre 2011 e 2020.


Fonte: O Carreteiro

MERCEDES ABRE NOVO PDV EM SÃO BERNARDO

Medida é válida para a produção e áreas administrativas da fábrica.

A Mercedes-Benz abriu novo Plano de Demissão Voluntária (PDV) destinado tanto aos funcionários da produção como às áreas administrativas. O período para adesão vai até 14 de agosto. Segundo a fabricante, a medida foi adotada como forma tentar reduzir o pessoal excedente na unidade do ABC (cerca de 2 mil pessoas) por causa da retração de mercado.

O período para adesão vai até 14 de agosto. Como incentivo financeiro será oferecido meio salário nominal por ano de casa do colaborador, sendo o incentivo máximo limitado ao valor de R$ 65 mil. A venda nacional de caminhões Mercedes no primeiro semestre recuou 42,8% e a de ônibus, 14,2%.


Fonte: Automotive Business

GERENCIADORA DE RISCO REDUZ ROUBOS DE CARGAS DE COOPERATIVA

Após adoção do sistema, em 2013, empresa sofreu uma ocorrência, contra seis antes de ser atendida pelo serviço.

Em aproximadamente dois anos de parceria com a Cooperativa Central Gaúcha Ltda., a Raster, empresa de gerenciamento de risco para cargas, afirma ter reduzido para quase zero os roubos de cargas. Após a implantação do sistema, em 2013, aconteceu um roubo, contra seis ocorridos naquele ano, sem o gerenciamento.

O sócio-diretor comercial da Raster, Odivan Faccin, diz que desde a implantação do sistema de gerenciamento de risco, a cooperativa transportou mais de 1.800 cargas e destaca que um fator importante para o sistema é o comprometimento das partes envolvidas. “Esta produtividade e a implantação dos processos de gerenciamento de risco, desenvolvimento de novas regras e procedimento, contribuíram para a conquista deste resultado, o qual mostra a importância deste tipo de serviço”, acrescenta Faccin.

Leandro Lima, supervisor de logística da Cooperativa Central Gaúcha, cita que a parceria com a Raster trouxe benefícios claros. Ele lembra que a empresa de gerenciamento surgiu em um momento muito delicado, no qual a cooperativa enfrentava um alto número de roubo e havia necessidade de ações imediatas.

“Graça ao know-how trazido pela Raster, conseguimos rapidamente desenvolver ações, mudar e implantar procedimentos que contribuíram para o sucesso da operação. Este sucesso fica muito claro quando olhamos para os resultados obtidos”, conclui Lima.  A empresa de gerenciamento foi fundada em 2003 e possui atualmente 500 clientes, entre transportadores, embarcadores, corretores de seguros, cooperativas e operadores.


Fonte: O Carreteiro

TARIFA DE PEDÁGIO NA BR-040 COMEÇA A SER COBRADA A PARTIR DE 30/07

Hoje, nove das 11 praças foram abertas em caráter educativo

A ANTT ( Agência Nacional de Transportes Terrestres) autorizou a concessionária Via 040, responsável pela BR-040, no trecho entre Brasília/DF e Juiz de Fora/MG, a iniciar a cobrança do pedágio a partir de 30 de julho. A operação começara após 15 meses de investimentos em obras de modernização e recuperação da rodovia e da oferta de uma série de serviços aos usuários. Hoje (20/07), nove das 11 praças foram abertas em caráter educativo, com orientação aos motoristas e distribuição de material informativo.

A autorização foi concedida mediante a realização de diversas melhorias, como entrega aos usuários de mais de 56 quilômetros de pistas duplicadas na primeira etapa de obras; recuperação do pavimento e da sinalização em todo o trecho concedido; execução de serviços de manutenção e conservação na faixa de domínio e nos sistemas de drenagem.

Além dos trechos duplicados em Luziânia e Cristalina, em Goiás, e em João Pinheiro, Minas Gerais, a Via 040 teve cerca de 700 quilômetros de pavimento recuperados; mais de 200 pontes e viadutos revitalizados; mais de 11 mil placas de sinalização e 110,5 mil olhos de gato na rodovia instalados; 80 mil metros de defensas metálicas nas margens e canteiros centrais das pistas implantados, além de 2,5 mil metros de barreiras rígidas; 10 painéis de mensagens variáveis ativados. A concessionária tambémreforçou o sistema de fiscalização eletrônica com a instalação de 20 novos radares.  Os usuários contam, desde outubro de 2014, com uma série de serviços de atendimento.

A tarifa básica do pedágio será de R$ 4,60. A tabela abaixo traz as tarifas por categoria de veículo:



Fonte: O Carreteiro

quarta-feira, 15 de julho de 2015

VENDA DE IMPLEMENTOS AFUNDA; ANFIR BUSCA PALIATIVOS

Emplacamento de carretas cai quase 50% no primeiro semestre de 2015.

Após apurar queda de 40,3% nas vendas de implementos rodoviários no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período de 2014, com a soma de 45,9 mil unidades comercializadas entre veículos rebocados e carrocerias montadas sobre chassis, a associação dos fabricantes, a Anfir, estima que a atual retração deve se estender pelo resto do ano, que segundo calcula a entidade fecha com cerca de 90 mil produtos vendidos, o que representará forte declínio de 44% sobre os 12 meses anteriores. “O resultado reflete a situação de desaquecimento geral da economia e esperamos que sejam tomadas medidas para reanimar o mercado”, afirma Alcides Braga, presidente da Anfir. 

O resultado esperado para 2015 amplia significativamente a capacidade ociosa das 1.355 empresas fabricantes de implementos rodoviários no País, que segundo a Anfir têm potencial instalado para produzir mais de 200 mil unidades/ano e chegaram ao recorde de 190,8 mil em 2011. Com a retração, Braga calcula que o setor já demitiu mais de 20 mil pessoas, com redução de 30% na força de trabalho, que baixou de 71 mil empregos diretos para menos de 50 mil hoje.

Nesse cenário, o presidente da Anfir defende a implantação do Programa de Proteção ao Emprego (PPE) lançado pelo governo federal na semana passada, que permitirá a redução de jornada de trabalho e salários por até um ano. O dirigente entende que o setor deve ser incluído entre as empresas beneficiadas pelo PPE. “Trata-se de uma medida que poderá contribuir para a preservação de empregos e qualidade na indústria”, avalia. 

MEDIDAS

Diante do tombo do mercado, Braga revela que a Anfir negocia em várias frentes medidas que possam amenizar a recessão. “Precisamos agir, estamos buscando qualquer alento”, diz. Um dos pedidos é “não deixar sair de pauta a adoção de um programa de renovação de frota, que poderia trazer vendas também para o setor de implementos”. No entanto, segundo o dirigente, o BNDES alega falta de caixa para implantar o programa. 

Com outro pleito, Braga conta que na próxima semana estará novamente na sede do BNDES, no Rio de Janeiro, para mais uma vez pedir o aumento da parcela financiável da linha PSI, atualmente restrita a 70% do valor do bem para pequenas e médias empresas e 50% para as grandes. O pedido é para elevar o porcentual a 80%, com poucas esperanças de aprovação. 

Em outra modalidade de financiamento subsidiado, no próximo mês a Anfir deverá assinar convênio com o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) para a inclusão de implementos rodoviários na lista de bens financiáveis com juros de 2% ao ano pelo programa Mais Alimentos, destinado a pequenos agricultores com renda de até R$ 100 mil por ano. “É um mercado novo a ser aberto. Enviamos ao MDA uma lista de produtos que podem ser incluídos no programa.” 

Apesar de todos os pedidos de crédito subsidiado, Braga admite que as linhas oferecidas em anos recentes pelo BNDES com financiamento de 100% do bem com juros de apenas 3% a 4% ao ano causaram distorções no mercado de caminhões e implementos. “A coisa boa da situação atual é a volta das regras universais do mercado. Foi muito artificial e oportunista o crescimento de 2013, as condições eram tão atrativas que muitos frotistas compraram veículos novos mesmo sem conseguir vender os usados. Essa oportunidade foi corretamente aproveitada pelos empresários, mas tirou vendas dos anos seguintes. Agora chegou a hora de pagar a conta”, pondera. 

DESEMPENHO DOS SEGMENTOS

Em linha com a recessão do mercado de caminhões, que acumula declínio de 42% nas vendas do primeiro semestre de 2015, o desempenho isolado do segmento de implementos pesados foi ainda pior, registrando queda de 48,7%, com apenas 14,7 mil reboques e semirreboques emplacados no período. “É um retrocesso de 10 anos. Vamos emplacar este ano um dos menores volumes da história do setor, perto de 29 mil unidades, o mesmo de 2006”, aponta Braga. Das 15 linhas de veículos rebocados pesquisadas pela Anfir, 14 apresentaram retração e o tombo mais representativo foi o de graneleiros/carga seca, com recuo de quase 60%, pois é o produto mais vendido do setor, com 3,6 mil nos seis primeiros meses do ano. O único porcentual positivo (+14,7%) foi registrado no emplacamento de reboques para transporte de toras, com 731 unidades, mas a maioria foi negociada em apenas um grande contrato pontual por uma transportadora do Nordeste. 

No segmento leve a retração no primeiro semestre foi um pouco menor, de 35,4%, o que representa 31,2 mil carrocerias montadas sobre chassis de janeiro a junho de 2015. “Isso ocorre porque o segmento não é tão dependente (dos financiamentos com juros subsidiados) do BNDES, assim o recuo nesse caso está ligado somente à economia real”, avalia Braga. Ele aponta como exemplos as quedas de 41% e 64,5% nas vendas de betoneiras e basculantes, respectivamente: “Isso está diretamente ligado a paralisação de obras do PAC e recessão no setor de construção civil.”

As exportações também não ajudam. No primeiro semestre apenas 1,1 mil implementos foram embarcados para clientes de outros países, e apesar de baixo o volume representa queda de 31,9% em relação ao mesmo intervalo de 2014. “Nos últimos anos, com o aquecimento do mercado interno e perda de competitividade internacional de nossos produtos, acabamos abandonado esse foco, mas agora o cenário mudou e todas as empresas do setor estão convictas que exportar pode amenizar a situação”, diz Braga. 


Fonte: Automotive Business

terça-feira, 14 de julho de 2015

CHIP NOS CAMINHÕES BRASILEIROS VAI COMBATER O ROUBO DE CARGAS

Recadastramento obrigatório começa em setembro, e deve durar um ano e meio. Chip vai custar R$50 para o caminhoneiro.

A partir de setembro, a Agência Nacional de Transportes Terrestres, a ANTT, vai instalar um chip nos caminhões brasileiros para ajudar a combater o roubo de cargas. E os caminhoneiros vão ser recadastrados.

Mais de um milhão de caminhões nas estradas. Só no ano passado, foram 17,5 mil roubos de cargas, prejuízo de R$1 bilhão.

A solução pode estar num sistema de rastreamento, semelhante aos que já existem nos Estados Unidos e na Europa, que vai verificar a situação do caminhão e da carga, impostos federais e estaduais.

Um chip como o mostrado no vídeo será lido, e as informações, comparadas com um banco de dados toda vez que um caminhão passar por um ponto da ANTT. Aí, já estará sendo feita a fiscalização, sem que seja preciso parar o caminhão.

Os dados também serão repassados para a polícia. Assim, vai ser possível saber que o caminhão procurado está cruzando aquele trecho da rodovia. O chip será fixado no para-brisas. E vai substituir o adesivo atual, colado na carroceria.

“Não vai ter como o ladrão falsificar, que vai estar no interior, lá dentro. Não sei se vai aumentar o custo também”, perguntou Francisco Cirino da Silva, caminhoneiro.

O chip vai custar R$50 para o caminhoneiro, que vai ter que se recadastrar. O recadastramento obrigatório começa em setembro, e deve durar um ano e meio.

“É uma maior segurança para a gente contra roubos de caminhões, roubos de carga ou o que seja”, disse um caminhoneiro.

O ponto de fiscalização é parecido com os radares. Em cinco anos, serão instalados 53. A meta é cobrir 75% das estradas mais importantes ao custo de quase R$ 8 milhões.

“Caso haja um roubo ou um furto de um veículo de carga, o órgão de segurança competente para fazer a investigação poderá solicitar à ANTT a qualquer momento as informações do nosso banco de dados de passagem para verificar se há ali algum indício que possa ajudar na investigação”, disse Marcelo Vinaud Prado, superintendente de Serviços de Transporte Rodoviário de Cargas – ANTT.

O especialista Flávio Benatti acha que a medida é um passo importante no combate ao roubo de cargas no país.

“É um divisor de águas no setor.  Haverá um controle muito mais efetivo da frota nacional e à medida que tiver o primeiro alerta sobre uma irregularidade naquele transporte, não tenha a menor dúvida que será muito mais fácil para as autoridades poderem atuar”, disse Flávio Benatti, vice-presidente regional Associação de Transporte de Carga e Logística.


Fonte: G1

segunda-feira, 13 de julho de 2015

SÓ BANCO DO BRASIL CONFIRMA QUE IRÁ FAZER REFINANCIAMENTO

Itaú e Bradesco dizem que estão estudando medida.

Por enquanto, somente o Banco do Brasil confirmou à Revista Carga Pesada que irá operar o refinanciamento de caminhões,autorizado pela lei federal 13.126. Bradesco e Itaú disseram que ainda estão estudando a medida. Os bancos das montadoras ainda não responderam os e-mails enviados pela reportagem.  A adesão ao programa não é obrigatória. “Sendo operação indireta, a adesão ao refinanciamento é alternativa entre cliente e agente financeiro”, afirmou a assessoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

De acordo com a assessoria do Banco do Brasil, a partir desta sexta-feira (10), suas agências “estarão acolhendo as adesões que estão sujeitas a enquadramento às normativas  da circular 26/2015 do BNDES”.

A resposta do Bradesco foi a seguinte: “Como as Normas foram publicadas recentemente, ainda estão sendo analisadas pelas áreas técnica do Bradesco”. O Itaú respondeu que, “tendo em vista a recente publicação da norma”, está analisando os “ajustes operacionais e sistêmicos necessários para  implementar as novidades trazidas pela circular”.  A Carga Pesada insistiu, perguntando se depois dos ajustes o refinanciamento será ofertado. O banco respondeu que ainda não é possível fazer tal afirmação.

O diretor executivo da Associação dos Transportadores de Mato Grosso (ATC), Miguel Mendes, que integra o Fórum Permanente do Transporte Rodoviário de Carga e participou de reuniões no BNDES a respeito do assunto, diz que a entidade está orientando os transportadores a buscarem a via judicial caso os bancos não queiram realizar o refinanciamento.


Fonte: Carga Pesada

quinta-feira, 9 de julho de 2015

BR-040 TEM 58 QUILÔMETROS DUPLICADOS

Obras foram concluídas no trecho entre Luziânia (GO), Cristalina (GO) e João Pinheiro (MG).

Usuários da BR-040/DF/GO/MG já podem trafegar pelas novas pistas duplicadas no trecho entre Luziânia (GO), Cristalina (GO) e João Pinheiro (MG). Os segmentos duplicados totalizam 58,6 quilômetros. As obras contemplam separação física dos sentidos de tráfego, pistas mais largas, presença de acostamento, sinalização eficiente e asfalto de alta aderência. Os próximos trechos a serem duplicados seguirão o mesmo padrão do trecho finalizado.

A rodovia duplicada representa ganhos em segurança, fluidez e também econômicos. Essa configuração reduz o risco de colisões frontais, que elevam em até 25 vezes a possibilidade de óbito das vítimas. Além disso, pistas mais largas permitem a circulação de veículos com maior distância entre si, outro importante fator de segurança.

Também foi implantada pela Via 040, concessionária que administra o trecho, uma nova sinalização vertical e horizontal, com placas de indicação, advertência e regulamentação, além de faixas refletivas pintadas no pavimento, o que contribui para a direção noturna, assim como os olhos de gato instalados nos trechos. No trecho, o condutor pode observar painéis de mensagens variáveis.

Próximas obras – Até 2019, a rodovia, entre Brasília (DF) e Juiz de Fora (MG), será 100% duplicada. O trecho rodoviário terá asfalto de alto padrão; sinalização ampla e eficiente; áreas de escape; cruzamentos e retornos em desnível; acessos adequados; novas passarelas, entre outros. Além disso, serão feitas correções de traçado em pontos estratégicos.

Concessão – A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), criada em 2001, regula e fiscaliza a exploração de infraestrutura e prestação de serviços de transporte terrestre, inclusive contratos já celebrados antes da sua criação, resguardando os direitos das partes e o equilíbrio econômico-financeiro dos respectivos acordos.

Com 936,8 quilômetros de extensão, a BR-040/DF/GO/MG foi concedida para iniciativa privada com o objetivo de exploração da infraestrutura, em 22 de abril de 2014, pelo período de 30 anos. A licitação fez parte da 3ª etapa do programa de concessões rodoviárias.


Fonte: ANTT

TRANSPORTADOR AINDA PRECISA IR À JUSTIÇA PARA GARANTIR VALE-PEDÁGIO

Lei foi promulgada há mais de 14 anos.

Faz mais de 14 anos, mais precisamente no dia 23 de março de 2001, que o então presidente do Congresso Nacional, Jader Barbalho, promulgou a lei federal 10.209, originária da medida provisória 2.107, do presidente Fernando Henrique Cardoso. A lei, que criou o vale-pedágio, como muitas no Brasil, não pegou, ou pegou em parte. Até hoje, a maioria dos embarcadores não a respeitam.

Em seu artigo 8º, ela diz que o embarcador é obrigado a indenizar o transportador em duas vezes o valor do frete, caso não pague o vale-pedágio. “Se o valor do frete estiver somado no documento do frete com o valor do pedágio, não se caracteriza adiantamento de pedágio, o que dá direito ao transportador de também reivindicar as suas indenizações”, afirma Miguel Mendes, diretor executivo da Associação dos Transportadores de Mato Grosso (ATC).

A entidade começou uma campanha para conscientizar os transportadores da necessidade de exigirem seus direitos em relação ao vale-pedágio. “Da mesma forma como muitos embarcadores não cumprem a lei da estadia, também não cumprem a do vale-pedágio. Junto com outras entidades, nós estamos fazendo uma campanha para alertar o transportador de que ele tem muitos deveres, mas também tem direitos.”. De acordo com Mendes, o transportador pode pleitear seu direito na Justiça referente aos serviços prestados nos últimos 12 meses.

O assessor jurídico da entidade, Clóvis Henrique Florêncio de Lima, está com cinco ações preparadas para ajuizar. Ele conta que muitas empresas, ao negociar com o transportador, já descontam o valor do pedágio no valor do frete. “Tem cliente que consegue comprovar esse fato, trazendo e-mails trocados com o embarcador em que essa negociação fica explícita”, afirma.

O Sindicato dos Caminhoneiros Autônomos (Sindicam), de São Paulo, move dezenas de ações de indenização para seus associados que não receberam o vale-pedágio. Uma delas chegou ao valor de R$ 700 mil, conforme conta Norival Almeida da Silva, presidente da entidade. “Eram várias ações contra o mesmo embarcador. Quando ele perdeu uma, saiu negociando com os outros caminhoneiros, que, infelizmente, aceitaram valores bem menores. Só um ou outro manteve o processo”, afirma.

De acordo com Norival, o vale-pedágio será um dos assuntos discutidos no Fórum Permanente do Transporte de Carga Líquida, que foi instalado na quarta-feira (1) em Brasília.


Fonte: Carga Pesada

SENADORES APROVAM ISENÇÃO DE PIS/COFINS PARA O DIESEL

Projeto segue para análise da presidente da República; tendência é de veto.

Os senadores aprovaram na terça-feira (30) o projeto de lei de conversão (PLV) 7/2015, oriundo da Medida Provisória (MP) 670/2015, que corrige os valores mensais da tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física. Junto com a tabela, foi aprovada a emenda que isenta de PIS/Cofins o óleo diesel. A medida já havia sido aprovada na Câmara na semana passada. E agora vai para sanção ou veto da presidente Dilma Rousseff.

O autor da emenda, deputado Nilson Leitão (PSDB/MT), escreveu em sua fanpage no Facebook que a medida representaria uma economia de R$ 0,20 por litro de diesel e que “o mínimo que se espera é que ela (Dilma) não vete a emenda”.

Cálculos do governo federal dão conta de que a isenção representaria uma renúncia de R$ 13,8 bilhões por ano. Em tempos de queda de arrecadação e do ajuste fiscal do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, a tendência é de que a presidente vete a emenda.

A Carga Pesada questionou a Secretaria das Relações Institucionais da Presidência da República, órgão responsável pelas articulações com o Congresso, sobre qual deve ser a decisão do governo, mas ainda não obteve resposta.


Fonte: Carga Pesada

segunda-feira, 6 de julho de 2015

NOVO PNEU MICHELIN PROMETE BRECAR NO MOLHADO 7 METROS ANTES DOS OUTROS

O segredo é a tecnologia COMPACTREAD: uma combinação de mais borracha e um reforço nos sulcos.

Testes realizados na Alemanha por dois institutos independentes garantem que o Agilis, novo pneu da Michelin para comerciais leves, está completamente parado quando seus três concorrentes ainda estão a 40km/h por 7 metros, em média, em asfalto molhado. No momento do acionamento do freio, em todas as variáveis (como troca de pilotos e troca de pneus entre os quatro veículos) e sequências de testes, a velocidade de todos era 80km/h.

Os testes foram realizados com pneus dos concorrentes comprados no mercado brasileiro, na dimensão 195/75 R16C, pelas empresas alemãs TÜV SÜD AG e DEKRA e a aferição das distâncias percorridas após o acionamento dos freios foi feita por meio de um sistema envolvendo um satélite em órbita espacial.

O gerente de marketing para Pneus de Passeio e Caminhonete da Michelin América do Sul, Anoildo Mattos, explicou que o fabricante seguiu o resultado de exaustivas pesquisas com consumidores de pneus, que identificaram seus quatro “desejos”: segurança, robustez, durabilidade e economia de combustível.

Mattos diz que a primeira questão foi atendida por essa maior capacidade de frenagem. O segredo é a tecnologia COMPACTREAD: uma combinação de mais borracha e um reforço nos sulcos entre os blocos da banda de rodagem, minimizando possíveis deformações, aumentando a área de contato com o solo e maximizando a aderência.

Essa mesma tecnologia também é, em parte, responsável por uma maior robustez do pneu, atendendo à segunda necessidade do consumidor. Os testes do instituto DEKRA afirmam que o novo pneu da Michelin tem durabilidade 40% superior aos pneus de seus concorrentes. O Agilis é composto por uma mistura de borracha oriunda dos pneus de caminhão, com oito escudos laterais para reforço e proteção.

A versão do pneu fabricada no Brasil, na planta de Itatiaia (RJ), é ainda mais reforçada e resistente a perfurações que o Agilis europeu: na Europa a malha é composta por quatro cabos metálicos entrelaçados, enquanto no Brasil são nove. Além disso, a banda de rodagem também é composta por sílica. Essa tecnologia chamada de MAXSHIELD torna o pneu mais robusto e durável sem aumentar o peso e sacrificar a economia de combustível. Graças à menor resistência a rodagem, o novo pneu da Michelin reduz em mais de 2% o gasto de combustível de uma frota, se acordo com os testes do TÜV SÜD AG.

O novo pneu também foi testado por grupos de transporte terrestre da Colômbia e do Brasil. Em uma simulação, de acordo com Mattos, uma frota de 10 veículos, equipados com o novo pneu, em um ano de operação de 4 mil km por mês cada, pode economizar mais de 1.000 litros de combustível, o que equivaleria, hoje, a uma economia em torno de R$ 5 mil.

O Agilis chega ao mercado em duas dimensões: aro 15” (Citroën Jumper, Fiat Ducato, Hyundai HR, Jinbei Topic, Kia K2500/2700, Mercedes-Benz Sprinter e Peugeot Boxer) e aro 16” (Fiat Ducato, Ford Transit, Iveco Daily, Renault Master e Mercedes-Benz Sprinter) por um preço sugerido de venda de R$ 499,00 (entre 5% e 10% mais caro que os concorrentes).

Os pneus são considerados um dos maiores custos dos frotistas, perdendo apenas para o combustível e o seguro. O novo Michelin Agilis foi desenvolvido para quem tem o veículo como ferramenta de trabalho, roda o dia todo nas ruas – cada vez mais restritas a caminhões – e não pode arriscar o bem-estar dos passageiros – como vans de transporte de escolares –, a integridade da carga ou ficar fora de circulação”, diz Anoildo Mattos. Ele aposta em um crescimento de vendas de 5% para os próximos 5 anos, sendo que o mercado brasileiro responde por 60% da área geográfica.


Fonte: Carga Pesada